30 de julho de 2020

Venenos

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"Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando
resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderá 
como a cobra, e como o basilisco picará" (Provérbios 23.31,32).

Existem venenos que apresentam uma aparência enganosa e, assim, 
com seu aspecto aparentemente agradável atraem para si numerosas 
vítimas. Temos, por exemplo, o caso de uma planta chamada alojetón, 
que é encontrada nos pequenos desertos. Essa estranha planta, além 
de ser extremamente atraente à vista, ainda permite que dela se extraia 
grande porção de água. Os rebanhos em geral gostam muito do sabor
dessa planta mas nenhum animal conseguiu ainda sorvê-la, sem que 
isto ocasionasse a morte imediata.

Para ilustrar esta situação, vamos contar o que aconteceu há alguns 
anos com um fazendeiro norte-americano, cujo nome era João Ward. 
Era ele dono de uma grande estância, onde ocupava a maior extensão 
de terra em pastagens. Dedicava-se à criação de ovelhas. Entretanto, 
no prolongamento dos campos onde pastavam as ovelhas havia uma 
longa faixa de deserto. Algumas vezes o rebanho se enveredava 
naquela direção, especialmente quando a relva estava muito baixa e 
pouco verdejante.

Certa tarde, esse fazendeiro dirigiu-se ao campo, a fim de juntar 
algumas centenas de ovelhas para a tosquia, antes que o inverno 
chegasse. Estranhou ao percorrer vários quilômetros do campo, sem 
encontrar uma ovelha sequer. Foi quando então se lembrou da faixa 
de deserto e rumou para lá. Que quadro desolador! Oitocentos e 
setenta e seis ovelhas estavam mortas, vítimas da atração daquela 
terrível planta. Centenas de outras ovelhas estavam vivas, porém 
cambaleantes e prestes a morrer. Um veterinário da localidade foi 
chamado às pressas, mas este foi categórico ao afirmar que nada 
mais poderia ser feito, porque não existia qualquer antídoto capaz de 
combater o efeito do veneno daquela planta atraente e traiçoeira.

Esse triste e lamentável incidente nos leva a considerar com mais 
seriedade a advertência de Salomão contida nos seus provérbios, a 
respeito do resultado das bebidas alcoólicas no organismo do homem. 
Elas, naturalmente, seduzem, já pelo sabor agradável, já pela coloração 
atraente; todavia, arruínam e destroem o corpo criado por Deus para 
ser o templo do Espírito Santo.

A verdade não é desconhecida, porém, infelizmente centenas de 
pessoas se enveredam diariamente através das faixas que conduzem 
às regiões onde as bebidas são encontradas e ali se deixam destruir 
moral, social e espiritualmente.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/

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