“... resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7)
Quando se fala em resistência qual é a imagem que lhe vem à mente?
Na minha, imediatamente aparece um lutador de boxe acuado em um
canto do ringue protegendo-se dos golpes do adversário, resistindo
até o momento em que o sino toca o final do assalto.
Durante muitos anos, toda vez que se falava em resistir ao diabo, eu
transportava essa imagem para o campo espiritual. O diabo
"descendo a lenha" na igreja e nós, lá, resistindo, aguentando firmes
às suas investidas, orando intensamente pedindo a misericórdia de
Deus para que esse ataque termine o mais rápido possível. O
inimigo sabe que, se conseguir manter você acuado, ele poderá
continuar golpeando-o até você se cansar e desistir.
No entanto, existe outra forma de resistência pouquíssimo falada e
ainda menos praticada, a resistência ativa. A resistência ativa é
aquela em que você não fica parado se protegendo, como o lutador
de boxe acuado no canto do ringue. É aquela em que você reage,
indo para cima do inimigo e contrariando as suas intenções. Em
vez de ficar se protegendo no canto, o lutador empurra o seu
adversário e inicia uma sequência de ataques. Não é isso que o
adversário espera; o que ele quer é manter você imóvel para que
ele tenha o controle da luta.
No campo espiritual, a resistência ativa se dá quando nós reagimos
às investidas do inimigo praticando o contrário dos seus intentos.
Se ele nos arma uma situação onde alguém nos machuca com a
intenção de nos mandar para as cordas da mágoa e do
ressentimento, nós o resistimos perdoando. Se ele nos coloca em
situação de odiar alguém, nós o resistimos amando. Se alguém é
ríspido conosco, nós seremos amorosos e suaves.
Em muitas situações a resistência terá de ser individual. Mas, em
outras circunstâncias, a família ou a igreja deverá resistir
coletivamente às investidas do inimigo. Quando houver desânimo
para orar, resistir sendo fiel ao propósito de continuar orando.
Quando houver desânimo para participar dos cultos, resistir indo e
participando com entusiasmo. Quando a pregação do evangelho se
torna restrita por qualquer motivo, devemos seguir o exemplo dos
apóstolos: "importa obedecer a Deus do que aos homens" e
continuar pregando a Palavra independentemente das consequências.
Ao resistir ativamente ao inimigo, não apenas não o deixamos no
controle da luta, como também seremos abençoados com a vitória que
nos foi garantida por Cristo na cruz.
Vinicios Torres do site: http://www.ichtus.com.br.
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