As
nossas mãos não derramaram este sangue, nem os nossos olhos viram quem fez isso
(Dt 21.7).
Leitura
Bíblica: Mateus 27.11-26.
A
leitura bíblica de hoje mostra uma das cenas mais “absurdas” que há na Bíblia.
O culpado lava as mãos para dizer que era inocente da opção do povo por um
bandido. Não sei se esse costume era difundido naquela época, mas sei que
Deuteronômio 21.1-9 descreve um ritual semelhante, mas que se referia ao real
sentido de inocência dos envolvidos. Os líderes do povo, não conhecendo o
culpado por um homicídio, utilizavam esse gesto para dizer: “Somos inocentes,
não sabemos quem fez isso”. Mas era esse o caso de Pilatos? Como podia
considerar-se inocente? Ele, que condenou Jesus sabendo que o acusavam por
inveja (v. 18)? Ele, que foi avisado pela esposa que Jesus era justo (v.19)?
Que mandou açoitar Jesus sabendo que este só fazia o bem (v. 26)? Que soltou um
assassino e entregou um justo à morte (vs. 15-21)? Que preferiu a amizade de
Cesar à amizade do Filho de Deus (Jo 19.12)? Era inocente se condenava o justo
mesmo tendo poder para livrá-lo (Jo 19.10)? Não!
Isso
tem a ver conosco? Tem, pois mostra a insensatez de tentar se passar por
inocente sendo culpado. Nem um banho com o melhor dos sabões poderia lavar
Pilatos. Nós, da mesma forma, quando deixamos de fazer o que é correto e
consideramos que está tudo bem, também nos tornamos como ele. Estamos lavando
as mãos, mas isso não faz diferença em relação à realidade de nossos atos.
Pilatos não foi inocente, e podemos dizer: “Ai de Pilatos”! Mas também se pode
dizer: ai de quem sabe o que deve fazer, não faz, e procura se passar por
inocente; ai de quem negligencia a Palavra de Deus para se dar bem com todos;
ai de quem aceita o que a sociedade impõe, dizendo que é assim mesmo; ai de
quem comete ou aceita injustiças, tendo poder para fazer a justiça; ai de quem
lava as mãos, mas desconsidera que necessita ser lavado e purificado pelo
sangue do Filho de Deus.
Em
vez de lavar a mãos, é necessário praticar a justiça!
Antonio
Renato Gusso, Curitiba/PR. Extraído
do site https://presentediario.transmundial.org.br
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