"(...) E ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém
conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o
quiser revelar" (Mateus 11.27). "Quem me viu a mim, viu o Pai"
(João 14.9).
Nesses tempos tão marcados pela violência indiscriminada, muitos
pais, filhos, parentes e amigos têm se encaminhado aos prontos-
socorros, hospitais e IML, na ânsia de ali encontrar e identificar
uma pessoa querida. E pode ser incrível, mas o fato é que a maioria
tem conseguido identificá-las, por mais desfiguradas que estejam.
É que herdamos determinados traços que ajudam no reconhecimento.
Também acontece o mesmo no aspecto espiritual. Quando nos
tornamos filhos de Deus, somos transformados e essa metamorfose
muda o rumo dos nossos interesses, dos nossos alvos e dos nossos
caminhos. É aquela meia-volta que nos faz idênticos àquele que se
tornou o Senhor das nossas vidas, proporcionando-nos o
desenvolvimento capaz de nos fazer atingir aquela estatura do varão
perfeito. Seremos reconhecidos pelo Pai em qualquer circunstância e
o reconheceremos porque o novo nascimento nos lega marcas
indeléveis, que jamais serão confundidas.
Certo dia, um pequeno pelotão dos soldados atingidos por aquelas
inevitáveis sequelas deixadas pela guerra, entre elas a amnésia, viajava
pelo interior da França com destino a um hospital militar, onde seriam
submetidos a várias formas de tratamento, através do qual tivessem
condições de se reintegrar na sociedade. Houve uma parada, onde o
grupo teria de forçosamente fazer uma baldeação. Um dos soldados
passou a ser atentamente observado pelo acompanhante do pelotão,
em face às suas estranhas atitudes nessa parada. Passou a agir de
modo diferente durante as horas de espera. Seu comportamento era o
de uma pessoa que revelava conhecer as ruas, praças e casas daquela
cidade. Andavam todos.
De repente esse soldado parou, olhando as residências de certa rua,
como se elas lhe fossem familiares. Por fim, postou-se diante de uma
casa. Esperou um pouco, pensou, retrocedeu até que num ímpeto
avançou, indo bater fortemente à porta. Ficou aguardando por um
pouco mais de tempo e, então, um senhor de meia-idade veio abri-la e
ao defrontar com o soldado, o reconheceu. Esboçando um sorriso
revestido de felicidade, abraçou-o carinhosamente, dizendo com voz
embargada e os olhos rasos d'água:
--Meu filho, até que enfim você retornou para nós. O seu lugar
permanece guardado nesta casa que é sua e é nossa!
O jovem soldado, emocionado, trêmulo, porém consciente de tudo o
que lhe estava acontecendo, respondeu em tom inteiramente normal:
--Papai, graças a Deus eu o encontrei. Agora sim, sei quem sou eu.
Identificando o pai e sendo por ele identificado, nosso lugar, nossa
morada --providenciada e preservada por Cristo --nos será entregue
para que vivamos lado a lado com aquele que nos transformou em
filhos de Deus, por séculos e séculos sem fim.
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/
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