Guardando o lugar

Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus (1Pe 3.18a).

Leitura Bíblica: Isaías 53.4-12. 

Há alguns anos, tive um cisto degenerativo na mão esquerda, que me perturbou por vários meses. O médico, especialista em mãos, optou por fazer uma pequena cirurgia para solucionar o problema, mas disse que eu teria de passar uma noite no hospital por conta da anestesia. Mas, para minha surpresa, no dia anterior à cirurgia, o cisto se rompeu. Liguei para o consultório e já estava anoitecendo quando o cirurgião me atendeu. Ele olhou para a minha mão e, imediatamente, pegou o telefone e entrou em contato com uma família, que aguardava uma vaga no hospital para a cirurgia do filho. 

Milagrosamente, aquela sala estaria livre na manhã seguinte, para uma cirurgia completamente diferente da minha e muito mais necessária. Saí dali aliviada, aturdida e agradecida a Deus pelo livramento. Os planos de Deus não são os nossos. Estava em seu conselho que, por um tempo, eu teria muitas dores e desconforto e, finalmente, para um bem maior, urgente e intransferível, eu guardasse o lugar para uma criança enferma que necessitava da sala, do quarto e das mãos daquele profissional para ser tratada e curada. Eu apenas guardei o lugar para ela. Isso me faz pensar em quanto Cristo sofreu para guardar o meu lugar. Ele veio ao mundo e, na condição de homem, suportou todas as dores, humilhações, angústias e desconfortos possíveis, tudo culminando na cruz, numa data intransferível e irreversível. 

Com sua morte, nos abriu um caminho para o Pai, e ele nos concede hoje uma vida plena e com propósito (Jo 10.10). Mesmo que eu ainda sofra aflições neste mundo, sua morte também garantiu meu lugar junto a ele no céu, onde, no futuro, plenamente curada de todas as minhas dores, aflições, tristezas, males e pecados, finalmente, descansarei ao seu lado. 

O sofrimento de Cristo não foi em vão. Ele nos salvou e nos assegurou um lugar eternamente feliz. 

Zelene Reis, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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O normal esperado

Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti (Sl 119.11).

Leitura Bíblica: 2 Crônicas 20.2-15. 

Josafá foi um dos reis de Judá. Certa vez, um imenso exército se preparava para atacar sua nação. A destruição era iminente, e o povo corria gravíssimo risco. 

Meus filhos eram crianças quando tentei lhes ensinar a diferença entre o que chamo de “normal estatístico” e o verdadeiro normal. O que “todo mundo” faz não é necessariamente o normal de verdade. Penso que o rei Josafá pode nos ajudar a entender isso melhor. 

Estatisticamente, o que se esperaria de um governante que toma conhecimento de que está para ser atacado por um exército esmagadoramente maior, sem ter para onde correr? Desespero! Literalmente, perda da esperança, angústia, lamúrias, lágrimas em profusão, perda do sono, ansiedade, medo paralisante... Um turbilhão de emoções negativas devem arrastá-lo para um poço sem fim. 

A atitude de Josafá, porém, não foi estatisticamente normal, mas foi aquela que deveria ser normal para alguém que tem sua fé firmada no Deus Eterno, o Todo-Poderoso, cujas misericórdias se renovam a cada manhã. Josafá teve medo? Sim, quem não teria? Mas decidiu não se render ao medo, antes se lembrou do Deus a quem servia (v.3). 

Viver neste mundo é perigoso, inclusive para quem segue fielmente a Jesus. Ele mesmo alertou que teríamos tribulações. Não é possível enumerar todos os possíveis riscos. Como enfrentá-los? Preparar-se antecipadamente. Precisamos estar firmados em Deus; só ele é infalível, imutável desde sempre e para sempre. 

O apóstolo Paulo diz sobre não nos amoldarmos a este mundo. Para isso, é necessária uma transformação da mente humana (Rm 12.2). Precisamos praticar até aprender, e não nos deixar arrastar pelo normal estatístico, mas encher o coração da Palavra de Deus e da comunhão com o Senhor. Só assim poderemos enfrentar o dia mau com uma atitude normal para um filho de Deus. 

Preencha seu coração continuamente da Palavra de Deus para evitar todo tipo de tentação. 

Miguel Herrera Júnior, Bragança Paulista/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Lei pra quê?

[Fomos] justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3.24).

Leitura Bíblica: Romanos 3.9-12,21-24. 

Hoje em dia, colocamos cadeado na bicicleta, grades nas janelas, instalamos alarmes no carro e em casa. Ora, há tantos ladrões assim à nossa volta? Meu vizinho é ladrão? Será que ele me vê como ladrão? Penso que esses fatos mostram que não cremos na bondade natural do ser humano, mas cremos que o mal e a pecaminosidade habitam em nós de forma latente. 

Do ponto de vista sociológico, desde cedo muitas nações precisaram criar leis para conduzir o comportamento de seus cidadãos, desestimular e punir os crimes na sociedade. Aliás, muitos países se basearam nos Dez Mandamentos (Êx 20) para redigir sua constituição. Isso nos leva a pensar: por que Deus entregou os Dez Mandamentos e depois todo o conjunto de leis a Moisés? 

O apóstolo Paulo nos ajuda a entender a questão: “Qual era então o propósito da Lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa” (Gl 3.19). Que Descendente? Aquele que pisaria a cabeça da serpente: Jesus! (Gn 3.15) A função da lei foi revelar toda a pecaminosidade do homem e sua incapacidade de salvar-se a si mesmo. E é assim que Paulo a apresenta: “Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei... justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.21-24). 

Como mencionado por Paulo, todos somos pecadores e não podemos fugir dessa realidade. É por isso que, hoje em dia, é difícil confiar no próximo. A única solução para esse problema – o pecado – é a que vem do alto, do coração amoroso de Deus Pai, que entregou seu Filho para morrer na cruz por nós, pois jamais poderíamos cumprir a Lei. Isso é graça! 

“A lei descobre a doença. O evangelho dá o remédio.” Martinho Lutero 

Genevaldo Edino de Souza Bertune, Jundiaí/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Prioridade

Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido (Js 1.8).

Leitura Bíblica: Mateus 13.1-3. 

O primeiro versículo da nossa leitura bíblica me chamou a atenção! A tradução original no grego fica basicamente assim: “Nesse dia Jesus saiu de casa e estava sentado à beira-mar”. Então fiquei pensando: Jesus já era uma figura conhecida por onde passasse. Por onde caminhasse, ajuntavam-se multidões. Uns se aproximavam buscando cura, outros para questioná-lo, outros por pura curiosidade, enfim, Jesus vivia cercado de gente e de demandas. É possível que não tivesse tempo para si mesmo! 

Então vemos que Jesus sai de casa para sentar-se na beira do mar. Talvez estivesse buscando um tempo de sossego, de meditação ou apenas aproveitando o sol no rosto, a brisa do mar, ouvindo o canto dos pássaros enquanto as ondas quebravam em seus pés. E é nesse ponto que chegamos ao v. 2. Alguém vê Jesus e se aproxima, depois outro e outro, e por fim uma multidão. 

A falta de espaço leva Jesus a subir em um barco para que todos o vissem da praia. E aí Jesus age conforme a sua prioridade de vida. Ali, com amor e disposição, começa a ensinar as pessoas, conforme os versículos seguintes. Jesus nos ensina algo precioso nesta passagem, e que Deus já havia ensinado a Josué, conforme lemos em nosso versículo-chave. 

Também somos orientados a estar sempre preparados para responder a qualquer pessoa que nos perguntar a razão da nossa fé (1Pe 3.15). A prioridade é o reino de Deus e sua expansão na terra. Talvez aquela tarde que Jesus tirou para se sentar à beira do mar fosse para descansar, mas ele parou tudo e agiu conforme a sua prioridade, com amor e alegria. A sua prioridade era a necessidade mais imediata. Além de cumprir essa prioridade, nos deixou a ordem para fazer o mesmo em seu nome. 

Que o reino de Deus seja sempre a sua prioridade de vida! 

Gabriel de Araújo Almeida, Ouro Branco/MG. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Sinais do céu

A despeito disso tudo, [os israelitas] continuaram pecando; não creram nos prodígios [do SENHOR] (Sl 78.32).

Leitura Bíblica: Marcos 8.11-13. 

Já ouvi pessoas afirmarem que apenas na igreja tal há curas e manifestações de milagres. É fato que ainda hoje Deus opera curas e milagres, porém, infelizmente, muitas pessoas reduzem a ação do Criador a um local ou a uma pessoa específica, em vez de se aprofundar em seus ensinamentos. 

Os fariseus e escribas se aproximaram de Jesus e pediram que ele lhes mostrasse sinais, por exemplo, fazendo descer fogo do céu. Eles queriam que Jesus realizasse um prodígio para confirmar sua identidade. No entanto, Jesus conhecia a intenção deles, pois sabia que eles apenas estavam testando o Senhor e não tinham um coração aberto para crer, pois os “milagres não convencem as pessoas do pecado nem criam um desejo de salvação” (Wiersbe). 

Como Jesus fez algo ainda maior ao ressuscitar Lázaro, os fariseus se sentiram ultrajados e planejaram matá-lo (Jo 12.10-11). Milagres apenas servem para fortalecer a fé da pessoa que já está predisposta a crer. E esse não era o caso dos fariseus. Por outro lado, a geração de israelitas que saiu do Egito rumo à Terra Prometida foi a que mais presenciou o agir de Deus ao ver vários milagres, mas ainda assim foi também uma geração incrédula. Isso prova que os milagres não são a essência da fé. 

O fundamental é ter um coração aberto para crer, pois o maior milagre já aconteceu: Deus se fez homem, habitou entre nós e entregou sua vida para que tivéssemos paz ao nos reconciliarmos com o Pai. Não há milagre maior que esse! Mesmo assim, o Senhor pode realizar milagres ainda hoje, embora não devemos basear nossa fé nisso. 

Muitas pessoas enfrentam dificuldades e ainda assim não deixam de glorificar e exaltar o seu santo nome, pois ele é digno de todo louvor, uma vez que o Senhor é maior do que qualquer dificuldade que possa nos atingir. Por tudo isso, vamos adorá-lo. 

Nossa fé deve estar em Jesus e não nos milagres que ele faz. 

Ingelid Gundt, Santo Augusto/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Pastor amoroso

O Soberano, o SENHOR, vem com poder! Com seu braço forte ele governa. A sua recompensa com ele está, e seu galardão o acompanha (Is 40.10).

Leitura Bíblica: Isaías 40.6-11. 

Qual o clamor que o Senhor pede que Isaías faça? O que Deus manda Isaías falar tornou-se esquecido pelo ser humano. Talvez, somente aos gritos, todo o povo tomaria conhecimento, embora nenhuma medida tenha sido tomada, nem mesmo hoje se tomaria. 

A condição humana é rápida e passageira. Lembre-se que a planta nasce, cresce, depois começa a murchar, logo morre, misturando-se com a terra, e aos poucos vai desaparecendo. Existe coisa mais real e rotineira na existência do ser humano? A planta usada como ilustração é a relva. Os homens a admiram, usam-na para descansar e pisam-na. 

Não há como ignorar o alerta e negar as verdades e afirmações do portador dos avisos. Depois de quebrar o orgulho e a dureza dos corações, o Senhor apresenta um contraste. O contraste é Deus, que é soberano, poderoso, imutável e inatingível. Quando vem, vem com poder. Ele permanece. O homem, simbolizado pela relva, permanecerá em outra esfera de tempo e espaço, e receberá o galardão na eternidade. É uma troca do temporal pelo eterno. Esse é o constante desafio para a vida do cristão. Ele sempre terá de trocar o temporal e passageiro pelo eterno. O contraste é que o Senhor, como Soberano, tem poder para manter sua Palavra. Só um ser eterno pode manter sua Palavra. 

O Senhor não se apresenta só como contraste de tempo e vigor. Ele é mantenedor. É um pastor cujo cajado tem uma curva, com a qual ele levanta cada cordeirinho, e se suas patinhas da frente estiverem limpas, é porque não se ajoelharam para mamar, então esse mesmo pastor as carrega no colo e as leva para as mamães ovelhas, que suprirão todas as necessidades de suas crias, assim como o Senhor faz com aqueles que o amam e o buscam. Você tem considerado esse contraste entre o que você é e o que Deus é? 

A consciência da brevidade da vida deve direcionar nossas escolhas aqui, já que temos a eternidade pela frente. 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Sincronia de ação

[Os arameus] fugiram ao anoitecer, abandonando tendas... deixando o acampamento como estava (2Rs 7.7).

Leitura Bíblica: 2 Reis 7.3-7. 

Quando o exército da Síria sitiou a cidade de Samaria, a fome era tão grande que seus moradores chegaram ao ponto de sacrificar os próprios filhos para sobreviver. Nesse contexto, encontramos quatro leprosos na entrada da cidade, que também estavam passando fome. Conversando, chegaram à conclusão de que se ficassem ali, morreriam de fome; se entrassem na cidade, também morreriam de fome. Decidiram arriscar a sorte no acampamento dos arameus. Se estes os poupassem, viveriam; se os matassem, morreriam. Assim, ao anoitecer, dirigiram-se ao acampamento dos inimigos (v. 5). 

Exatamente nessa mesma hora, os arameus puseram-se a fugir do acampamento, deixando tudo para trás a fim de salvar a vida (v. 7). Por quê? Porque Deus interveio, e os fez ouvir naquele acampamento o som de um grande exército com cavalos e carros de guerra. 

Agora, observe um detalhe muito interessante: o texto diz que, ao anoitecer, os leprosos resolveram ir para o acampamento inimigo; e ao anoitecer, os arameus, ouvindo o barulho de um grande exército, deixaram tudo para trás e fugiram. Vemos nesse relato a sincronia entre a ação humana e a operação de Deus. Muitas vezes precisamos agir para que Deus opere simultaneamente, concedendo a sua graça e bênção. A Bíblia diz: “Aproximem-se de Deus e ele se aproximará de vocês” (Tg 4.8), e também: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” (2Cr 7.14). Nesses dois textos, encontramos o agir de Deus condicionado à ação humana. O que não podemos é ficar parados, estacionados, esperando para ver como fica. Portanto, faça a sua parte confiando que, na mesma hora, Deus poderá fazer a parte dele. 

Muitas vezes Deus age simultaneamente à nossa ação diante dele. 

Mário Miki, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Amor

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

Leitura Bíblica: 1 João 4.7-16. 

Acredito que o versículo em destaque é um dos mais conhecidos pelos cristãos hoje em dia. Na verdade, o apóstolo João escreve de uma maneira que o amor transparece de forma muito forte. Parece que, por caminhar com Jesus, aprendeu na prática esse sentimento e o desenvolveu de forma peculiar. 

Não obstante esta característica, vamos desviar o foco do apóstolo, que tem o seu mérito, mas focar naquele que “é o amor”: nosso Deus. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira”: “porque” é uma conjunção causal ou explicativa, que indica a razão de ser dos fatos. Ela atrela neste caso o sentimento que Deus tem para com o ser humano pecador, perdido, para justificar o que vem em seguida: “que deu o seu Filho Unigênito”. 

Jesus Cristo veio a este mundo na forma de homem, nascido da virgem Maria, em Belém da Judeia; habitou entre os homens e viveu sem pecado. Realizou muitos milagres na Galileia. Aos 33 anos, muito jovem, morreu crucificado em Jerusalém por causa de um “para que”, que significa “finalidade”. Que finalidade é esta? “Para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Que oportunidade espetacular para mim e para você! Em primeiro lugar, que não pereçamos, e em segundo lugar, que tenhamos vida eterna. Onde? Na eternidade, junto com o nosso Deus, seu Filho Jesus Cristo e também com os salvos. 

O preço para essa maravilhosa oportunidade foi pago por Jesus ao morrer na cruz. O que nos compete fazer, eu e você, caro leitor, é simplesmente “crer”. Nada que fizéssemos, a não ser crer, poderia nos habilitar a ter o mais maravilhoso presente que Deus oferece. Vale a pena crer que Jesus morreu por nós, pecadores, pois é somente pelo crer que alcançaremos a vida eterna. Que maravilhoso! Deus demonstrou seu amor por nós! “Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5.8). 

Jesus é a razão da nossa salvação: ao nascer, viver, sofrer e morrer na cruz em nosso lugar. 

Nelson Ellert, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Os montes

Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2).

Leitura Bíblica: Salmo 121.1-8. 

Pela manhã, no meu momento de oração, olho pela janela do quarto e vislumbro os montes. Não é uma visão muito ampla, mas posso contemplar muitas maravilhas do Criador. Quão lindo é o que Deus fez e continua fazendo na nossa vida, ao contemplar sua criação e ler as Sagradas Escrituras. 

Muitas vezes, diante das dificuldades nos desanimamos e perguntamos para nós mesmos: onde está o meu socorro? Onde eu errei e o que preciso mudar? Quando contemplamos um monte ou qualquer outra obra da maravilhosa criação, aquilo nos remete a Deus e, consequentemente, ao seu Filho Jesus, que nos abriu o caminho ao Pai. Muitas vezes, entendemos que o que estamos passando é justamente porque deixamos para trás a nossa intimidade com Deus, nosso desejo de conhecê-lo mais e de conversar com ele. Por outro lado, há tempestades que Deus permite que caiam sobre nós para nos fortalecer. O pregador Spurgeon disse o seguinte: “Nós precisamos de ventos e tempestades para exercitar a nossa fé, para arrancar o ramo podre da autodependência e nos enraizarmos firmemente em Cristo.” 

Precisamos nos lembrar que, se estamos em Cristo, temos a certeza da eternidade, mas podemos desfrutar nesta terra a fidelidade de Deus. Certamente, muitas vezes duvidamos ou não entendemos, mas ele é fiel e justo. Precisamos nos lembrar, também, diante das piores dificuldades, que nossa força não é nada, mas podemos apresentar nossa fraqueza diante do Deus Forte e Criador. Ele pode nos dirigir a levantar os olhos para os montes e contemplar sua grandeza, para então nos firmar cada vez mais em Cristo Jesus. 

Como está sua vida diante de Deus? Está tentando resolver as coisas sozinho? Olhe para os montes e lembre-se de que, em tudo que você está passando, Deus está lhe ensinando que você precisa se enraizar em Cristo, e não em si mesmo. 

Nosso Deus sempre está pronto a nos acolher em nossos momentos de angústia. 

Fernando Henrique de Bairros, Estrela/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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É perigoso

Em cada província e em cada cidade, onde quer que chegasse o decreto do rei, havia alegria e júbilo entre os judeus, com banquetes e festas. Muitos que pertenciam a outros povos do reino tornaram-se judeus, porque o temor dos judeus tinha se apoderado deles (Et 8.17).

Leitura Bíblica: Ester 8.15-17. 

É muito impressionante a declaração deste texto. Por causa do livramento miraculoso dado por Deus ao seu povo, diante do aniquilamento iminente por causa da trama do seu maior inimigo, Hamã, muitos dos que não eram judeus viram com clareza a intervenção divina e se tornaram judeus por adesão – foi um evangelismo por atração. Naquele contexto ficou bem claro que não ser judeu era perigoso, já que o povo de Deus tinha uma proteção especial. 

Algo semelhante ocorreu na intervenção divina através das dez pragas no Egito. Sob a liderança de Moisés, o povo hebreu foi liberto de cerca de 400 anos de escravidão e seguiu para a Terra Prometida. Diz o texto que, quando saíram do Egito, "Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles" (Êx 12.38). Os egípcios entenderam que era perigoso não ser hebreu, já que os judeus se mostravam imunes às pragas que atingiam  somente o Egito. 

O livro de Ester ensina que o Deus Eterno Todo-Poderoso está no comando de tudo e governa acima de todos os reis. É ele que determina os acontecimentos e tem poder sobre as pessoas e cada circunstância no decorrer da História. Tanto nos acontecimentos do Império Persa, como na saída dos hebreus do Egito, houve a intervenção divina. 

Todos perceberam que era perigoso não estar alinhado aos planos e propósitos do Deus soberano, que ama tanto seu povo e protege aqueles que são seus. Se naquele contexto era perigoso não pertencer ao povo de Deus, espiritualmente falando, hoje é muito mais. Decida, então, estar incluído no plano redentor de Deus e pertencer à sua família, para que seu nome esteja escrito no Livro da Vida. 

O melhor lugar para se estar é no centro da vontade de Deus e cumprindo seus planos. 

Genevaldo Edino de Souza Bertune, Jundiaí/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br. 

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Palavras vãs

Vocês, porém, me difamam com mentiras; todos vocês são médicos que de nada valem! (Jó 13.4)

Leitura Bíblica: 2 Timóteo 2.14-19. 

Vivemos em um período da história classificado por alguns como época da pós-verdade, quando o fato deixa de ser importante para muitos comunicadores, e a intenção do discurso toma o seu lugar. Obviamente, isso causa insegurança generalizada, pois, por exemplo, ao ouvir uma notícia, não se sabe de imediato se é verdade, se descreve o que realmente aconteceu ou se está apenas sendo utilizada como instrumento de propagação de determinada ideia ou ideologia. Assim, ao acessar alguma informação, fica cada vez mais clara a necessidade da seguinte pergunta: por que foi dito isso? Que intenção há por trás dessa divulgação? Estão tentando me induzir a acreditar em algo? 

O conceito pós-verdade realmente é novo, mas a estratégia é antiquíssima. Paulo, escrevendo a Timóteo em nossa leitura de hoje, já alertava sobre a divulgação de ensinos que não estavam de acordo com os fatos. No caso, alguns anunciavam que a ressurreição dos cristãos já havia ocorrido, notícia que não condizia com a realidade, mas que foi suficiente para desviar alguns da fé. Ele também mostra o antídoto contra esse veneno que corrói como câncer (v.17) em relação ao estrago que ele poderia fazer no meio cristão. Paulo alerta Timóteo a se apegar e a utilizar bem a palavra da verdade, ou seja, ficar firme nos ensinos que dele havia recebido e que estavam de acordo com a Palavra de Deus. 

Em uma época como a nossa, repleta de comunicadores que manipulam as informações a fim de destruir a nossa fé, fica cada vez mais difícil de saber o que é verdade e o que é mentira. Assim, faz-se extremamente necessário conhecer a palavra da verdade, procedente de Deus e registrada na Bíblia, e se apegar a ela. Lembremo-nos também das palavras de Jó, que bem alertavam seus conselheiros para a inutilidade das palavras em desacordo com os fatos (Jó 13.4). 

Diga não às palavras vãs apegando-se à palavra da verdade! 

Antonio Renato Gusso, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Promessa divina

Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo (2Tm 2.13).

Leitura Bíblica: Josué 21.43-45. 

O livro de Josué relata a conquista da terra de Canaã, por Israel. Cada uma das doze tribos recebeu sua parte. A promessa feita por Deus a Abraão, 400 anos antes, se cumpriu. Deus havia prometido que faria dele uma grande nação e fez isso. Prometeu a terra de Canaã aos hebreus e eles ocuparam a terra, e tantas outras promessas. Em nenhuma delas Deus falhou. Tudo que ele havia prometido se cumpriu. 

Deus é fiel para cumprir tudo o que promete. Nós, falhos e pecadores, muitas vezes temos dificuldade de nos apropriar das promessas de Deus em nossa vida e de confiar nele em meio às adversidades. O que prometeu, ele há de cumprir. Sua Palavra, a Bíblia, está cheia de promessas, e a certeza de que são verdadeiras nos encorajam a prosseguir. 

Vejamos algumas delas: 1) Salvação: “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Rm 10.9);

2) Perdão dos nossos pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9);

3) Presença constante de Jesus: “E eu estarei com vocês até o fim dos tempos” (Mt 28.20b);

4) Podemos levar a Deus nossas angústias e preocupações e ter certeza de que ele cuida de nós: “Lancem sobre ele todas as suas ansiedades, porque ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5.7);

5) Por mais que soframos perseguições por sermos fiéis a Jesus, temos a promessa de que ele nos recompensará: “Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida” (Ap 2.10);

6) A volta de Jesus: “Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir” (At 1.11b). 

Quando faltar ânimo e sentir-se sem esperança diante das dificuldades, volte-se para as promessas de Deus e encontrará força para prosseguir. 

Confiar em Deus e em suas promessas nos sustenta nas horas da adversidade. 

Ingelid Gundt, Santo Augusto/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Novos desafios

Pois [Deus] diz: “Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação”. Digo que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! (2Co 6.2)

Leitura Bíblica: Efésios 5.14-21. 

A única coisa que não podemos economizar é o tempo. Se passou, passou e não volta mais. Todo início de ano muita gente faz vários propósitos para o novo ano. No entanto, ontem passou, hoje é um novo dia, e não devemos esperar que mude o ano. O tempo passa a cada momento e não podemos ter controle sobre o futuro. O próximo minuto está nas mãos de Deus. 

O passado serve para avaliar como vivemos, e o futuro dependerá de nossas atitudes no presente, levando em conta como agimos anteriormente. Portanto, hoje é dia de refletir se é possível fazer mudanças importantes em nossa vida. 

O texto bíblico de hoje nos leva a pensar que não são coisas materiais que vão nos dar alegria no futuro. Quando observamos ao nosso redor, percebemos que a humanidade está cada dia mais afastada da vida com Deus, estabelecendo propostas de poder, sucesso, riqueza e muita diversão. Não são essas coisas que vão trazer segurança e paz à nossa vida. Não devemos ser insensatos e viver a vida como se tudo fosse o que vemos ou o que temos na vida material, ou ainda as diversões que desfrutamos e a vida vivida intensamente, sem nos importarmos com o que nos espera além da morte. 

Temos de renovar nossa mente e saber que Deus, em Cristo, se fez homem e habitou entre nós. Jesus esteve entre os homens e exerceu seu ministério anunciando que este é o tempo favorável para ele nos socorrer através de sua morte na cruz e ressurreição. 

Hoje é o dia que a salvação está disponível para todos, basta crer e aceitar o grande prêmio que o Senhor nos oferece de graça. Sim, de graça! (Ef 2.8). A melhor decisão é aceitar e entender que Deus nos quer ao seu lado por toda a eternidade, por isso enviou o seu Filho para fazer o que não podemos fazer por nós mesmos. 

Vida nova com Deus é o grande desafio! 

José Donato Cavalheiro, Sorocaba/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Oração e ação

Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta (Lc 11.9b).

Leitura Bíblica: João 9.1-7. 

Você já viveu uma situação difícil, orou a Deus pedindo uma solução e parece que ele não respondeu? O cego de nascença nunca tinha visto nada, nem seus pais, nem o sol, nem a lua, nada. Isso demonstrava que estava acostumado a viver na escuridão, ouvindo julgamentos e pedindo esmolas aos outros. Até os próprios discípulos de Jesus perguntaram ao Mestre se aquela situação era resultado de algum pecado dele ou de seus pais, concluindo ser um castigo de Deus. Jesus disse que aquela situação tinha um propósito, e realizou algo inusitado: cuspiu no chão, fez lama e espalhou sobre os olhos do cego. Em seguida, ordenou: “Vá lavar-se no tanque de Siloé”. 

Pode-se pensar: mas como um cego, que não via nada, pôde fazer algo sozinho, como encontrar o tanque e se lavar? O evangelista não relata como o cego foi, mas conta que ele obedeceu e foi curado, tendo sua vida transformada, de mendigo cego para discípulo de Jesus. Deus é muito criativo em suas intervenções. 

As curas que Jesus realizou enquanto esteve aqui na terra não tiveram um padrão ou uma receita, mas cada uma aconteceu de maneira singular. Neste caso, Jesus não fez o milagre sozinho: ordenou que o cego fizesse uma parte, sem a qual o milagre não aconteceria. Desde a antiguidade, Deus espera a cooperação do ser humano. 

Quando o povo reclamou que não havia comida para comer no deserto, Deus disse que enviaria carne e pão do céu, mas o que ele realmente enviou foram codornizes e maná, que teriam de ser preparados para se tornar alimentos. Deus não dá o pão pronto e a carne já assada (Êx 16.13; Nm 11.7-8). Será que em algumas situações Deus não age assim conosco? 

Então, se você deseja ver a resposta de sua oração, observe se não há uma ordem de Deus primeiramente para ser cumprida, para depois vir a resposta e se alcançar o milagre. 

Em certas situações, a oração precisa vir acompanhada de ação para se obter a reposta. 

Carlise Tiede Käser, Santo Ângelo/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Tempo perdido

Por toda parte se ouve que há imoralidade entre vocês, imoralidade que não ocorre nem entre os pagãos, a ponto de um de vocês possuir a mulher de seu pai (1Co 5.1).

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 5.1-2. 

De acordo com uma pesquisa, os brasileiros gastam, em média, 5 horas diárias nas redes sociais. Entre as mais usadas está o TikTok, um aplicativo chinês criado em 2016, mas que explodiu globalmente na pandemia da Covid-19. 

É impossível passar pelas redes sociais sem ser bombardeado por pessoas em danças provocantes, brincadeiras de cunho sexual e incentivo a apostas e vícios. A situação piora quando há cristãos que compactuam com coisas do tipo, com visualizações e até curtidas a determinado conteúdo. 

O papel da igreja de Cristo é fazer a diferença e estar alerta para que os prazeres do mundo e o “canto da sereia” não destruam vidas. Paulo alertou a igreja de Corinto sobre imoralidades que haviam surgido no meio da comunidade (1Co 5.1-2). Naquele contexto, um rapaz havia se deitado com a mulher do pai e aquilo era um escândalo que ultrapassava as portas do templo. Nem os pagãos, diz Paulo, praticariam algo do gênero. 

Nossas práticas, infelizmente, não parecem ser tão diferentes das daquela igreja. O que temos feito nas redes sociais que até as pessoas que não conhecem a Cristo não se arriscam a fazer? A igreja precisa estar preparada para lidar com um grande volume de pessoas presas em vícios de qualquer natureza. Isso quer dizer que se há problema em nosso meio, este deve ser resolvido. 

Gastar horas em um aplicativo sem conteúdo que agregue conhecimento é tempo perdido. Isso traz implicações profundas na vida de uma pessoa, afetando suas relações sociais, sua espiritualidade e até a sua vontade de viver. Como filhos de Deus, observemos as redes sociais como um campo missionário com pessoas que precisam ouvir, assistir e ler sobre Jesus. Cada um tem a responsabilidade de anunciar a vida, e isso é irrevogável. 

Nosso papel é anunciar a vida. Para isso, devemos ser mensageiros dignos e capacitados para essa missão. 

Lucas Meloni, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Mulher

Tendo o menino crescido, [sua irmã] o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: “Porque eu o tirei das águas” (Êx 2.10).

Leitura Bíblica: Êxodo 2.1-10. 

Nestes dias que a mulher luta para conseguir “seu lugar ao sol” na sociedade, lembremos que Deus está acima dos preconceitos e não participa de movimentos machista ou feminista. 

O capítulo 1 de Êxodo narra o temor do faraó de que os israelitas crescessem em número e se aliassem aos inimigos do Egito. Por isso aumentou a carga dos escravos israelitas e ordenou que as parteiras matassem os bebês do sexo masculino que nascessem entre as hebreias. Ele confiou em sua autoridade, mas subestimou o sentimento materno feminino e o temor a Deus daquelas parteiras. A ordem era lançar os meninos nascidos no rio Nilo. 

Inspirada por Deus e pelo amor maternal, a mãe de Moisés providenciou um cesto protetor. Confiou em Deus e na reação positiva que a beleza de seu filhinho causaria. A irmã de Moisés, provavelmente Miriã, observando a atitude favorável da princesa, sugeriu a solução para o problema. A mãe de Moisés, além de cuidar do próprio filho, ainda recebeu salário para fazê-lo. 

Agora podemos perguntar: Qual foi o poder que providenciou tudo isso? Sem dúvida, foi o poder soberano de Deus. E é fato que Deus usou mulheres - as parteiras, a genitora do bebê, a irmã de Moisés e a filha do Faraó - para gerar e preservar Moisés, instrumento usado para libertar o povo da escravidão no Egito e conduzi-lo à Terra Prometida. Desde o início, quando o pecado entrou no mundo, Deus anunciou que a semente da mulher (Eva) pisaria na cabeça da serpente (Gn 3.15). Na Bíblia, quantas mulheres foram tremendamente usadas por Deus? Podemos lembrar da juíza Débora, de Rute, da rainha Ester, de Ana, e de Maria, a escolhida por Deus para acolher o Unigênito de Deus, em seu corpo físico e em seu lar. E na manhã da ressurreição, a primeira pessoa a ver Jesus vivo foi Maria Madalena. Deus sempre valorizou as mulheres. 

A mulher não depende de movimentos humanos para se sentir valorizada porque seu valor já foi determinado por Deus. 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Aqui

Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? (Sl 139.7)

Leitura Bíblica: 1 Reis 19.1-18. 

Existe uma percepção na vida que renova nossas esperanças, remove a nossa solidão e nos guia por um caminho de serenidade: saber que Deus está aqui. Aqui onde?, você pode pensar. Os textos bíblicos de hoje explicam. 

No texto do livro dos Reis, o rei Acabe conta para sua esposa Jezabel que o profeta Elias havia matado os profetas de Baal, e isso causou a ira da rainha. Elias já havia presenciado outras manifestações do poder de Deus, como ser sustentado no deserto por corvos e ver a multiplicação de farinha e óleo na casa da viúva de Sarepta. Mas saber que Jezabel queria sua morte abalou o profeta. Elias passa por uma gama de sensações que o levam a ações contrárias à sua fé: medo, fuga, solidão e desejo de morrer. Ele se vê como um fracassado e pede a Deus para tirar sua vida. O interessante é que, nessa situação, Elias se esquece de todas as vezes que Deus esteve com ele e já fizeram milagres por meio dele. 

O profeta então foge para uma caverna, mas, antes de falar sobre o que aconteceu ali, vale mencionar o versículo destacado: existe algum lugar em que podemos nos esconder de Deus? Há como fugir da sua presença? O próprio salmista responde que não tem como. Seguimos com a história de Elias: quando ele se encontra no fundo do poço, em estado depressivo e fugindo dos problemas, Deus chega para ele e diz: “O que você está fazendo aqui?”. Ele não diz “aí” ou “lá”, mas “aqui”, e com isso afirma que também estava naquele lugar. É como se Deus dissesse: “Elias, eu estou com você. Você está mal, desesperançoso e em pecado pela falta de fé, mas eu estou aqui com você”. 

Se posso reanimar a sua esperança e ajudá-lo a ter uma percepção de fé mais sensível e apurada, lembre-se do texto de um cântico antigo: “Deus está aqui, tão certo como o ar que eu respiro, como o amanhã que se levanta, como eu te falo e podes me ouvir”. 

Deus está “aqui” com você, independentemente da “caverna” na qual você tenha se escondido. 

Gabriel de Araújo Almeida, Ouro Branco/MG. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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