“Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que
tenho é seu.’” (Lucas 15:31)
Uma das maiores fontes de trauma na infância é ser tratado de
forma discriminada por seus pais ou familiares. Muitas vezes
pensamos no que é mal tratado, mas o excessivamente bajulado
também fica traumatizado. Tratar as crianças com igualdade,
se bem entendido e praticado, vai abençoar e proteger seu
crescimento.
Eu era obeso na infância, então eu conheço de perto o que hoje
se chama “bulling”. Meus pais nunca me trataram diferentemente
de meus irmãos, e isso amenizou muito do que vivi na sociedade,
principalmente na escola. Mas nas famílias em que um é tratado
com distinção, a infância fica prejudicada.
O pai de Lucas 15 refere-se ao seu filho mais velho dizendo que
ele sempre estava com ele, o que me parece claro ser sinônimo
de “desde a infância”. Se o filho mais moço tinha menos juízo
ou era menos grato pelo que seu pai lhe deu, não foi por ser
tratado de forma diferente. Ele levou sua parte na herança, mas
ao mais velho o pai disse que tudo que tinha era dele. Não
havia diferença, não havia distinção. Funcionou um pouco
melhor para um do que para o outro? Talvez, mas as pessoas
são livres em suas decisões, a despeito das consequências.
Precisamos abençoar nossos filhos indistintamente, e ouso
dizer, sejam eles biológicos ou não. Temos que igualmente
abençoar, ensinar, discipular, orar com eles, orar por eles,
interceder, ofertar, alimentar, acariciar, motivar, defender,
orientar… Tudo que fizermos precisa ser equilibrado.
Ainda que seja impossível torná-los seres humanos idênticos,
quando falamos de igualdade falamos de equilíbrio. Um pode
vir a ser advogado e outro médico, mas tiveram as mesmas
condições. Um pode se tornar prefeito e outro não avançar
além de um cargo de auxiliar, mas tiveram as mesmas
condições. Para proteger a infância, precisamos investir e
nos esforçar para oferecer no mínimo, o equivalente – para
não falar diretamente em igualdade, que seria o ideal.
“Senhor, preciso ser justo e equilibrado no tratar com as
crianças. Me orienta e me ajuda a agir de maneira adequada,
sem favoritismos entre meus filhos, netos, discípulos…”
Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.
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