“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu
trabalho também” (João 5:17).
O senhor Brown dirigia um sanatório para mulheres ricas que
não tinham o que fazer. Elas permaneciam tanto tempo
inativas que começaram a sofrer problemas de nervos. Elas
imaginavam todo tipo de injustiça contra si mesmas e viviam
murmurando a respeito de suas dores. Brown e sua esposa
estavam ficando ricos com o tratamento e mimos dedicados
àquelas mulheres. Um dia uma das mulheres resolveu consertar
uma de suas roupas velhas para dar a uma pessoa necessitada.
Outra mulher resolveu copiá-la, fazendo o mesmo. Logo, a
maior parte das mulheres estava consertando roupas velhas.
Após entregarem suas roupas restauradas, voltaram excitadas,
comentando a maneira como cada um dos pobres havia recebido
suas roupas. Como resultado, todas as mulheres passaram a
fazer consertos e entregar a famílias carentes. Depois disso,
senhor Brown e sua esposa verificaram que seu sanatório estava
completamente vazio. As mulheres encontraram um propósito em
suas vidas. O sanatório não era mais necessário.
Qual tem sido o propósito de nossas vidas? O que nos tem
ocupado e o que tem motivado toda a nossa satisfação? O que
tem causado a nossa frustração? Por que murmuramos tanto e
por que vivemos em constante estresse?
Quando nos mantemos envolvidos em um trabalho qualquer,
mesmo que seja o de consertar roupas velhas, não temos tempo
para queixas, nem para inquietações, nem para angústias e
desilusões. A ociosidade corrói a alma, aniquila os sonhos,
destrói a esperança.
Quando o nosso envolvimento é com o trabalho de Deus, além
de ficarmos livres das lamentações humanas, preenchemos
nossas vidas com entusiasmo, nossos corações com júbilo,
nossos dias com paz e felicidade.
Lembro com alegria do velho hino: “Trabalhar e orar; na seara
e na vinha do Senhor. Meu desejo é orar, ocupado quero estar,
sim, na vinha do Senhor.”
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.