Bem-aventurados
os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus (Mt 5.9).
Leitura
Bíblica: Mateus 18.15-20
Depois
de quase três anos, ainda sofrendo a ausência e a saudade, resolvi abrir
algumas caixas que continuavam no mesmo lugar, lacradas, esperando coragem para
fazer a varredura. A primeira que abri foi a de meu marido. Nela, encontrei
documentos, fotos, objetos pessoais, que foram colocados ali, apressadamente,
no caos da mudança. Encontrei também nossas cartas, trocadas enquanto
namorávamos. Para ser sincera, a maioria fui eu que enviei. Como sempre, ele
não gostava muito de escrever e, até o fim da vida, preferia conversar falando
ao telefone, sem áudios e sem textos. Tantas cartas demostravam um amor
juvenil, crendo, literalmente, no “felizes para sempre”, mas uma delas mais
séria foi escrita e enviada depois de um desentendimento. Ali, eu reconhecia
meu erro, fazia drama, assumia toda a culpa, mesmo sabendo que não era só eu
que tinha errado.
Fiquei
alguns dias na espera. O correio era lento; a cidade, distante; e a ansiedade,
grande. Já estava considerando o namoro terminado quando a campainha tocou em
determinada noite, e ali estava ele, pronto para se desculpar, assumir sua
parte no conflito e se reconciliar. Talvez, se fosse hoje, tudo estaria acabado
com uma mensagem instantânea no momento da raiva. No entanto, o tempo me fez
pensar, pesar os prós e os contras e assumir a minha parte na confusão.
Como
seria bom se refletíssemos sobre os nossos atos antes de mandar uma flecha
certeira no coração do namorado, noivo, marido, amigos ou familiares. Hoje, no
mundo online, temos pressa em falar e nos fazer ouvir, e somos lentos para
escutar o outro lado. Por isso, acabamos criando tumulto, pois até a “mensagem
apagada” deixa margem para especulações. É difícil, mas precisamos tentar nos
conter, perdoar sempre e abrir a porta para o sorriso do Senhor, buscando a
reconciliação, muitas vezes, com o próprio Deus e, outras, com o nosso próximo.
“O
insensato revela de imediato a sua frustração, mas o homem prudente ignora o
insulto” (Pv 12.16).
Zelene
Reis, Itapeva/SP. Extraído
do site https://presentediario.transmundial.org.br
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