13 de novembro de 2023

Inocente?

As nossas mãos não derramaram este sangue, nem os nossos olhos viram quem fez isso (Dt 21.7).

Leitura Bíblica: Mateus 27.11-26. 

A leitura bíblica de hoje mostra uma das cenas mais “absurdas” que há na Bíblia. O culpado lava as mãos para dizer que era inocente da opção do povo por um bandido. Não sei se esse costume era difundido naquela época, mas sei que Deuteronômio 21.1-9 descreve um ritual semelhante, mas que se referia ao real sentido de inocência dos envolvidos. Os líderes do povo, não conhecendo o culpado por um homicídio, utilizavam esse gesto para dizer: “Somos inocentes, não sabemos quem fez isso”. Mas era esse o caso de Pilatos? Como podia considerar-se inocente? Ele, que condenou Jesus sabendo que o acusavam por inveja (v. 18)? Ele, que foi avisado pela esposa que Jesus era justo (v.19)? Que mandou açoitar Jesus sabendo que este só fazia o bem (v. 26)? Que soltou um assassino e entregou um justo à morte (vs. 15-21)? Que preferiu a amizade de Cesar à amizade do Filho de Deus (Jo 19.12)? Era inocente se condenava o justo mesmo tendo poder para livrá-lo (Jo 19.10)? Não! 

Isso tem a ver conosco? Tem, pois mostra a insensatez de tentar se passar por inocente sendo culpado. Nem um banho com o melhor dos sabões poderia lavar Pilatos. Nós, da mesma forma, quando deixamos de fazer o que é correto e consideramos que está tudo bem, também nos tornamos como ele. Estamos lavando as mãos, mas isso não faz diferença em relação à realidade de nossos atos. Pilatos não foi inocente, e podemos dizer: “Ai de Pilatos”! Mas também se pode dizer: ai de quem sabe o que deve fazer, não faz, e procura se passar por inocente; ai de quem negligencia a Palavra de Deus para se dar bem com todos; ai de quem aceita o que a sociedade impõe, dizendo que é assim mesmo; ai de quem comete ou aceita injustiças, tendo poder para fazer a justiça; ai de quem lava as mãos, mas desconsidera que necessita ser lavado e purificado pelo sangue do Filho de Deus. 

Em vez de lavar a mãos, é necessário praticar a justiça! 

Antonio Renato Gusso, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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