"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor"
(Salmos 122.1). "Porque a minha casa será chamada casa de
oração para todos os povos" (Isaías 56.7).
É muito fácil transformar-se em rotina, em hábito ou numa
obrigação, que forçosamente deva ser cumprida, aquilo que,
antes de mais nada, deveria ser uma satisfação--ir à casa do
Senhor. Para muitos, ir à igreja é mais ou menos como
frequentar um clube, onde se verificam acontecimentos
sociais, palestras, encontros; mas nunca um lugar onde se
presta um culto a Deus. Mas, o que nos parece mais viável é
que a grande maioria frequenta a igreja por hábito. Não
participa, não transmite nada e não se permite receber coisa
alguma. São insensíveis, desinteressados e sempre aqueles
presentes, porém, distantes. E o que dizer daqueles que vão
só para descobrir falhas, fazer críticas, insinuações
maldosas e acusações mesquinhas? Onde fica o espírito de
respeito e adoração a Deus?
Depois de uma reunião na igreja, duas senhoras saíram em
direção ao ponto de ônibus. Enquanto aguardavam o coletivo,
conversavam animadamente sobre as atividades domésticas,
deveres profissionais, filhos e assuntos ligados à vida
cotidiana. Acontece que uma delas estava procurando uma
oportunidade para comentar a reunião que acabavam de
participar; mas não queria deixar transparecer que fora à
igreja mais para observar os participantes do que para
receber algo de espiritual. Em dado momento, a outra mais
idônea, mais interessada e mais pia, sem a menor intenção de
tramar comentários vazios ou frívolos, observou:
--Foi tão boa a reunião, não foi? Gostei do estudo e da
aplicação oportuna feita pelo pregador. São coisas que nos
despertam, nos sacodem.
--Ah, é! Mas qual foi mesmo a aplicação que ele fez?
Espantada com a amnésia da companheira, ela discorreu
rapidamente sobre o assunto e se calou. Mas, encontrando a
brecha desejada, eis que o assunto foi se prolongando até
chegar onde a primeira desejava, e disse:
--Não estou querendo ser maldosa, mas você viu o tamanho do
decote daquela garota de azul? Fiquei escandalizada...
Afinal, onde estamos?
--Olha, sabe que nenhum decote me chamou a atenção e nem me
recordo de haver visto ninguém de azul--respondeu a outra.
--Mas não me diga que também não viu a minissaia da
Glorinha...-- insistiu.
--Glorinha? Mas quem é ela? Esse nome me é estranho--respondeu
apenas.
--É a filha da pianista... aquela garota loirinha vestida de branco...
--Para ser sincera, não vi. E se vi, a saia não atraiu minha atenção.
--Ora, é fácil lembrar quem é a garota. Ela estava sentada junto do
avô, aquele velho que cochilou o tempo todo. Nem sei o que vão
fazer na igreja. Seria muito mais cômodo ficar em casa descansando,
já que não aproveitam nada de sua ida, não acha?
O ônibus chegou e a conversa felizmente acabou por aí... Daí
concluímos que louvor, adoração e inspiração espiritual são
desfrutados por alguns daqueles que se dirigem à casa do Senhor
e não por todos.
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
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