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"Disse-me o Senhor: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu
amigo, e adultera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora
eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de passas"
(Oséias 3:1).
O coração de Deus está cheio de ilimitado amor. Oséias descobriu
essa verdade mediante uma experiência pessoal penosa em seu
casamento. Sua dor de coração o colocou em contato com as coisas
que quebram o coração de Deus. Gomer, a mulher de Oséias,
tornou-se-lhe infiel do modo mais desprezível possível. Ela não apenas
se fez prostituta, como também participou da fornicação sacramental
das orgias do culto a Baal e a Astarote.
Contudo, por meio dessa experiência, Oséias pôde sentir o coração de
Deus pulsando por seu povo que havia sido infiel ao introduzir outros
deuses no culto do Senhor. O profeta viu, no que Gomer lhe fez, o que
o povo havia feito ao Senhor. Oséias não conseguia desistir dela,
mesmo quando ela desceu a escravidão sensual como participante
das orgias da fertilidade do culto a Baal.
Então Oséias descobriu algo muito maior do que a sua dor: a graça
divina. Do mesmo modo que Deus amou seu povo rebelde, a despeito
do pecado e rebeldia deles, assim também Oséias deve amar a Gomer.
Ele deve tirá-la da escravidão e restaurá-la à posição de esposa. Ele
deve amá-la como se ela jamais houvesse pecado. O amor de Oséias
não permitia que ele a deixasse. Ele a redimiu da escravidão a Baal
por quinze peças de prata e um omer e meio de cevada. O preço,
porém, nada era em comparação com o custo do perdão e da
restituição em seu íntimo.
Nessa triste história da vida, encontramo-nos frente a frente com o
amor de Deus. Com o tempo, muito depois da descoberta de Oséias,
Deus pagaria o preço da redenção do seu povo. O lugar foi o Calvário.
O preço foi seu próprio Filho. E agora, apesar de tudo o que fizermos
ou dissermos, Ele nos oferece o seu amor.
"O amor de Deus não tem limites, sua graça não tem medida, seu
poder não tem fronteiras conhecidas do homem. E das suas riquezas
infinitas em Jesus Ele dá, e dá e dá novamente." (Annie Johnson Flint)
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/
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