22 de novembro de 2012

L u t a d o r e s

“Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto,
homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar
escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles
eram tão ligeiros como corças sobre os montes.” (1 Crônicas 12:8)

Vou ser sincero no melhor estilo curto-e-grosso: gente briguenta
não me impressiona. Dizer que bateu em tantos, que lutou com
sei lá quantos, que nunca perdeu briga, que é o tal… Violência
não me chama a atenção, não assisto luta nem na TV. Concordo
que a Bíblia ensina que vivemos em batalha/guerra constante,
mas é espiritual.

Mas o que me chamou a atenção a respeito destes soldados
Gaditas não foi nem a cara de leão de nem a velocidade de corsa.
Foi empunhar escudo e lança. Uma arma de defesa e uma de
ataque. O versículo 14 diz que o menor deles valia por 100 e o
maior por 1000. Eram organizados, homens de comando firme.
Sem descuidar da defesa nem do ataque.

Sinto grande tranquilidade quando falo de alguns assuntos, mas
este me constrange. Sou pouco dado a entender estratégias
militares, regras de combate, essa coisa toda me foge da
capacidade. Mas reconheço algo de valor quando vejo: um
soldado cujo menor vale por 100, empunha um escudo. Isso me
leva a pensar que de fato alguns entre nós cairão em combate
por falta de defesa.

Isso pode ser trazido para a prática lembrando que Deus nos
deu armas de defesa: o escudo da fé, o capacete da salvação,
as sandálias do evangelho, o cinturão da verdade. Nada disso
é arma de ataque. Não quero duvidar da salvação de ninguém,
mas alguns de meus irmãos com certeza andam com a cabeça
desprotegida, pois caem em pensamentos horríveis. Outros
levam flechadas do inimigo, portanto seu escudo de fé falhou.

Meu querido leitor, meu irmão em Cristo: nem tudo numa
batalha é atacar, inclusive na espiritual. Defender-se faz parte,
mesmo para os que valem por 100 ou por mil. Tenhamos em
punho a atitude de um destes gaditas e valorizemos o que o
Senhor nos deu em termos de armas de defesa – afinal também
são armas.

“Senhor, não me imagino em uma batalha no mundo físico,
agredindo e ferindo pessoas. Mas sou combatente do Teu
exército e espiritualmente lutarei com todas as minhas forças.
Ajuda-me a entender a importância da defesa e de colocá-la
em prática”

Mário Fernandez do site: http://www.ichtus.com.br

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