22 de maio de 2013

A Fofoca

“Irmãos, não faleis mal uns dos outros” (Tiago 4:11).

John Dryden, um poeta e dramaturgo britânico do século VII,
comentou, certa vez, sobre a propensão que as pessoas têm de
fofocar: “Existe uma avidez, nada agradável, na humanidade,
de publicar ruidosamente as vergonhas de seus vizinhos. Como
consequência, os escândalos voam nas asas imortais da águia,
enquanto as ações virtuosas desses mesmos vizinhos, nascem
e morrem.

É muito triste constatar que essas antigas palavras continuam
sendo reais nos dias de hoje. Estamos sempre prontos a criticar,
a a encontrar erros nas atitudes de todos, a desmerecer os
valores daqueles que nos cercam. As qualidades são ignoradas,
as ações virtuosas não são percebidas, a excelência é tratada
com indiferença. Queremos achar os defeitos… procuramos com
determinação os defeitos… e, quando achamos algum, logo o
proclamamos com uma satisfação impressionante.

O maior defeito, em tudo isso, nos passa despercebido: a
nossa falta de amor e rejeição à vontade de Deus. O que o
Senhor espera de nós é um testemunho verdadeiro de
transformação. Ele deseja que nossas atitudes glorifiquem o
Seu nome e sirvam somente para abençoar o nosso próximo
e jamais condená-lo.

O verdadeiro amor não busca os defeitos, mas o que cada
pessoa tem de melhor. Não apresenta ações de julgamento,
mas, de sincero e completo perdão. O verdadeiro cristão não
fala mal de ninguém, apenas o bem. E, quando percebe que
um irmão falha, cala-se, ora, estende a mão para ajudá-lo a
consertar os erros.

Uma fofoca pode destruir um sonho, um lar, uma vida. É uma
atitude mesquinha e imprópria aos que têm Cristo como
Senhor e Salvador. Da boca do filho de Deus deve sair coisas
boas, estímulo, conforto e bênçãos.

Quem fala mal está precisando de Deus, mais do que aqueles
de quem fala.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.