O
SENHOR te abençoe e te guarde... o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a
paz (Nm 6.24a,26, ARA).
Leitura
Bíblica: Josué 22.1-6
Há
dez anos, precisei me despedir de uma de minhas filhas que estava de mudança
para São Paulo, transferida de seu emprego. Ela e minha neta sempre moraram por
perto, então o vazio foi imenso. O saudoso avô e eu demoramos para nos
acostumar com a distância e a lacuna deixadas por elas. Mesmo a mudança sendo
por um bom motivo, ainda assim deixou um gosto agridoce e um misto de tristeza,
saudade, gratidão e alegria. Agora, é a vez da minha filha se despedir da minha
neta, que está se mudando, com o marido, para o exterior. Um ciclo que se
repete, mas que não impede que lágrimas aflorem e sejam derramadas.
Então,
com o coração um pouco pesado, tenho meditado em algumas coisas relacionadas a
despedidas. Sei, com conhecimento de causa, que elas sempre deixam um vazio
enorme. Seja na mesa, na cama, na igreja, no trabalho ou no coração. Existem
separações temporárias: até breve, até o feriado, até as férias, até o próximo
ano etc. No entanto, existem despedidas definitivas: quando entes queridos,
amigos ou conhecidos partem para morar com Deus. Ainda assim, essas separações
são temporárias, pois sabemos que os veremos novamente, na eternidade. Não
sabemos quando, mas cremos que nos encontraremos algum dia.
Infelizmente,
há separações irreversíveis. São por essas que devemos chorar, rasgar as nossas
vestes e dilacerar o nosso coração. São as despedidas dos que viveram à sombra
da morte, sem a luz do Salvador em suas vidas e partiram para a escuridão.
Por
isso, hoje, a tempo ou fora de tempo, onde quer que Deus nos colocar,
testemunhemos a luz de Cristo com as nossas vidas e com a pregação do
Evangelho, com atenção e oração por aqueles que sofrem sem esperança e longe do
Salvador. Que sejamos mensageiros das maravilhas da vida eterna, sem despedidas
amargas, pois um dia estaremos todos juntos na presença de Jesus Cristo.
As
despedidas são oportunidades de lindos recomeços. Que elas sejam breves, leves
e cheias de gratidão.
Zelene
Reis, Itapeva/SP. Extraído
do site https://presentediario.transmundial.org.br
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