3 de junho de 2014

Novidade de Vida – Alegria

“Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras;
mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de
alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos
estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no
Deus da minha salvação.” (Habacuque 3:17-18)

Eu nunca tinha pensado neste texto desta forma. Para mim sempre
pareceu poético, distante, meio coisa de filme. Uma hipótese, uma
condição sugestiva, uma estorinha.

A figueira representa a honra, a paz, a prosperidade. Quando a
minha figueira secou e o sossego se dissipou, entendi.

As uvas representam o vinho, a celebração, a festividade, a alegria
em si. Quando as minhas uvas acabaram e a festa cessou, eu
entendi.

As olivas (azeitonas) representam o óleo, a unção, o ministério, o
serviço no Reino, os dons. Quando as olivas acabaram, eu entendi.
Glória a Deus que sobrou azeite estocado…

O alimento nos campos ou lavouras é fácil de compreender,
embora, eu admito, nunca tenha passado fome, comi o último disso
e daquilo várias vezes. Quando a minha despensa esvaziou de vez,
eu entendi.

As ovelhas são símbolo de amigos, gente para cuidar,
relacionamentos, sociedade, família. Quando me vi só, entendi.

Os bois ou bezerros representam a fartura, a carne abundante, a
prosperidade, abundância, o churrasco, até mesmo o luxo. Quando
os meus bois acabaram eu entendi.

Vivo dias de Habacuque, meu irmão. O que era fácil se tornou difícil,
o abundante ficou escasso e o sossegado está tumultuado. Pouco
ou nada resta no devido lugar para servir de referência ou ponto de
apoio. Poucos dos “companheiros” suportaram a luta quando a
coisa ficou feia. Só que nos meus dias de Habacuque, não tem
“ainda que” pois é real.

Este ano tem sido curioso. O faturamento não caiu mas a
inadimplência tem nos maltratado tanto que falta dinheiro quase o
tempo todo e fica difícil conduzir as coisas. A saúde na família foi
abalada em múltiplas frentes e quase não se dá conta de atender. O
cansaço e o enfado são tão extremos que parece que noite alguma
é longa o bastante para se recompor. Parece propaganda de filme
de fim do mundo? Não, é um relato real.

MAS – nas madrugadas mal dormidas o Senhor nos visita. Nas
contas bancárias minguadas a multiplicação acontece. Nas
despensas fazendo eco o rendimento sobe. Na angústia o clamor
é ouvido, o choro faz sentido e o incenso sobe como um foguete.
Na agonia um ombro amigo aparece.

Permita a este quarentão um conselho, seja você meu querido mais
moço ou mais experiente – aprenda a alegrar-se no Deus da sua
Salvação enquanto se pode dizer “ainda que”. Eu o fiz, e agora o
faço, por mais que tudo vá mal no conceito humano. Os dias
escuros passarão, as dificuldades serão contornadas, o suprimento
virá, a enfermidade será derrotada.

O que não vai mudar?

O que não pode mudar é meu coração agradecido ao Deus que me
salvou quando eu merecia morrer. Deus não muda, eu não posso
mudar. Se hoje perder tudo que “tenho” foi Ele que me deu,
desfrutei mais do que merecia, sou grato. O conceito de alegria
estava podre, o Senhor precisou repará-lo.

Deixo aqui meu recado para ser ouvido no céu, na terra e debaixo
da Terra: louvado seja o Senhor, Deus Eterno, meu Salvador, cuja
majestade é para sempre. Aleluia.

Isso meu querido, é novidade. Novidade de Vida…

“Senhor, em meio a tudo que o Senhor nos escolheu para nos
provar, me ajuda a encontrar palavras de júbilo pois a vitória é
certa e há sim motivos de alegria. Grande é o Senhor, totalmente
digno de ser louvado.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

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