“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e
o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12:20)
Eu não sou dos que mais valorizam o nome em si, por ter sido
criado numa cultura onde o significado era ignorado. Mas devo
admitir uma coisa: a forma como somos chamados reflete um
conceito a nosso respeito. Alguns me chamam de “Pilha
Duracell” porque durmo pouco, por exemplo. Deus tem me
chamado de “filho”. Minha esposa me chama de “amorzinho”.
Outros me chamam de “mano”.
Deus chamou o personagem da parábola de “louco”, que
geralmente significa alguém sem juízo ou sem um bom uso da
razão, ainda que a parábola inicia dizendo que ele era um
fazendeiro e seus campos produziram em abundância. Conceitos
diferentes, com certeza, pois um homem próspero e bem
sucedido ser louco é no mínimo curioso. Mas Deus se referia a
seu bom senso para com a vida. Não é o sucesso aparente que
conta para Deus.
Note meu querido, às vezes, vemos pessoas em posições de
destaque e nos parece óbvio que Deus esteja com elas pelo que
têm, pelo que fazem ou pelo que demonstram, mas isso pode não
ser verdade. Não estou aqui para julgar ninguém, mas para
levantar uma questão: será que nós estamos nos lembrando
disso? Ou será que insistimos em viver nesse mundo como se
fôssemos ficar aqui para sempre? Claro que é bom deixar herança,
mas isso não pode ser o foco da nossa vida. Mais importante do
que isso é não ser chamado por Deus de insensato, ou louco.
Minha expectativa é de despertar o coração de alguns para o fato de
que é preciso investir em si mesmo o necessário para viver de modo
digno do Reino de Deus ainda neste mundo. No versículo seguinte
Jesus diz que esse homem era rico para si e pobre para Deus.
Temos de encontrar um equilíbrio, mas se for para ser
desequilibrado que seja ao contrário, mais rico com Deus.
Te convido a enriquecer-se diante de Deus em oração, meditando
na Palavra, se santificando, abstendo-se do pecado intencional,
testemunhando de sua fé, servindo ao Reino, ou seja, ficando acima
da média.
“Pai, de tudo que quero ter e valorizar, que seja o meu conceito
contigo enriquecido por cada uma delas. Não me permite confundir
as coisas e só ver a riqueza dos olhos exteriores.”
Mário Fernandez do site: http://www.ichtus.com.br.