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Ex. “Eu sou o Tiago, quero me cadastrar”.
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"Digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas"
(Colossenses 2.4)
Algumas pessoas, por excesso de credulidade ou quem sabe se até
por ingenuidade, se deixam enganar facilmente. E, a essa altura,
nunca faltam aqueles que sabem tirar proveito da situação e que com
argumentos falsos, porém convincentes, procuram convencer os
menos favorecidos ou os menos prevenidos. Talvez por essa razão é
que encontramos tanta gente desiludida e indiferente. É que um dia
foram ludibriadas por alguém...
O pobre menino morava numa pequena chácara com a mãe e os
irmãos menores. A vida lhes parecia cada vez mais difícil e penosa.
Era indispensável que todos desempenhassem alguma tarefa para
conseguir algo que ajudasse na sobrevivência da família. Por essa
razão é que nos fins de semana o garoto se encaminhava para a
cidade próxima, levando uma cesta cheia de bonés confeccionados
em tecido grosso, que a mãe cosia para serem negociados com os
garotos que Jogavam bola, homens que trabalhavam ao sol ou que
se dedicavam à pesca e até com as meninas que costumavam patinar
no pavimento das ruas...
No percurso que ia da chácara à cidade, havia uma pequena reserva
de mato cheia de árvores e vegetações onde ainda se encontravam
pequenos animais. O garoto gostava de fazer uma parada por ali, a
fim de catar pitangas, gravatás e outros frutos silvestres encontrados
na pequena mata.
Certo dia, enquanto comia distraído alguns desses frutos, à sombra de
uma frondosa e espessa árvore, um macaquinho sorrateiramente lhe
tirou da cabeça o seu boné. Depois de lutar por todos os meios na
tentativa de reaver o boné, sem nada conseguir, o garoto teve uma
brilhante ideia: enganaria o animal. Abriu então a cesta e de lá retirou
um dos bonés que levava para vender e o colocou em sua cabeça.
Voltando depois para perto do símio, que o olhava atentamente,
insistiu um pouco mais com o animalzinho, para ver se lhe devolvia o
boné. Nada conseguindo, o menino pôs a sua ideia em ação... Fez-se
de desinteressado e, para mostrar que o boné não era nada importante,
arrancou-o da cabeça, atirando-o para bem longe, gesticulando como a
dizer: "não estou interessado... não vale nada..."
Presenciando o macaco a cena com muita atenção, imediatamente
imitou o gesto do garoto, arrancando também da sua própria cabeça o
boné que tirara do menino, atirando-o para longe. Nisto o menino
correu e, apanhando os dois bonés, seguiu o seu caminho muito feliz,
com o excelente resultado obtido na sua artimanha...
Há certamente, ao nosso redor em casa, no trabalho, na escola, na
igreja, na vizinhança e em tantos outros lugares, muita coisa boa que
bem merece ser imitada. Porém necessário se faz que tenhamos muito
cuidado para que o inimigo não nos engane, levando-nos a imitações
que aparentemente se mostram inocentes, mas que no fim só nos
conduzem a desenganos, amarguras e sofrimentos, por vezes até
irreversíveis.
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/
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