“Aquele que diz: 'Eu o conheço', mas não obedece aos seus
mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.”
(1 João 2:4)
Fico impressionado com os dias em que vivemos e com esta geração
em que aprouve ao Senhor me colocar para conviver. Tempos de
imediatismo, egoísmo, avareza, inverdades, frieza espiritual - em
contraste com uma igreja de grande pluralidade, crescimento
numérico expressivo, mas de pouca relevância. Isso é, no mínimo,
curioso.
Penso eu que dentro da realidade natural, não há muito bons sinais à
nossa frente. A desobediência aos princípios naturais está
degradando o planeta, escasseando seus recursos, distribuindo renda
de forma cada vez menos adequada e por aí adiante. O que pensar?
Adianta ser alarmista? Dentro da realidade sobrenatural, o fim se
aproxima e as profecias vão se cumprindo uma por uma. Os dias
que foram preditos como os últimos se caracterizam ao nosso redor.
Adianta ser alarmista?
De fato, o ponto em questão é que hoje até mesmo um ateu solta um
“deus te abençoe” ou “deus me livre”, intencionalmente escritos
com letra minúscula pois não creio que estes se refiram ao Deus a
quem eu sirvo. Mas será que nós o conhecemos? Será que servimos
tolamente a algo ou alguém que pouco ou nada se importa conosco?
O questionamento não pode estar do lado errado. Deus é Deus e
continuará sendo, tanto para os que Nele crerem como para os
incrédulos, somos nós os mortais e o ponto fraco da relação. A
expressão de conhecimento que João nos traz com relação ao Pai é
pela obediência.
Quando pensamos em mandamentos, não podemos fugir de pensar
num conjunto de regras e códigos de conduta, decisões, posturas
e critérios. Sendo assim, temos também de considerar sua
organização e hierarquia. Há mandamentos mais importantes e
menos importantes, com consequências maiores e menores, tanto
para obedecer como para desobedecer. Neste ponto, me dou à
liberdade de estabelecer um paralelo e uma interpretação pessoal.
Se os mandamentos têm ordem de grandeza e importância, isso
provavelmente define também a profundidade do conhecimento.
Ou seja, se eu cumprisse totalmente os mandamentos eu seria
100% conhecedor e conhecido Dele (mas apenas Jesus de
Nazaré foi assim). Se eu cumpro fortemente o maior dos
mandamentos, tenho mais conhecimento com Ele do que
negligenciar o maior e cumprir os menores. Assim penso eu.
Se esta linha de raciocínio for válida, temos um problema. Olhando
para o meu coração, não me é penoso não roubar, honrar meus
pais, não cobiçar a vizinha... mas quanto a amar temos um
problemão. Não basta amar a Deus, devo fazê-lo SOBRE ou ACIMA
de todas as coisas, e isso vai incluir minha vontade e meu ego. Os
dois mandamentos que resumem a lei são amar e amar. Isso não
pode ser imposto por força, como os demais (com uma arma na
cabeça qualquer um fala a verdade ou guarda o sábado ou não
mata ou não adultera!).
Novidade de vida é viver a verdade, em verdade, pela verdade,
repleto de verdade. Isso se consegue obedecendo Seus
mandamentos, como expressão de conhecimento Dele.
"Senhor, me ajuda a desejar a obediência para a minha vida, de
modo diferente do que fui até hoje. Quer ser verdadeiro diante de
Ti e quero ser conhecido do Senhor. Me ajuda e me ensina."
Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.
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