“Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar
santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não
entrega a sua alma à vaidade…” (Salmos 24″:3, 4).
Duas senhoras, em Xangai, estavam conversando sobre Hudson
Taylor, desejando saber se, alguma vez, ele se sentiu tentado a
ser orgulhoso. Uma das senhoras se dirigiu à esposa de Hudson
Taylor e lhe fez a pergunta. A esposa do missionário disse que
não sabia responder a tal pergunta. Mas, depois da conversa, ela
foi até o marido e lhe falou sobre o assunto. Ele se mostrou
surpreso e perguntou: “Orgulhoso, de que?” A esposa
respondeu: “Pelas coisas que você fez”. Imediatamente, então,
ela recebeu a bela resposta: “Que eu saiba, nunca fiz nada”.
Taylor estava certo. Ele nunca fez qualquer coisa. Deus fez tudo
nele e através dele.
Que grande privilégio é saber que Deus faz grandes e
maravilhosas coisas, tanto em nossas vidas como através
delas. Quando isso acontece, nós somos muito abençoados e
as pessoas que estão junto a nós também o são.
Quando deixamos Deus trabalhar em nossas vidas, andamos
no caminho certo, fazemos o que é correto e somos muito mais
felizes. A nossa vida transmite fé, o nosso rosto mostra um
sorriso inigualável, nossas atitudes são dignas de serem
imitadas, os ambientes são iluminados e o nome de Jesus é
sempre glorificado e engrandecido.
De que devemos nos orgulhar? Não de nós mesmos, nem do
que fazemos, nem dos resultados de nosso trabalho. Nós nos
orgulhamos pelo fato de termos sido escolhidos, de estarmos
sendo usados por Deus, de ser um canal de regozijo para
todos. Nada somos e, ao mesmo tempo, somos tudo. Somos
filhos de Deus e herdeiros do Céu de glória. Essa é a grande
razão de nosso contentamento.
A vaidade é o caminho mais rápido para o fracasso. A
humildade nos leva muito mais longe… Afinal, ter orgulho
de que?
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.