Distanciamento

Afastem-se de toda forma de mal (1Ts 5.22). 

Uma das advertências mais ouvidas na mídia durante a pandemia do coronavírus foi: “Evite aglomerações”. Por conta da doença, os estádios de futebol, p. ex., não receberam público. Estar no meio de pessoas, presumivelmente contagiadas, seria correr um sério risco de contrair o temido vírus, que já matou centenas de milhares de pessoas em todo mundo. 

Esse distanciamento social é um transtorno. Não se pode trabalhar na empresa, estar com os amigos numa festa, ver outros cristãos na igreja ou ir a num evento social sem se expor à doença. Mas manter distância de uma situação de perigo pode significar a nossa sobrevivência, não só de um vírus que atinge nosso corpo, mas também de outros males. O maior destes é muito mais feroz e letal que o coronavírus responsável pela covid-19. Ele contaminou toda a raça humana e leva à morte certa. Trata-se do pecado, a rebeldia contra Deus que atinge todo nosso ser. Ele se apresenta de forma sutil, sedutora e aparentemente inofensiva, mas, no final, é mortal. 

Ele faz parte da nossa natureza antes mesmo de nascermos. Mata-nos espiritualmente, ao nos afastar do Criador, e assim nos priva da vida de paz, alegria e esperança genuínas que Deus tem a oferecer. E, pior ainda, não nos isenta de responsabilidade por nossos atos; antes, torna-nos culpados e condenáveis diante do Deus santo e justo. Jesus Cristo é o único que pode nos salvar da morte que o pecado impõe a todos. Se você ainda não foi absolvido desta sentença de morte, confiando em Jesus como o seu Salvador, ainda há tempo de suplicar pela sua misericórdia. 

Ao que já crê e segue a Cristo, cabe manter um prudente distanciamento do pecado, para não viver escravizado por ele e sofrer suas más consequências. Como? Obedecendo à Palavra de Deus (Sl 119.9-11). 

Sérgio Vilmar Markus, Panambi/RS

Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br/ 

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