17 de julho de 2014

Novidade de Vida – Desamargar

“Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz
de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.”
(Hebreus 12:15)

Nessas minhas andanças pelo mundão do Nosso Deus, tenho
encontrado e conhecido gente de tantos tipos diferentes. Ao ler este
versículo fiquei contando quantos destes tais são amargurados. E
destes amargurados quantos realmente desfrutam da graça de Deus.
E destes que desfrutam da graça de Deus, mesmo amargurados,
quantos são saudáveis. Foi moleza, zerou a conta!

Meu ponto aqui é simples: amargura perturba como o texto diz, com
isso a pessoa se priva, se exclui, se afasta, se distancia – da graça de
Deus. Li pelo menos 8 diferentes traduções da Bíblia para este
versículo em 3 idiomas diferentes e em todas é a pessoa que se
afasta da graça e não a graça que lhe é retirada…

E isso faz adoecer invariavelmente, seja no corpo ou na alma ou nos
dois. Conto nos dedos alguma pessoa com câncer que não tenha
uma mágoa encravada na alma. Gastrite, depressão, insônia… Não
estou dizendo que basta a graça de Deus para nunca ficarmos
doentes (minha Bíblia tem o livro de Jó), mas seguramente há
doenças que vêm desse amargor.

Ser uma pessoa de vida renovada por Cristo e em Cristo leva a ser
uma pessoa sem mágoa e sem amargor, obviamente de maneira
gradual e progressiva. Quanto mais transformado e renovado menos
amargo, isso sim eu afirmo. Seja o motivo do amargor justo ou
injusto, seja grave ou seja leve, seja material ou emocional, seja o
que for – não podemos permitir que isso crie raízes e brote criando
perturbação.

Notemos ainda que, por mais que a pessoa se afaste da graça de
Deus (problema individual), temos a contaminação de outros
(problema coletivo). Não podemos nos enganar pensando que um
problema de raiz de amargura será problema unicamente do “amargo”.
Temos de levar em conta SEMPRE que o Reino de Deus é tomado por
interações e tudo afeta todo mundo. Se todos nós nos importássemos
com os perdidos na mesma intensidade o mundo teria sido ganho?
Depende. Se todos nós orássemos igualmente, onde estaríamos?
Depende. E se todos nós fossemos curados de nossos amargores e
azedumes? Não depende não…

Estou seguro e convicto de que o Senhor tem mais para nós quando
o assunto é amadurecer Nele em termos de amargura. Eu posso
melhorar e crescer, você também pode, todos nós podemos – e
precisamos.

A atitude prática necessária é examinar o coração, como uma criança
que lambe um sorvete para ver o gosto. Se amargar que seja um
milímetro, não resta outro caminho que não seja correr para resolver,
e isso se faz pedindo e liberando perdão. Ainda que alguns consertos
não possam mais ser feitos (pessoas que morreram por exemplo) nós
temos de ir ao limite do nosso alcance.

Isso vai nos descontaminar e como renascidos em Cristo seremos
uma fonte a menos de perturbação para este mundo que, para dizer
o mínimo, jaz no maligno e está perturbado.

“Senhor, não permita que eu me iluda ou seja enganado pelo meu
próprio coração menosprezando o que é um perdão. Fortalece-me
para fazer o necessário e não o que me for agradável.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

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