Você
não devia ter misericórdia do seu companheiro, do mesmo modo como eu tive de
você? (Mt 18.33, NBV-P).
Leitura
Bíblica: Mateus 18.23-33.
“Naquela
mesa ‘tá faltando ele e a saudade dele ‘tá doendo em mim”, diz a velha (e
linda) canção.* Alguém disse que o tempo das festas de final de ano oferece um
misto de sentimentos: tudo bonito, iluminado, certo grau de generosidade, mas é
também tempo de tristeza pelas dolorosas ausências na mesa.
Sim,
saudades dos que partiram; mas queria falar sobre outras ausências: as do que
estão afastados da mesa do coração por conta de desentendimentos e mágoas –
perdões não concedidos.
Estamos
chegando perto do Natal, data que tem tudo a ver com perdão, já que celebra o
dia quando o Deus Eterno se fez homem e realizou a obra da cruz, por meio da
qual a Trindade concede perdão e reconciliação.
Na
leitura de hoje Jesus conta uma parábola a respeito de alguém que recebe perdão
de uma dívida impossível de pagar, mas se recusa a perdoar uma muito menor – e
é repreendido com a frase do verso em destaque.
Minha
dívida para com Deus era muito além da minha capacidade, mas, conforme Isaías
53.6, o SENHOR fez cair a maldade de todos nós sobre ele. Remido pelo sangue do
Cordeiro, como eu poderia me recusar a perdoar alguém cuja dívida para comigo
não tem termos de comparação com aquela pela qual fui perdoado?
Não
existe convívio mais estreito que o da família e, quanto mais próximo o
convívio, maior o risco de ofender e ser ofendido; consequentemente, maior a
necessidade de perdoar e ser perdoado – continuamente! A família é o lugar
privilegiado do perdão mútuo.
Tenho
o dever de perdoar! Mas – boa notícia! – o Espírito Santo de Deus pode me
capacitar a conceder perdão.
Que
sabe este tempo de Natal pode ser a ocasião oportuna para permitirmos que o
amor de Cristo nos constranja a amar e perdoar – mesmo que a pessoa nem ao
menos desconfie que precisa de perdão?
Que
seja tempo propício a reconciliações que permitam que aquele lugar à mesa do
seu coração volte a ser ocupado por alguém em quem você já pensou enquanto lia.
Peça
ajuda do Espírito de Deus e mãos à obra!
O
Natal comemora a iniciativa divina de vir a este mundo para pagar o preço do
nosso perdão. Que o amor do Pai nos constranja a imitá-lo: perdoar e trazer de
volta à mesa do coração os que afastamos da comunhão.
Miguel
Herrera Júnior, Bragança Paulista/SP. Extraído
do site https://presentediario.transmundial.org.br
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