25 de junho de 2014

Novidade de Vida – Carnalidade

“Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é o
estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas
coisas terrenas.” (Filipenses 3:19)

No meu conceito, é inconcebível que ainda haja alguns tipos de
carnalidade em uma pessoa que realmente nasceu de novo. Eu sei
que ninguém é perfeito, sei que não devemos ficar “classificando”
pecados, mas algumas coisas são primárias demais para aceitar.
Entre essas coisas, eu diria que Paulo tocou numa ferida aberta – ter
orgulho do que é vergonhoso. A mim parece que no tempo presente
a vergonha ou está em extinção ou já se foi.

Lembro de minha infância quando tínhamos vergonha de falar de
alguns assuntos, de mencionar algumas coisas. Era repressivo mas
havia senso de ridículo. Hoje vejo pais de filhos pequenos se
orgulhando de seus filhos baterem em colegas, endurecerem com
professores e se “imporem” quando confrontados. Minha esposa
lidera um ministério infantil considerável, a gente acaba vendo
algumas coisas que só pelo sangue do Cordeiro. Isso está no rol do
que deveria ser vergonhoso e virou orgulho.

Vejo homens se orgulhando dos “pileques” que tomam, da
quantidade que beberam, das arruaças que fizeram – pais de família,
homens da sociedade. Vejo mulheres se vangloriando de com
quantos se deitaram, de quanto conseguem viver independentes de
ter marido, das estrepolias que seus filhos aprontam com as avós.

Vejo pastores desonrando seu ministério com coisas simples como
preguiça, gula, abusos financeiros, abusos de poder. Vejo ovelhas
sendo maliciosamente críticas sobre seus líderes, ainda quem
muitos deles mereçam.

Será que no meio disso não encontraremos mais os homens de bem,
ou somente aqueles que rotulamos de puritanos, exagerados,
radicais e coisas assim? Francamente, a vergonha entrou em
extinção.

Temos que entender que só existe um tipo de integridade – o tipo
íntegro, 100%. Ser 99% fiel significa que seu marido/esposa pode
traí-lo algo como 3 ou 4 dias por ano. Eu não aceitaria isso e creio
que ninguém de bom senso também. Então por que para Deus a
gente oferece 99%, ou às vezes bem menos?

Ainda que seja muito mais fácil entender do que de praticar, nosso
desafio é ter orgulho do que merece orgulho e não do que é
vergonhoso. E para discernir uma coisa da outra, não vejo outro
crivo ou ferramenta além da Palavra de Deus. O que a Bíblia disser
que merece orgulho assim é, o que a Bíblia disser que é vergonhoso
assim é. Temos que dar um passo firme na direção de negar nossa
opinião e ficar com a Bíblia. Até isso deveria ser motivo de
vergonha: descrer do que é eterno para ficar com a opinião pessoal.
Mas…

Nosso desafio é deixar esse tipo de carnalidade de lado, no passado,
pois isso não tem outro nome – é carnalidade sim. Vamos ter
vergonha do vergonhoso e não orgulho.

“Senhor, me ajuda a ter a Tua Palavra como meu único dicionário,
de fato e de verdade, não apenas no meu discurso. Eu preciso
mudar tanto para ser mais parecido Contigo. Tem misericórdia de
mim.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

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