“As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário,
são poderosas em Deus para destruir fortalezas.” (2 Coríntios 10:4)
Eu nunca dei um único tiro na minha vida, não saio para caçar, não
servi às forças armadas, não gosto de luta nem de violência. Meu
perfil pessoal é mais pacato, mais urbano e mais sossegado. Pescaria
em pesque-pague para mim é esporte radical, mais ou menos no
mesmo patamar que jogo de xadrez - radical no meu limite. Ainda
assim, sei reconhecer uma batalha e conheço bem o conceito de
armamento e de combate.
Reconheço por exemplo que minha força física é uma arma. Embora
passado dos 45 anos, tenho boa saúde e boa condição física,
portanto sou capaz de algumas coisas. Reconheço que a capacidade
de argumentação é uma arma, veja que nossos líderes políticos e
sociais a usam com maestria. Reconheço também que dinheiro é
uma arma poderosa, basta ver o que se consegue por pressão
financeira. Reconheço o conhecimento/ciência como uma arma
poderosa, afinal de contas quem sabe acaba em algum momento
dominando ou subjugando quem não sabe. Reconheço que
influência é uma das armas mais poderosas do nosso tempo, tanto
é fato que basta conhecer as pessoas certos nos lugares certos
que as coisas acontecem. Mas acima de tudo, reconheço que todas
estas são armas humanas.
Este versículo nos fala pela boca do apóstolo Paulo que temos
outros tipos de armas, estas que podem destruir fortalezas por que
são poderosas em Deus. Será que todos nós as reconhecemos?
Será que damos o seu devido valor? Será que as utilizamos quando
devido ou nos acovardamos atrás de nosso próprio recurso? Será
que não estamos trocando estas armas por armas humanas?
Um homem de vida renovada precisa se armar e muito bem, mas com
as armas poderosas em Deus. Não consigo pensar em nada mais
poderoso que a oração como arma de batalha, de defesa e de ataque.
A santidade na vida é uma poderosa arma de defesa. A Palavra de
Deus é espada - arma de ataque. Temos toda instrução de uma
armadura em Efésios - são mais armas.
Mas meu foco de meditação é no fato justamente colateral - a
natureza destas armas é “pouco inspiradora” para um homem
natural balizado pela razão e pelo que os olhos podem ver. As
referidas fortalezas não se destroem a tiros ou pancadas, nem se
compram com reais ou dólares, nem se movem por favores. Se
não entendermos que fortalezas são estas, pouco ou nada
saberemos na hora de combater.
Meu querido leitor, quero convidá-lo a meditar nas fortalezas que se
colocam diante de sua vida e se perguntar, com sinceridade de
coração: será que eu compro isso com meu dinheiro, derrubo com as
minhas mãos ou consigo alguém que remova para mim? Mas meu
desafio é mais profundo e mais complicado. Mesmo a resposta íntima
sendo SIM, te desafio a optar pelas armas poderosas em Deus e não
por algum dos seus próprios recursos.
"Senhor, me perdoa pela incapacidade de compreender o que me
cerca. Me ajuda a encarar minha vida como sendo Tua e portanto
para eu usar as Tuas armas contra todas as fortalezas."
Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.
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