20 de agosto de 2020

Julgamento Apressado

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grupo, é lista de distribuição. 

Ex. “Eu sou o Tiago, quero me cadastrar”.  

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"Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo o reto juízo" 

(João 7.24).


Certo garimpeiro, depois de tantos sonhos frustrados, partiu com a 

esposa, o bebê e o seu fiel cão de guarda para um recanto ermo, à 

procura de maiores oportunidades que talvez o levasse a uma vida 

melhor. Embrenharam-se então nas florestas, passando frio, fome e 

toda sorte de privações, até conseguirem uma modesta acomodação, 

numa área que se descortinava entre a mata e um rio.


Dias cruéis foram experimentados pelo casal, e a esposa, pouco afeita 

a essas aventuras, não podendo suportar o desconforto e as asperezas 

de um inverno rigoroso, partiu para sempre na viagem sem volta.


Agora eram três apenas: o garimpeiro, o bebê e o cão amigo e fiel. O 

trabalho não podia ser interrompido e, enquanto o garimpeiro 

prosseguia na sua luta em busca do diamante que um dia haveria de 

fazê-lo rico, o cão ficava na cabana, tomando conta do bebê.


O lugar era afastado. Nenhum vizinho era encontrado num imenso raio 

de quilômetros. De seres viventes naquelas plagas, viam-se apenas os 

lobos, que em alcateias corriam desesperadamente pelos campos 

gelados e estéreis, à procura de algo que lhes matasse a fome. O cão 

era valente, leal, de boa raça, e não seria qualquer lobo que o haveria 

de intimidar. E dessa forma a vida ia correndo para os três...


Certa tarde, cansado, peneira na mão e carabina ao ombro, voltava o 

garimpeiro de mais um dia de luta. O silêncio foi interrompido pelo 

ladrar nervoso e barulhento do cão, que ao vê-lo saiu porta afora, indo 

ao seu encontro. Mas, o que era aquilo? O cão estava todo manchado 

de sangue?! Num raciocínio rápido e inseguro, o homem chegou a 

uma conclusão precipitada: certamente o meu velho cão, atacado de

hidrofobia, matou a criancinha e agora tenta também alcançá-lo para 

fazer dele uma segunda vítima. Não parou para pensar de novo. Num 

gesto desesperado e semi-inconsciente, tirou do ombro a carabina, 

destravou-a e ajoelhado fez a pontaria, puxando em seguida o gatilho.


O cão fiel e amigo foi mortalmente ferido. Deu um salto, um uivo 

sentido e caiu sem vida. O garimpeiro, confuso e ofegante, correu para 

a cabana e ei-lo diante de uma grande surpresa! Lá estava o bebê em 

sua rede, dormindo tranquilamente. Na entrada do quarto, com o corpo

dilacerado, um lobo morto. Tarde demais! Impossível voltar atrás e 

tomar novas atitudes. O seu fiel cão de guarda, a quem estupidamente 

tirara a vida, lutara corpo a corpo com o lobo, matando-o, a fim de 

salvar a vida da criança indefesa!


O julgamento apressado, com base simplesmente na aparência, pode 

nos levar a matar moralmente um grande companheiro e a sacrificar 

para sempre as melhores e mais longas amizades.


Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:

http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/


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