27 de março de 2020

Difícil Gesto de Perdão

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"Ainda que os vossos pecados são como a escarlata,  eles  se
tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como
o carmesim, tornar-se-ão como a lã" (Isaías 1.18).

Numa pequena cidade francesa, costumava permanecer
esmolando à entrada do templo um grupo de pedintes. À hora 
das atividades  religiosas  todos  entravam,  menos  o  Leôncio.
Contudo,  o  oficiante  gostava  muito  dele.  Era  humilde,
submisso e resignado.  Certo  dia,  ele  não  apareceu  para
esmolar e sua falta foi sentida. Outros dias se passaram  e,
preocupado com a sua  ausência,  o  guia  religioso  decidiu
procurá-lo. Depois de muito indagar, o encontrou num  quarto
úmido e sombrio. Ao entrar para ajudá-lo, muita coisa chamou
a sua atenção. Na parede suja e escura estava um relógio  de
ouro antigo e valiosíssimo; protegido por uma velha  cortina
estavam alguns retratos, cujas molduras revelavam extremado
bom gosto e um divã revestido de um tecido adamascado raro
revelava grande valor.

Leôncio percebeu o olhar surpreso e indagador do religioso e
então contou-lhe a sua história. Muito  pobre,  fora  levado
para servir no castelo de um fidalgo. Ainda  que  revoltado,
ele procurou servi-lo bem, chegando a ser seu secretário. Com
isso tornou-se conhecedor profundo das suas transações
comerciais e industriais. Motivos políticos e sociais levaram a
região à revolta, com muita gente envolvida. Aquele fidalgo
decidiu fugir com a família para outra região da França, por ter
culpa em cartório. Ninguém sabia o rumo que tomara. Fora
então procurado pelas autoridades  que  lhe ofereceram alta 
soma para que revelasse o esconderijo. Fascinado pelo ouro,
Leôncio fez a revelação e o  fidalgo  e sua família foram
capturados e condenados. Contudo, teriam escapado à  morte 
se ele não houvesse feito revelações comprometedoras. Depois
da sentença de morte, o tempo foi passando e teria caducado se 
não houvesse pedido pessoalmente a revisão da sentença...

--Assim. sinto-me hoje o mais indigno pecador. Por isso tenho me
torturado, mantendo em meu poder esses objetos que representam
o preço da minha traição--falou ainda Leôncio.

--Bem, mas para Deus não há pecado que  não  mereça  perdão.
busque-o enquanto é tempo--replicou o religioso.

--Não posso crer no perdão para  quem  premeditadamente  fez
passar pela guilhotina um casal com duas lindas filhas... só
o caçula foi poupado. Veja aí sobre a mesinha a foto daquela
família.

--Estes são os meus pais... Você os levou à  morte--falou  o
religioso.

--Sim. Eu sou culpado. E  agora?  Ainda  acha  que  Deus  me
perdoará? E você?

Resignado e compassivo, o religioso respondeu:

--Se pode crer no perdão de Deus, creia que jamais lhe negarei
o meu.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/

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