22 de janeiro de 2015

Resistência Ativa

“... resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7)

Quando se fala em resistência qual é a imagem que lhe vem à mente? 
Na minha, imediatamente aparece um lutador de boxe acuado em um 
canto do ringue protegendo-se dos golpes do adversário, resistindo 
até o momento em que o sino toca o final do assalto. 

Durante muitos anos, toda vez que se falava em resistir ao diabo, eu 
transportava essa imagem para o campo espiritual. O diabo 
"descendo a lenha" na igreja e nós, lá, resistindo, aguentando firmes 
às suas investidas, orando intensamente pedindo a misericórdia de 
Deus para que esse ataque termine o mais rápido possível. O 
inimigo sabe que, se conseguir manter você acuado, ele poderá 
continuar golpeando-o até você se cansar e desistir. 

No entanto, existe outra forma de resistência pouquíssimo falada e 
ainda menos praticada, a resistência ativa. A resistência ativa é 
aquela em que você não fica parado se protegendo, como o lutador 
de boxe acuado no canto do ringue. É aquela em que você reage, 
indo para cima do inimigo e contrariando as suas intenções. Em 
vez de ficar se protegendo no canto, o lutador empurra o seu 
adversário e inicia uma sequência de ataques. Não é isso que o 
adversário espera; o que ele quer é manter você imóvel para que 
ele tenha o controle da luta. 

No campo espiritual, a resistência ativa se dá quando nós reagimos 
às investidas do inimigo praticando o contrário dos seus intentos. 
Se ele nos arma uma situação onde alguém nos machuca com a 
intenção de nos mandar para as cordas da mágoa e do 
ressentimento, nós o resistimos perdoando. Se ele nos coloca em 
situação de odiar alguém, nós o resistimos amando. Se alguém é 
ríspido conosco, nós seremos amorosos e suaves. 

Em muitas situações a resistência terá de ser individual. Mas, em 
outras circunstâncias, a família ou a igreja deverá resistir 
coletivamente às investidas do inimigo. Quando houver desânimo 
para orar, resistir sendo fiel ao propósito de continuar orando. 
Quando houver desânimo para participar dos cultos, resistir indo e 
participando com entusiasmo. Quando a pregação do evangelho se 
torna restrita por qualquer motivo, devemos seguir o exemplo dos 
apóstolos: "importa obedecer a Deus do que aos homens" e 
continuar pregando a Palavra independentemente das consequências. 

Ao resistir ativamente ao inimigo, não apenas não o deixamos no 
controle da luta, como também seremos abençoados com a vitória que 
nos foi garantida por Cristo na cruz.

Vinicios Torres do site: http://www.ichtus.com.br.

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