1 de agosto de 2013

Guardando O Que Doamos

“Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para
sempre, e o seu poder se exaltará em glória” (Salmos 112:9).

Conta-se uma história sobre Sadie Sieker, que serviu por
muitos anos cuidando de filhos de missionários nas
Filipinas. Sadie amava livros. Alguns ela emprestou, mas, a
maior parte ela guardou em um baú embaixo de sua cama. Certa
vez, na calada da noite, Sadie ouviu um fraco som que
parecia o de algo sendo roído. Depois de procurar por todo o
quarto, ela descobriu que o ruído vinha de seu baú. Quando
ela o abriu, encontrou apenas papel rasgado e pó. Todos os
livros que havia guardado foram destruídos por cupins.

Temos aprendido a servir ao Senhor através da generosidade?
Temos oferecido aos que pouco ou nada têm, aquilo que Deus
tem nos dado com abundância? Temos mostrado Cristo através
de atitudes de amor? Ou as nossas ações apenas provam que
somos egoístas, avarentos e indiferentes aos que estão ao
nosso redor?

O apóstolo Paulo nos disse: “julgai todas as coisas, retende
o que é bom” (1 Tessalonicenses 5:21). Podemos aplicar esse
versículo nas palavras da entrevista do Papa Francisco:
“Acho absurdo um sacerdote andar de carro de luxo enquanto
muitos vivem em extrema pobreza. Acho também absurdo o
grande desperdício de comida quando muitos povos não têm
nada para comer”. E esta tem sido uma grande verdade no
mundo de hoje. A maior parte de nossas igrejas está
preocupada apenas em ganhar dinheiro… muito dinheiro… e
continua indiferente às necessidades de tantos que estão bem
próximos a ela.

O que adianta eu acumular tesouros que não poderão ser
levados conosco para o Céu de glória? Para que acumular
saldos imensos nos bancos que eu não conseguirei gastar até
o final de minha vida? De que adianta eu ter tudo e não ter
amor? De que servirá eu ter ganho tudo neste mundo e ouvir o
Senhor me dizer: “Não vos conheço”?

O que nós doamos, nós mantemos. O que nós acumulamos, nós
perdemos. Doe o seu amor, a sua fé, a sua esperança, e seu
baú espiritual estará cheio ao encontrar-se com Deus!
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

O Anel Verdadeiro

“… fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31).

Conta-se uma velha história sobre um rei que tinha um lindo anel e três filhos. Cada um dos filhos queria o anel do pai. Quando o rei morreu, deixou três anéis iguais e uma carta que dizia: “Meus filhos queridos. Um desses anéis é o verdadeiro e os outros dois são falsos. A maneira de saber quem está usando o anel verdadeiro é que será amável e generoso para com todas as pessoas”. Cada um dos três filhos passou o resto de suas vidas fazendo o bem, para provar que era o que tinha o anel real.
O mesmo acontece com a religião. O caminho para mostrar que sua religião é verdadeira não depende de brados fervorosos sobre ela e sim de vivê-la completamente.

A vida espiritual é vivida com humildade e naturalidade. Quando é essa a nossa forma de viver, não precisamos proclamar, nem insistir, nem colocar notas nos jornais. A nossa maneira de viver fala por nós e todos sentem e percebem que somos filhos de Deus e que as nossas atitudes glorificam o Seu nome.

De que adianta eu dizer que devemos ter fé, que não devemos abandonar a esperança diante de um a dificuldade qualquer, que Cristo enche nossas vidas de alegria, que confiamos em Sua proteção, se o que sou mostra o contrário? Quando Cristo está presente em nossas vidas, o brilho que todos veem em nós é o maior sermão que poderíamos pregar.

Os filhos do rei mudaram a maneira de viver para que todos soubessem que o “seu anel” era o verdadeiro. Nós, filhos do Pai celeste, queremos usar o anel verdadeiro, não aquele que nos torne melhores que os demais, mas o que nos ensine a fazer tudo para a glória de Seu nome.

Se nossas atitudes glorificam o nome do Senhor, somos verdadeiros e o “nosso anel” também.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.