Preguiça

Quando ainda estávamos com vocês, ordenamos: Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Ts 3.10).

Leitura Bíblica: Provérbios 22.13 

Você já ouviu falar da “geração nem-nem”? Ela é formada por jovens entre 18 e 29 anos que nem estudam nem trabalham. Muitos fatores contribuem para que cerca de 20% dos jovens no Brasil estejam nessa situação, como educação precária e falta de oportunidade de trabalho. Há quem sonhe em “pular” a parte do estudo e trabalho de carteira assinada e ganhar dinheiro tornando-se influenciador digital, com milhares de seguidores. Todavia, também tem muitos que estão nessa situação por opção ou pura preguiça. Pode ser mais cômodo ficar em casa de braços cruzados vivendo à custa dos seus familiares. No entanto, essa é uma atitude que Deus reprova. Jesus afirmou: “O meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho” (Jo 5.17b). 

Já Salomão, ao exortar o preguiçoso, dizendo que ele deveria aprender com a formiga, que trabalha incansavelmente para armazenar seus alimentos, questiona: “Até quando você vai ficar deitado, ó preguiçoso? Quando se levantará de seu sono?” (Pv 6.9). 

Talvez essa não seja a sua situação, mas caso você se identifique, quero motivá-lo a se arrepender desse comportamento. Confesse a Deus toda preguiça e peça-lhe ajuda para mudar sua postura. De acordo com o verso em destaque, se você tem condições físicas e oportunidades de trabalho, mas não faz nada, não deveria sequer comer. São palavras duras, mas é uma exortação que, se ouvida e assimilada, pode trazer uma nova realidade de vida. 

O trabalho, além do sustento, traz dignidade e um valor significativo ao indivíduo, como cidadão, na sociedade. Ter uma ocupação também é uma oportunidade de servir ao próximo, uma forma de amá-lo e fazer o bem. 

Ser responsável por si mesmo e ainda ter condições de ajudar os outros é bem melhor do que estar na condição de ser sustentado por alguém. O próprio Senhor Jesus disse: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35b). 

Trabalhar e fazer algo útil para nós mesmos e para o próximo é muito satisfatório e recompensador. 

Marcos Passig, Blumenau/SC. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Fé

Imediatamente o pai do menino [possuído por um espírito] exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” (Mc 9.24)

Leitura Bíblica: Mateus 15.21-28 

Fé: palavra curta, mas com grande significado. Uma das maiores demonstrações de fé que a Bíblia traz é a história da mulher cananeia. A interação entre Jesus e ela ultrapassava as barreiras culturais da época. Porém, ela buscou no Senhor a solução para o seu problema. O medo e o desespero eram suas companhias constantes, já que a filha sofria por estar possessa. A grande lição daquela mulher para nós foi compreender a situação e ir buscar ajuda aos pés do único que poderia cuidar de tudo. 

Vozes externas ou circunstâncias poderão afirmar que nossa busca e perseverança são inúteis. Os próprios discípulos de Jesus tentaram impedir aquela estrangeira. Ela deveria parar de gritar e ir embora. Deus, contudo, ama corações dispostos a buscá-lo. Jesus lhe respondeu que sua prioridade eram as ovelhas perdidas de Israel (v.24). Mas aquela mãe, pensando em sua filha, deu uma das respostas mais fortes e maduras da Bíblia: “Até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (v.27). Ela entendeu a sua situação e sua dependência de Deus. 

A sociedade de hoje afirma que podemos todas as coisas, que tudo está ao nosso alcance e a tecnologia trabalha para ampliar essa sensação. No entanto, as Escrituras demonstram, de Gênesis a Apocalipse, a nossa total insuficiência. Aquela mulher conseguiu o que pediu porque rasgou o seu coração e sabia que nada estava em seu controle. Somos tão dependentes de Deus que precisamos dele até para ter fé, como vemos no versículo em destaque. Em outro caso de possessão, um pai pede que Jesus livre seu filho de um espírito maligno. O homem afirma que crê, mas precisa de ajuda em sua fé. 

Que o Espírito Santo nos ajude a confiar mais no Senhor e a crescer no conhecimento e na maturidade do Pai. Os dias difíceis devem nos lembrar do grande Deus que nos acolheu em seu infinito amor. 

A fé passa por um processo natural de amadurecimento na vida daqueles que levam a sério a jornada com Cristo! 

Lucas Meloni, São Caetano do Sul/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Dons espirituais

Fomos feitos por Deus, criados em Cristo Jesus, para boas obras, as quais Deus preparou previamente para que andássemos nelas (Ef 2.10).

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 12.1-11 

Fomos feitos por Deus e criados para boas obras. A nossa união com Cristo nos dá a possibilidade de andar conforme as obras que Deus já preparou para nós. Muitas delas podem ser realizadas por causa dos dons distribuídos pelo Espírito para crescimento da Igreja de Jesus. Poucas coisas fazem tanta diferença na vida dos cristãos quanto descobrir, desenvolver e usar seus dons espirituais. “Se todos nós prometêssemos a Deus que faríamos um esforço sincero para descobrir e utilizar totalmente nossos dons espirituais, toda a Igreja cristã passaria por uma revolução” (Peter Wagner). 

Na leitura de hoje, Paulo incentiva que cada membro do Corpo de Cristo descubra, confirme e exerça seus dons. Para exercer corretamente os dons espirituais, é preciso conhecê-los, saber a verdade sobre eles e como devem ser praticados. É importante ressaltar que os dons não são para dividir as pessoas, mas para somar esforços. Somos membros do Corpo de Cristo. Como nosso corpo físico, cada um tem sua importância. Há diferentes habilidades, mas não há concorrência nem competição. Cada um de nós é um instrumento importante na obra de Deus. Por isso, Paulo afirma: “busquem com dedicação os melhores dons” (1Co 12.31). Para o bom desempenho de nossos dons, é necessário esforço e, mais do que isso, colocá-los em prática. Busque os melhores dons, os mais adequados aos seus talentos naturais e também às necessidades do momento. 

Às vezes, Deus nos chama para um trabalho para o qual achamos que não temos habilidade, mas não devemos negar seu chamado. Se Deus nos chamou, ele também vai nos capacitar. 

Se você ainda não sabe qual é o seu dom, observe seus talentos naturais e as coisas que gosta de fazer. E, principalmente, ore a Deus sobre isso. 

O melhor caminho é servir a Deus usando os dons e talentos que ele nos concedeu. 

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Sempre conosco

Mas Estêvão... levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé, à direita de Deus (At 7.55).

Leitura Bíblica: Daniel 3.13-30 

A história de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego é notável. Eles não obedeceram ao decreto de Nabucodonosor, que mandava todos se curvarem diante de uma estátua de ouro. Como punição, o rei mandou que os três amigos fossem jogados numa fornalha, cujo fogo fora aquecido sete vezes mais (v.19). A Bíblia conta que os soldados que conduziram os três jovens foram mortos ao se aproximarem da fornalha (v.22). E o rei, em vez de três, viu quatro homens caminhando lá dentro no meio do fogo! Impressionado, mandou retirá-los. Além de intactos, os três homens nem cheiravam à fumaça (v.27)! A proteção do Senhor foi total! Muitos estudiosos afirmam que o quarto homem era o próprio Jesus! 

Cerca de 600 anos depois, Estêvão não teve a mesma “sorte”. Foi perseguido por pregar o Evangelho, acusado de subverter a religião judaica (At 6.11) e condenado ao apedrejamento. Podemos achar que Jesus ou algum anjo deveria ter sido enviado para livrar Estêvão dessa pena. Mas não foi assim. Pelo contrário, ele foi apedrejado até a morte, porém, antes do último suspiro, afirmou estar vendo Jesus à direita de Deus. O Senhor estava com ele naquela hora de aparente derrota! 

A Bíblia apresenta uma galeria de heróis da fé (Hb 11). São pessoas que confiaram no Senhor, o obedeceram e, mesmo com dificuldades, permaneceram fiéis. E cita ainda cristãos que foram “torturados..., enfrentaram zombaria e açoites... acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada” (vs.35b-37). Não duvido que esses heróis anônimos também tenham visto Jesus na hora da morte. 

E se enfrentarmos uma situação em que manter nossa fé no Senhor poderá custar a nossa vida? Algo que podemos ter certeza é de que Jesus sempre estará conosco. Ele prometeu que nunca nos abandonaria. 

“Mesmo que eu ande por um vale de densas trevas, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo” (Sl 23.4). 

Clarice Tammerik Inácio da Silva, Santo André/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Legado

...vocês, descendentes de Abraão, meu amigo (Is 41.8b).

Leitura Bíblica: Neemias 9.6-8 

O livro de Gênesis, no capítulo 12, narra o chamado de Abraão. Deus lhe disse para sair de sua terra, da casa de seu pai e ir para uma terra distante e desconhecida. “Farei de você um grande povo... e você será uma bênção” (v.2). Naquele momento, Abrão, ainda com seu nome original, saiu de Ur dos caldeus e partiu em direção a Canaã, levando sua esposa, seu sobrinho, seus servos e seus bens. Ele creu, mesmo quando não havia qualquer esperança. Já era idoso e sem filhos quando Deus o trouxe para fora da tenda e lhe falou: “‘Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las.’ Então, prosseguiu: ‘Assim será a sua descendência’” (Gn 15.5). 

Em uma noite fria e escura, meu avô, há mais de 100 anos, passava em frente à casa de uns vizinhos cristãos quando ouviu louvores ao Senhor. A música o atraiu e ele, corajosamente, entrou naquela casa, participou do culto, ganhou uma Bíblia e se tornou um cristão fervoroso. Anos antes da conversão do meu avô, o bisavô do meu marido já pregava o Evangelho por estradas poeirentas, sofrendo oposição e perseguição, mas nunca desistiu da sua fé. Nossos antepassados estavam abrindo caminhos para que, um dia, nossas famílias fizessem parte do povo “incontável como as estrelas do céu” – os filhos de Abraão, o povo de Deus. Como é maravilhoso ver o agir do Senhor ligando famílias distantes, cuidando das suas descendências e mantendo viva a chama do Evangelho! 

Há algum tempo, minha sogra, quase centenária, expressou sua gratidão por crer que toda a nossa família está na contagem das estrelas do céu. Unidas e agradecidas, reconhecemos as misericórdias do Senhor por meio do legado que foi deixado pelos nossos antepassados, preservando gerações que, em Cristo, fazem parte do povo de Deus. 

Se a sua família não faz parte dessa constelação, ore por ela, apresente o Evangelho e leve-a a entender que bênção será viver com o Senhor eternamente. 

Que nossos passos na terra sejam testemunhos para que as estrelas continuem brilhando para a glória de Deus! 

Zelene Reis, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Rebeldes

Por isso é que se diz: “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração de vocês, como na rebelião” (Hb 3.15).

Leitura Bíblica: Jeremias 2.1-8 

A rebeldia é algo muito grave. Essa atitude de ir contra Deus revela muito da falta de maturidade de certas pessoas. O normal é que arrumem intrigas por coisas insignificantes, seja no trabalho, na igreja, entre familiares e até mesmo no casamento. Essas pessoas são aquelas sobre as quais muitos dizem: “Só por Deus”. Realmente, só Deus pode trazer mudanças aos corações amargurados e rebeldes. Muitos esquecem ou tampouco reconhecem os grandes feitos de Deus em suas vidas, pois se mantêm focados em si mesmos, o que demonstra total ingratidão. 

Na leitura bíblica de hoje, o povo de Judá vivia em sua rebeldia. Jeremias trouxe uma palavra da parte do Senhor, lembrando aos moradores de Jerusalém todas as ações de Deus em favor deles, como libertá-los da escravidão no Egito, conduzi-los e sustentá-los no deserto até a terra prometida. Mas qual foi a resposta do povo? Eles se afastaram do Senhor e o abandonaram. 

Será que você está longe de Deus? Ou tem considerado abandoná-lo e não mais segui-lo? Não seja rebelde! Ao olhar para o povo de Judá, há uma clara demonstração da sua infantilidade, quando preferiu servir a falsos deuses. E você? Muitas vezes, servimos a diferentes ídolos em nosso coração e nos esquecemos de Deus. Isso também é rebeldia. 

Por fim, muitas pessoas acreditam que atos como ir à igreja, dar o dízimo, praticar ações sociais ou ser uma boa pessoa irão salvá-las. Mas a Bíblia afirma: “Pela graça vocês são salvos, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9). 

No texto lido, consta a pergunta: “Onde está o Senhor?” (v.8). Ele sempre esteve aqui, e está pronto a perdoar o rebelde, e se alegra quando o pecador se arrepende. A verdadeira salvação está em Jesus Cristo. Por isso, arrependa-se de seus maus caminhos e tenha fé no Senhor! 

A fé e o arrependimento são a porta de entrada para aqueles que estão longe do Senhor. 

Fernando Henrique de Bairros, Estrela/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Sou o único?

Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome (1Pe 4.16).

Leitura Bíblica: Gênesis 6.8-12 

Os noticiários atuais nos desanimam com tantos fatos ruins e negativos. E, ao olhar ao redor, você se abate ao ver injustiças, mentiras, desonestidade e extorsão. Muitos até pensam em não ter filhos por causa da situação caótica e sem perspectivas de melhora para o futuro. 

Esse não é, de longe, um cenário novo. É assim que estava o mundo na época de Noé. A terra estava corrompida e cheia de violência (v.11). Haveria alguém que fosse justo e íntegro em meio àquela geração? Sim, um homem não se corrompeu. Ele resolveu viver diferente do seu meio e não se contaminou com a maldade. Decidiu agir de modo justo e íntegro. Será que foi difícil para ele? Com toda certeza. Vamos imaginar os desafios encontrados no dia a dia. Quando Noé queria ser correto nos negócios, provavelmente era alvo de chacotas e chamado de ingênuo. Deve ter sofrido injustiças ou levado prejuízo pelo fato de manter-se correto. Mesmo assim, ele permaneceu firme e, por isso, Deus o honrou, e toda sua família foi salva. 

Talvez você esteja num contexto parecido com o de Noé. Sente que é o único que ainda zela pelas coisas corretas. Parece que é o único que honra o seu trabalho e sofre pressão porque não compactua com mentiras. Na faculdade, sua fé em Deus é ridicularizada e é tachado de fanático por acreditar nos princípios bíblicos. Você é honesto nos seus negócios e, por conta disso, até toma prejuízos e fica atrás de outros concorrentes. Ouve que cuidar da sua família é perda de tempo, talento e dinheiro. 

A história de Noé é um encorajamento para você permanecer firme na Rocha, ainda que pareça ser o único em seu meio que preza pelos princípios divinos. Noé foi aprovado por Deus por meio da fé (Hb 11.7), viveu de acordo com aquilo que acreditava e alcançou a bênção para si e para toda sua família. 

Seja um marco de integridade na sua geração. Confie em Deus e entregue seu futuro e de sua família ao Senhor. 

Ingelid Gundt Pinheiro, Igrejinha/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Deprimido

Conosco está o SENHOR, o nosso Deus, para nos ajudar e para travar as nossas batalhas (2Cr 32.8b).

Leitura Bíblica: 1 Pedro 4.7-11 

Enfrentamos muitas batalhas em nossa vida. Às vezes, desanimamos e ficamos deprimidos. Algumas pessoas nem sequer conseguem prosseguir. São levadas por grande tristeza. Entre tantas coisas que podemos fazer para reverter essa situação, não há nada melhor do que fazer algo pelo outro. Orar, ajudar financeiramente, hospedar, abraçar, visitar alguém. Pedro disse: “Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros” (v.8a). 

O escritor e pastor Max Lucado escreveu: “Certa vez perguntaram a um renomado psiquiatra o que fazer para superar a depressão. O conselho dele foi: ‘Vista-se, tranque sua casa, encontre alguém em necessidade e sirva aquela pessoa’. Em outras palavras, tire o foco de si mesmo e procure maneiras de ajudar os outros. Essa mentalidade centrada no próximo deve ser a marca fundamental da vida de cada cristão”. Você pode pensar que isso é impossível. Se não tenho forças para usar comigo, como poderei ajudar o próximo? A resposta está em nosso texto-base, que diz: “Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê” (v.11b). Deus proverá. Ele suprirá e nos dará a força necessária. Pode não parecer, mas muitas vezes é mais fácil fazer algo para o outro do que para nós mesmos. E quando estamos ocupados servindo alguém, ficamos distraídos de nossos problemas e nossa tristeza se distancia. Quando terminamos esse serviço, voltamos para casa mais animados e, mesmo que o nosso problema ainda esteja lá nos esperando, ele vai parecer muito menor do que antes. Isso acontece porque, fortalecidos por Deus, temos mais coragem de enfrentar as dificuldades. O Senhor vem até nós com palavras de incentivo. Ele diz continuamente: “Sejam fortes e corajosos”. Que possamos exercer o dom que recebemos para servir. Fazer isso é administrar bem e fielmente a graça do Senhor. 

Que Deus seja glorificado por meio de nossa vida. 

Não tenha medo nem desanime porque conosco está o Senhor. 

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Onde dói hoje?

Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças (Is 53.4a).

Leitura Bíblica: Salmo 102.1-7 

Quando chego para as sessões de fisioterapia, a fisioterapeuta me pergunta: “Onde dói hoje?” Respondo, devolvendo a pergunta: “Onde não dói hoje?” E, assim, escolhemos qual local está pior e deve ser amenizado com mãos preciosas e aparelhos que trazem alívio. Os assuntos discutidos entre os pacientes que estão sendo atendidos sempre são os mesmos, e cada um defende que sua dor é pior que a do outro. Chega a ser uma sala de lamentações, e até nos divertimos contando nossas mazelas. 

E se Deus me perguntasse: “onde dói hoje?” Eu responderia: “Senhor, por favor, puxe uma cadeira e sente-se aqui ao meu lado, pois a conversa vai ser longa”. E, no mesmo instante, eu começaria a contar tudo o que me atormenta. Desde as coisas que parecem insignificantes até aquelas que estão lá no fundo da alma. Falaria dos meus temores, das minhas dúvidas, das tristezas que me acompanham dia e noite, do esforço para sair da cama e enfrentar um novo dia. Também falaria da solidão da noite, do medo do amanhã e da minha fraca e pequena fé. Então, me dou conta de que é exatamente o que o Senhor está fazendo hoje, agora, neste momento. Ele está, amorosamente, me dizendo: “a cadeira está aqui. Sente-se. Estou esperando que você me procure, se achegue, confie e me diga onde está doendo. Estou aqui. Pronto para aliviar sua ansiedade e acudir seus anseios. Não vou dar, agora, todas as respostas, mas estou ao seu lado enquanto você enfrenta suas dúvidas. Basta se sentar, se acalmar e se lembrar de que, embora se aflija e se desespere, nada vai ser além do que pode suportar, pois até a morte foi vencida para que você estivesse aqui comigo, nesta longa conversa, nesta entrega e na confiança de que o dia vai ser melhor, porque você depositou suas dores em quem pode lhe ajudar.” 

Então, onde está doendo? Ore, converse, confie e entregue. A cadeira está disponível. O Senhor está ouvindo! 

Zelene Reis, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Cabelos contados

Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados (Mt 10.30).

Leitura Bíblica: Mateus 10.29-33 

Deus está no controle de tudo! Por mais dura e difícil que a realidade pareça, ele está no trono! O governo está sobre os seus ombros (Is 9.6a). O Altíssimo é absoluto e soberano, mesmo que não entendamos, não gostemos, não concordemos ou não aceitemos. Cada fio de nosso cabelo está contado. Ora, um Deus capaz de se envolver conosco até esse ponto, o que mais ele não saberia e controlaria? Isso é “fácil” para ele. Para nós, essa verdade pode ser disciplinadora. O Senhor está olhando. Ele sabe, vê, aprova ou desaprova. Corrige e trabalha. 

Isso não basta para nos colocar  em “nosso lugar”? Não somos melhores que ninguém! Não há justificativa para sermos grosseiros, intolerantes, arrogantes ou irados. É isso que nos liberta de cobrar, julgar, exigir dos outros o que nós mesmos não podemos ser e fazer. 

Ser manso e humilde, como Jesus, tem a ver com nos entregarmos àquele que julga retamente: o Pai. Gostamos de exigir, reclamar,  criticar e murmurar. Não é assim que Deus nos trata! Ele corrige? Sim, e com amor. Tudo o que faz por seu povo é por amor. E só o Senhor pode mudar as pessoas. Então, o caminho é voltar para Deus, descansar nele, entregar-lhe tudo e parar de querer carregar nas costas o que não damos conta, pois Deus trata com as pessoas. E o que fazemos? Ficamos exaustos por querer resolver as coisas ou lidar com situações, mazelas e pessoas, na nossa força e do nosso jeito. 

É preciso descansar no Senhor.  Esperar e confiar nele e em sua soberania, poder e graça. Por isso, nossos fios de cabelo estão contados. É uma maneira de enfatizar isto: Deus tudo sabe e está no controle! Não vacila, não se distrai, não se engana, não é injusto. Pelo contrário. É tremendo, fiel e maravilhoso. Ore, entregue e descanse. Alguém já disse que a distância entre nós e o socorro de Deus é apenas uma oração. 

“Confie no SENHOR de todo o coração e não se apoie no seu próprio entendimento” (Pv 3.5). 

Heloísa Oliveira Machado, Brasília/DF. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Força da união

Levem os fardos uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo (Gl 6.2).

Leitura Bíblica: Provérbios 6.6-10 

Formigas são animais que não param. Constroem, batalham e vivem numa sociedade superorganizada por elas mesmas. Inclusive, em algumas situações, ouço o texto que lemos na forma de exortação para alguns mais “acomodados” que existem por aí: “vá à formiga, ó preguiçoso!” O livro “Formigas: lições da sociedade mais bem-sucedida da terra”, de Davi Lago e William Douglas, abriu ainda mais minha mente sobre o senso de coletividade e de complementariedade que temos em sociedade e como Igreja. Os autores afirmam: “ isolada, a formiga é um animal frágil e desprotegido, que pode ser esmagado facilmente com apenas um dedo. Mas é na unidade que encontra sua força” (p.24). 

Caminhar com pessoas nem sempre é fácil. Somos diferentes em personalidade, jeitos, histórias, ideias etc. Porém, quando entendemos o nosso lado coletivo não como “atraso”, mas como possibilidade de crescimento e cuidado mútuo , isso é ressignificado. Ouvi certa vez: “se quiser chegar logo, vá sozinho, mas se quiser chegar longe, vá em conjunto”. A Bíblia mostra nossa individualidade e também ressalta a importância da vida em comunidade, como lemos no versículo em destaque. E em outra citação: “Encorajem e edifiquem uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo” (1Ts 5.11). 

Pode ser que você tenha se decepcionado com líderes, igrejas, amigos, mas, infelizmente, pessoas são falhas e erram (e nós também!). Abandonar tudo e viver sozinho é a solução? Creio que não, porque Deus está lhe chamando para pertencer a uma comunidade com diferenças e problemas. Somos diferentes, sim, porém, nossa força está em sermos um só em Cristo. Que Deus nos ensine a seguirmos juntos nesta jornada, pois somos chamados a caminhar com pessoas. Sejamos cuidadosos e aprendamos uns com os outros. E, todos juntos, aprenderemos com o Senhor. 

Como Igreja, somos diferentes, e isso não é ruim! Mas nossa força está em sermos um só em Cristo. 

Aislan Henrique Greuel, Rio Negro/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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De uma vez por todas

Arão sacrificará o novilho como oferta pelo seu próprio pecado, para fazer propiciação por si mesmo e por sua família (Lv 16.6).

Leitura Bíblica: Hebreus 9.24-28 

Na leitura de hoje, o autor de Hebreus mostra a superioridade de Jesus, como sumo sacerdote, em relação ao sacerdócio judaico. Os sacerdotes representavam o povo diante de Deus. Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote entrava no lugar mais sagrado do templo de Jerusalém, onde só ele podia estar, e oferecia sacrifícios por si mesmo e pelo povo em geral. Escrevendo para cristãos oriundos do judaísmo, que estavam em dúvida quanto a abraçar o cristianismo ou voltar às práticas judaicas, o autor nos aponta a superioridade do sacerdócio de Cristo e, com isso, a eficiência de seu sacrifício. Ele destacou que o sumo sacerdote terreno oferecia sacrifícios no templo feito por homens, enquanto Jesus entrou no próprio santuário celestial. Também enfatizou que o sumo sacerdote terreno tinha de oferecer sacrifícios todos os anos por si mesmo, antes de oferecer pelo povo, pois também era pecador. E, ainda, utilizava animais para os sacrifícios. Por outro lado, Jesus, que não tinha pecado, ofereceu-se como sacrifício por muitos uma única vez (vs.26b,28a), pois sua oferta foi perfeita. 

É maravilhoso saber que, como cristãos, temos um sumo sacerdote tão poderoso que se ofereceu como sacrifício, de uma vez por todas, para pagar nossos pecados. Ele pagou e está quitado! Certamente, todo cristão convicto procura não pecar, pois é dirigido pelo Espírito de Deus que habita nele, e passa a pensar de forma semelhante a Cristo. Contudo, enquanto aqui estivermos, sabemos que continuaremos pecando, mas não devemos permanecer na prática deliberada do pecado. Assim, aguardemos a volta de Jesus para a nossa salvação (v.28b), confiantes na eficiência de seu sacrifício, que nos purifica de todo pecado. 

O sacrifício de Cristo foi suficiente para nos salvar, e de uma vez por todas! 

Antonio Renato Gusso, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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A certeza da oração

Clame a mim, e eu responderei; e direi a você coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece (Jr 33.3).

Leitura Bíblica: Mateus 7.7-8,11 

Na leitura bíblica de hoje, Jesus ensina sobre a persistência na oração. Ao ouvirmos esse chamado, podemos ter a certeza de que coisas boas encontraremos se orarmos como ele nos orienta. A certeza da oração é a seguinte: “aquele que pede, recebe”. É bom observar que Cristo não afirma que aquele que pede recebe justamente o que pede. Em nossa experiência, já vimos isso. Muitas coisas que pedimos não recebemos. A Palavra diz: “Aquele que pede recebe”. É claro que Deus sabe melhor do que nós mesmos o que realmente precisamos; e se nós, como filhos, pedimos mal, Deus não dará exatamente o que pedimos. A certeza da oração é que aquele que pede recebe alguma coisa. Eis a certeza! A oração não deixa de ser atendida. Deus a ninguém despede com as mãos vazias. 

Isso é o que acontece com os nossos filhos também. Um bom pai quer atender às necessidades de seu filho. Deus é nosso Pai e Provedor. Devemos sempre orar, mesmo não sabendo como orar ou o que pedir. A certeza da oração é que aquele que pede recebe boas coisas: “Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” (Mt 7.11). 

Deus tem um tesouro de bens e sua promessa é dar boas coisas àqueles que oram e pedem. A certeza da oração é que nem sempre vamos receber o que pedimos, mas sempre vamos receber alguma coisa boa. Deus nos dá o que necessitamos, não importa se recebemos o que pedimos ou não. Graças a Deus que, embora nos equivoquemos em nossos pedidos, ele nunca se engana nas dádivas que nos proporciona. 

Jesus nos convida a orar. Tenhamos a certeza de que grandes coisas podemos esperar se aceitarmos esse convite. 

A oração é o clamor da alma necessitada a Deus. 

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Insegurança

Vejam! O braço do SENHOR não está tão encolhido que não possa salvar (Is 59.1a).

Leitura Bíblica: Salmo 91.1-16 

Certo domingo, após o culto, fiquei observando as crianças da igreja. Um dos meninos estava começando a se soltar das mãos dos pais e a se aventurar longe dos seus olhos. Ele vinha correndo, parava no topo da pequena escada e, por alguns segundos, ficava indeciso se descia ou não. Seus pais o observavam, discretamente, permitindo o desenvolvimento da sua autonomia, mas, ao mesmo tempo, cuidando para que ele não se machucasse. No entanto, sempre havia uma mão estendida para ajudá-lo. Outros olhos atentos e solidários estavam prontos para auxiliar aqueles jovens pais. Assim, o menino agarrava confiantemente aquela mão amiga e descia seguro. 

Em alguns momentos, podemos estar nessa mesma situação. No topo de algum problema ou tristeza, os degraus parecem íngremes e perdemos a coragem de começar a descida. Ficamos parados à espera de alguém que nos ajude, nos ouça, nos anime ou nos estenda a mão. Passar por uma aflição, quando estamos desamparados, é triste e solitário. Podemos pensar, talvez, que o Senhor esteja distante, fora de alcance. É um passo enorme de fé aproximar-nos de Deus e tê-lo como nosso refúgio, abrigo, escudo e força. Ele é o Deus que nos ama. Quando, confiantes, entregamos a ele nosso fardo, não há descida ou subida que nos intimide e nos faça estagnar. A partir do momento em que confessamos a nossa impotência e estendemos a mão pedindo ajuda, podemos descansar porque nada nos fará tropeçar ou cair. Nada está fora do alcance da mão protetora do Senhor. Algumas vezes, ele nos trará amigos ou irmãos para nos auxiliar na caminhada. Mas, nos momentos escuros da alma, só ele poderá nos carregar e nos dar alívio, pois Deus ama e socorre aqueles que colocam a sua confiança em suas mãos. “Ó minha força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama” (Sl 59.17). 

Que a mão do Senhor seja a nossa segurança em todo tempo e lugar. 

Zelene Reis, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Quem é este?

[Os discípulos] estavam grandemente apavorados e perguntavam uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Mc 4.41)

Leitura Bíblica: Isaías 25.1-9 

Quem é Deus e quem é Jesus Cristo para você? Os discípulos, ao verem o poder de seu mestre, ficaram admirados e amedrontados. A mesma coisa aconteceu com o povo de Israel, que, em toda a sua história, pôde ver o poder e a boa mão do Senhor sobre ele. 

Que experiências você tem tido com Deus? Em suas leituras bíblicas, costuma anotar ou marcar as qualificações e adjetivos de Deus, as descrições sobre quem ele é, o que faz etc.? Aconselho você a fazer tais anotações em suas leituras bíblicas, pois isso lhe ajudará a prestar mais atenção e a conhecer melhor quem é Deus e quem é Jesus. 

O que você já leu na Bíblia a respeito de Deus? Muitas vezes, lemos os relatos daquilo que o Senhor fez para o povo dele ou dos feitos de Jesus enquanto esteve neste mundo e nos admiramos com tudo, achamos sensacional, ficamos boquiabertos, mas, na hora H, ao tentar aplicar isso em nossa vida, em momentos difíceis, de dor e lutas, não o fazemos, ou pior, esquecemos e tentamos vencer tudo com as nossas forças. 

Na leitura bíblica de hoje, Isaías apresenta várias descrições de Deus: Senhor (v.1) – ele é realmente o Senhor de sua vida? Meu Deus (v.1) – ele tem sido o seu único Deus? Refúgio para os pobres e necessitados (v.4) – você tem se refugiado em Deus? Abrigo contra a tempestade (v.4) – e como é bom encontrar refúgio quando uma tempestade cai sobre nós! Sombra contra o calor (v.4) - é um alívio, especialmente quando estamos sob um sol escaldante. Senhor dos Exércitos (v.6) - você o tem deixado lutar suas pelejas? Soberano (v.8) - é quem está com você em todas as situações, principalmente nas mais difíceis! 

Neste capítulo de Isaías e em outros textos da Bíblia, há descrições de Deus que devemos adotar e experimentar em nossa vida. E ele quer ser conhecido por você. 

Conheça e experimente mais de Deus e do seu poder em sua vida! 

Hans Joachim Wolfgang Kellert, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Código

Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno, [Israel], estejam em seu coração (Dt 6.6).

Leitura Bíblica: Deuteronômio 6.20-25 

Há muitos anos conheci, em minha igreja, uma senhora quase centenária que gostava de conversar e contar as fases boas e difíceis pelas quais passou na vida. Ela sempre tinha muitas lições para ensinar. Em uma de nossas conversas, ela contou sobre o que viveu logo no início do seu casamento. Casou-se muito jovem e não chegou a ter filhos. Seu marido era caixeiro-viajante (vendedor ambulante que percorria as cidades). Um dia, ele saiu para trabalhar e nunca mais voltou. A família o procurou por toda a região, mas jamais soube o que aconteceu com ele. Restaram apenas as lembranças de um amor vivido por pouco tempo e a incerteza de uma morte trágica. Precisando se sustentar, ela foi trabalhar como tutora das crianças de uma família abastada. Mas, naquela casa, sofreu muito e não tinha como avisar seus irmãos, porque suas correspondências eram interceptadas. Então, ela teve uma ideia. Começou a codificar suas cartas com referências bíblicas, memorizadas desde a infância. O artifício deu certo e seu irmão, também conhecedor das Escrituras, decifrou os códigos e percebeu a mensagem oculta. Imediatamente, foi buscá-la e a levou para morar com a irmã mais velha, que a acolheu com muito amor. As duas irmãs nunca se separaram e viveram uma vida de fé e testemunho, até que o Senhor as levou. 

Na minha infância e juventude, eu tinha mais facilidade para memorizar Salmos, textos e versículos bíblicos. Hoje, com as pressões do dia a dia, minha memória mal dá conta de lembrar o sermão do último domingo. O Senhor nos instrui e insiste para que guardemos, em todo o tempo, a sua Palavra em nosso coração e mente. Ela é o nosso sustento diário e nos mantém no caminho certo. Precisamos, em obediência, memorizar, fixar e enraizar a Bíblia em nós e em nossos filhos. Devemos ser a carta viva e o testemunho fiel em cujo coração a Palavra de Deus deve estar escrita. 

Com as Escrituras na mente e no coração, podemos adorar a Deus, pois o Senhor precisa ser lembrado para ser adorado. 

Zelene Reis, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Ombudsman

Examine cada um a si mesmo e, então, coma do pão e beba do cálice (1Co 11.28).

Leitura Bíblica: Salmo 139.1-3,23-24 

A figura do ombudsman surgiu em 1809, na Suécia. Essa palavra, na língua sueca, significa “aquele que ouve o povo”, ou seja, designa o cargo criado na corte para ser ocupado por alguém que representasse a população. Seria uma voz crítica ao governo, que pouco pensava nas questões relativas às necessidades dos mais simples. Atualmente, o termo é usado para identificar o elo entre empresas ou governos para que as opiniões e sugestões dos clientes cheguem aos interessados. Há muita resistência, é óbvio, pois não se sabe lidar muito bem com as críticas. Para se ter uma ideia, a figura do ombudsman só começou a aparecer nas empresas jornalísticas nos anos 1960 e, aqui no Brasil, apenas a partir dos anos 1990. Esta é a tarefa do ombudsman em um jornal: ouvir durante a semana avaliações de seus leitores e publicar no domingo um texto apontando as principais falhas do próprio jornal. 

Isso mostra como o ser humano tem dificuldade em receber críticas! Ninguém fica à vontade quando seus defeitos são expostos, mas essa pode ser uma terapia saudável. Primeiro porque mostra para si e para os outros que todos somos seres humanos normais e limitados. Precisamos, vez por outra, dessa vacina contra o complexo de onipotência que assola cada indivíduo. Também porque, ao ouvir uma crítica, há um aspecto importante que talvez tenha escapado. Ao contrário do que se pensa, submeter-se ao julgamento das pessoas não demonstra vulnerabilidade, mas maturidade. Proceder uma autoanálise, portanto, seria uma ação positiva no processo de (re) humanização. 

Vamos tentar esse exercício diário. Sejamos o ombudsman de nós mesmos! Melhor ainda: deixemos que o Senhor onisciente nos analise, como o salmista orou: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende e dirige-me pelo caminho eterno” (vs. 23-24). 

A Palavra de Deus é o instrumento que o Espírito Santo utiliza para nos mostrar o que precisa ser  corrigido. 

Gilberto Gedaías Alves, Sumaré/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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