"Suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também" (Colossenses 3.13)
Moc era um indiozinho inteligente, aplicado e o melhor caçador de castores de tribo. Tinha duas ambições: a primeira era a de ser um bom índio e a outra era a de comprar um bonito e útil presente de aniversário para a sua mãe enferma.
Certa manhã ele saiu de casa para ver a armadilha que preparara de véspera. Ia pelo caminho pensando: Hoje devo voltar com um valioso castor. A pele deve valer muito e então poderei comprar o presente da mamãe. Entrou na floresta, mas quando chegou lá viu que a armadilha havia desaparecido. De repente, notou na terra macia as marcas de um calçado revelando um salto irregular. Só um homem o usava nas imediações--o vendeiro branco em quem ninguém confiava.
Também na tribo não havia pessoas que tirassem algo de outrem. Indignado, Moc bateu no seu peito exclamando: "Um bom índio nunca esquece!"
Mas uma coisa estranha aconteceu no caminho de volta: ele começou a ouvir ecoar em seu coração as palavras que ouvira na escola missionária: "Suportando-vos uns aos outros... perdoando-vos... como Cristo os perdoou." Essas expressões abalaram a sua determinação de não esquecer.
À tarde, ele foi à venda. Ao entrar, ouviu do vendeiro esta pergunta irônica: "O que você quer aqui, selvagem?" Moc ardeu de indignação e pensou novamente vingar-se do vendeiro. Voltou para casa transtornado. Decidiu então ir à praia examinar as redes do pai. O vento soprava fortemente e as ondas quebravam com violência. Um grito agonizante foi ouvido e Moc saiu correndo na direção dele. Viu a esposa do vendeiro pedindo socorro e falando desesperada sobre o marido que saíra num barco para ver as redes que armara a grande distância.
O indiozinho viu então ao longe um homem agarrado ao barco, que virara com o vento e que por certo em poucos minutos iria para o fundo, arrastando também o homem. Ninguém se arriscava a enfrentar a fúria dos ventos para salvar o vendeiro.
Não demorou muito e se notou que alguém estava seguindo em direção ao barco já destroçado, numa pequena canoa. Era Moc.
O tempo foi passando e só uma hora mais tarde, num ponto distante, foi que alguns homens puxaram a frágil canoa para a praia e conduziram dois passageiros exaustos a um posto próximo, onde receberam o atendimento necessário. Moc logo se refez e ao sair olhou para o rosto inconsciente do vendeiro. Naquele exato momento, ele abriu os olhos e vendo o indiozinho lhe disse:
--Por que você se arriscou para salvar a vida de um homem que só tem feito o mal para o seu povo?
--Porque eu queria, antes de tudo, ser um bom índio e um bom índio tem de ser como Jesus. Perdoar àqueles que lhe fazem o mal.
Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado: http://ministerio-pararefletir.blogspot.com/
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