Mudança de direção

O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre (Sl 73.26).

Leitura Bíblica: Salmo 73.21-28. 

O Salmo 73 trata de um assunto que continua muito atual em nossos dias: vemos o ímpio prosperar, dar tudo certo para ele. Nem doente ele fica, e age como se Deus nem existisse. Pratica o mal e ainda assim enriquece. E o pior: ele parece estar muito feliz assim! E eu, que faço tudo certinho? Pago meus impostos, obedeço a todas a leis, dou esmolas, temo a Deus... Mas parece que as coisas para mim “não andam”. De que adianta ser bonzinho? 

O salmista fez um questionamento bastante parecido com esse acima. De que lhe adiantava manter o coração puro enquanto havia quem praticasse tantas coisas erradas? Mas algo aconteceu que foi o divisor de águas: “... entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios” (v. 17). Ele se lembrou que o Senhor promete, em sua Palavra, que chegará o tempo em que sua justiça será aplicada a todo mal na terra. Portanto, esses ímpios não ficarão impunes. O poeta do salmo reconhece que chegou a invejar aquelas pessoas, e que esse sentimento o estava cegando, impedindo-o de se lembrar da bondade, do cuidado e da orientação de Deus em sua vida. Então mudou a direção de seu olhar. 

E você? Conhece alguém que está bem de vida, mas tudo conquistado na base da desonestidade? Alguém que vive como se Deus não existisse? Enquanto o mundo for mundo, sempre haverá pessoas assim. Mas precisamos nos lembrar o tempo todo que Deus é soberano, nada foge ao seu controle. Nossa vida está em suas mãos, e ele sempre nos dará o que precisamos. Pode parecer que sua justiça esteja demorando, mas o cronograma de Deus está certinho. Nem atrasado, nem adiantado. Se você tem se sentido incomodado com esses ímpios, faça como o autor do Salmo 73, e mude a direção do seu olhar para o Senhor. 

Quando o entorno começa a incomodar, a melhor solução é redirecionar nosso olhar para Deus! 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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O tempo passa

Não compete a vocês saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade (At 1.7b).

Leitura Bíblica: Efésios 5.15-20. 

“O tempo não se ocupa em realizar as nossas esperanças: faz o seu trabalho e voa”, dizia o poeta grego Eurípides. Talvez uma das frases que mais ouvimos é: “Como o tempo passa depressa!” As pessoas dizem que correm como loucas, que não conseguem fazer tudo o que programam e que parece que foi ontem que o ano começou. Na realidade, em termos de investimento, o tempo é o único que, ao se perder, jamais se recupera. Isso é muito mais sério do que aplicar e perder dinheiro em ações! Você já se deu conta disso? De todas as coisas que podemos perder, é impossível ter o tempo de volta! 

Com isso em mente, como você tem empregado seu tempo? Tem cuidado de todas as áreas de sua vida? Tem conseguido trabalhar, cuidar dos filhos, passear e passar tempo com Deus? Tem buscado a orientação do Senhor para sua vida, ou nem sabe o que é ter uma amizade íntima com ele? Não somos só carne e osso. Nosso espírito anseia por se relacionar com Deus. Quando não nos dedicamos ao Senhor, ficamos carentes e nem sabemos por quê. 

O texto de hoje mostra que o tempo a Deus pertence e viver afastado do Senhor é tolice. A Bíblia nos ensina que é necessário ter cuidado com nossa maneira de viver, ser sensato e fazer tudo com sabedoria, aproveitando ao máximo cada oportunidade. Vivemos dias maus, ou seja, um mundo dominado pelo distanciamento de Deus e pela recusa em buscar sua direção. 

Deus tem o domínio sobre todos os tempos e épocas, e nós precisamos estar preparados para um encontro pessoal com ele. Isso só possível por causa do sacrifício de Jesus na cruz, que derramou seu sangue para perdão dos pecados da humanidade. Nós só temos de ter fé e crer. Deus estabelece o tempo para cada um de nós, e a nós cabe vivê-lo da maneira correta, conforme o Senhor planejou para nossa vida. 

Ser prudente e sensato é recorrer ao socorro de Deus em todo lugar e hora! 

José Donato Cavalheiro, Sorocaba/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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A luz

Quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus (Jo 3.21).

Leitura Bíblica: João 3.17-21; 

O mundo vive num contraste constante entre luz e trevas. João retrata esta verdade ao longo de praticamente todo o seu evangelho. Já no primeiro capítulo, ele inicia dizendo que Jesus é a verdadeira luz que ilumina todos os homens e que as trevas não podem derrotá-lo (1.4-8). Mais adiante, o próprio Jesus afirma categoricamente que é a “luz do mundo” (8.12). Diante disso, como fica a nossa relação com Cristo, a verdadeira luz? 

De acordo com Jesus, o ser humano, pelo fato de suas obras serem más, ama mais as trevas do que a luz. Isso equivale ao que o apóstolo Paulo diz quando afirma que “todos pecaram e estão separados da glória de Deus” (Rm 3.23). Essa separação de Deus é tão grande que o ser humano chega a odiar a luz e não quer se aproximar dela. Isto tem uma lógica que, embora difícil de aceitar, é facilmente compreensível: quem faz o mal tem medo de que a luz revele isso aos outros. Quem rouba, rouba escondido; quem trai, trai em oculto; quem mente, mente disfarçado; e assim por diante. Todos têm medo da luz, pois esta mostra tudo o que fazemos. 

Esta é a natureza humana na sua essência, pois fomos corrompidos pela desobediência a Deus e nem sequer conseguiríamos agir de forma diferente. Paulo diria que “não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12). E, de fato, não temos nenhuma condição para isso. Assim, foi necessário que a luz (Jesus) viesse ao mundo para iluminar a todos (Jo 1.9), de forma que aquele que nele crer não esteja mais sob condenação, mas tenha a vida eterna. Com isso, pode começar a praticar a verdade, porque passou para a luz e abandonou a escuridão. Não precisa mais temer a claridade nem o que esta pode revelar sobre ele, pois agora suas obras são realizadas por intermédio de Deus, e assim trazem alegria e honra ao Senhor (e a nós também). 

Você conhece a verdadeira luz? 

Claiton André Kunz, Ijuí/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Oração sincera

Não me negues a tua misericórdia, SENHOR; que o teu amor e a tua verdade sempre me protejam (Sl 40.11).

Leitura Bíblica: Mateus 5.3-12. 

Muito antes de Jesus ensinar aos seus seguidores o que é felicidade do ponto de vista divino, como vemos na leitura bíblica de hoje, o autor do versículo-chave já demonstrava boa parte dessas posturas. Em vez de exibir sua espiritualidade, ele demonstrou saber que se aproximava de Deus com as mãos vazias – um pobre de espírito! Quem acha que tem condições de ser aceitos por Deus na verdade se apoia nas boas obras que julga praticar. Imediatamente, porém, elas são contaminadas por orgulho, o que as torna inaceitáveis para Deus. Se tenho com que pagar o favor de Deus, não sou pobre. Mas se sou pobre, a única solução é apresentar-me a ele confiando em sua graça e misericórdia, com minhas mãos totalmente vazias. 

Quem se humilha diante de Deus passa a ver o que não via: ou seja, quão pecador é. O pobre de espírito enxerga a enorme diferença entre ele e Deus e chora a sua insuficiência. Mas é esse choro que o Senhor promete consolar, quando humildemente aceitamos o sacrifício de Cristo em nosso lugar. A cada bem-aventurança que avançamos na leitura, mais claro fica que Deus espera de seus filhos um modo de vida totalmente contrário ao do mundo. Ele quer de nós renúncia aos próprios direitos e interesses, colocando os de Deus e do próximo em primeiro lugar. É dessa forma que nos tornaremos cada vez mais parecidos com Cristo. Um exemplo: o pacificador não adota esse título para si, mas abre mão de seus direitos para que haja paz e reconciliação. E os outros é que o chamarão de filho de Deus! 

Em cada diálogo que manteve, o Senhor Jesus mostrou conhecer bem o coração de seu interlocutor. É inútil tentar esconder a soberba, o rancor, a inveja, pois ele vê tudo. Assim, deixar o coração exposto a Cristo, em oração sincera como a do salmista, é a melhor estratégia nesta vida. 

Deus jamais rejeita quem se aproxima dele com humildade e sinceridade. 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP; Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Perseverar

Considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança (Tg 1.2-3).

Leitura Bíblica: 2 Timóteo 4.9-18. 

A perseverança se mostra na constância em buscar seus objetivos. É provável que todos nós, em algum momento, passemos momentos muito difíceis na vida. Uns vivem a situação dolorosa de ter filhos com necessidades especiais. Outros convivem com doenças incuráveis ou talvez enfrentem injustiças contra as quais se veem indefesos. Às vezes, esses problemas são tão grandes que nos levam a querer desistir da luta. 

É normal ter essas crises. Paulo, um líder de excelente educação, cidadão judeu e romano, formado no berço cultural mais avançado daqueles tempos, fundou muitas igrejas na Ásia e realizou uma obra grandiosa para Deus. Mesmo este homem exemplar teve momentos em que humanamente talvez parecesse derrotado. Ao escrever a Timóteo a carta da leitura bíblica de hoje, sabia que a hora da sua morte se aproximava. Estava preso e mostra-se vulnerável, sentindo a solidão no meio da sua luta. Anseia pela companhia de Timóteo e de outros amigos missionários. Se lermos apenas até o v. 16, temos a impressão de alguém que lutou muito pela causa de Deus, mas agora terminava a carreira abandonado e só. Mas o texto continua, e vemos que, em meio à fraqueza, sua confiança no Senhor continuava firme e inabalável. 

É difícil superar crises sozinho. Paulo tinha fé e perseverou até o final, mas também buscou ajuda e apoio de seus irmãos. O filho de Deus pode e vai passar por muitas lutas, mas também pode se colocar nas mãos de Deus, certos de que ele o livrará do pior: a solidão máxima de uma eternidade longe do Senhor. Pode recorrer a irmãos em Cristo para ajudá-lo a suportar as dificuldade. Talvez fraqueje ou se desespere, mas também pode se lembrar da promessa de Deus: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (Hb 13.5b). Perseverar só vai fortalecer a sua fé! 

A provação é musculação para a nossa fé. 

José Donato Cavalheiro, Sorocaba/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Salvação

Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10.13).

Leitura Bíblica: Josué 2.1-21. 

Os povos cananeus estavam inquietos. Corriam notícias sobre a milagrosa saída dos israelitas do Egito, no início de sua marcha em direção a terra de Canaã. Viram que ninguém podia resistir a Israel, pois Deus estava com eles. Ouviram, por exemplo, que Deus secou as águas do mar Vermelho para os israelitas passarem, e que destruíram os reinos de Seom e Ogue. Em Canaã, todos, inclusive os habitantes de Jericó, estavam apavorados, temendo o mesmo fim. 

Nessa cidade vivia a prostituta Raabe, que não queria ter o mesmo destino dos cananeus. Ela ouvira falar do Deus verdadeiro e creu nele. Aproveitando a chegada oportuna dos espias, implorou-lhes que ela e seus familiares fossem poupados quando a cidade fosse tomada. 

Cerca de 500 anos antes, Deus prometera a terra de Canaã a Abraão e a seus descendentes (Gn 15.18). Durante séculos, enquanto a família de Abraão crescia lentamente, o Senhor foi paciente com os cananeus, esperando que se arrependessem de suas abominações, que incluíam até mesmo sacrifícios de crianças a deuses pagãos. Como não se arrependeram, Deus usou Israel para executar seu juízo contra eles (Dt 20.16-18), assim como séculos depois usaria a Assíria e a Babilônia para castigar o próprio Israel, que caíra na prática dos mesmos pecados. 

Assim, o juízo divino chegou a Jericó. Mas Raabe e sua família foram salvas porque ela, instruída pelos espiões, amarrou na sua janela um cordão vermelho. Esse sinal serviu de aviso aos soldados de Israel para que poupassem sua casa. A fé dessa mulher, uma prostituta, a salvou do juízo de Deus, e seu nome aparece na genealogia de Jesus (Mt 1.5). 

Até hoje, o ser humano que se arrepende de sua maldade e rebeldia contra Deus pode receber perdão e ser reconciliado. Novamente, a salvação vem por algo vermelho: não importa quais sejam os seus pecados, o sangue de Jesus pode lavar e tornar você puro diante de Deus. 

Quando há arrependimento sincero, o sangue de Jesus purifica de todos os pecados. 

Sérgio Vilmar Markus, Panambi/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Insônia

Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, SENHOR, me fazes viver em segurança (Sl 4.8).

Leitura Bíblica: Salmo 3.1-8. 

Tem dias em que queremos dormir e não conseguimos. Viramos para um lado, para o outro, e nada. A ansiedade se alia à insônia e à angústia quando temos problemas para resolver. Jesus disse que os problemas fariam parte da vida (Jo 16.33). Ele dá o exemplo de depender de Deus Pai e focar nele, não nos problemas, para manter a esperança renovada no Senhor. Este é o desafio: dormir em paz em meio às crises da vida (Mt 8.24). 

Davi, a quem se atribui a autoria dos salmos indicados para a leitura, foi perseguido por seu próprio filho (2Sm 15.13-22). Seus adversários talvez achassem que Deus não iria salvá-lo, mas ele clamava ao Senhor, certo de que a proteção divina era suficiente para que ele mesmo pudesse dormir em paz. No salmo 4, o angustiado salmista sabe que o alívio divino é certo – afinal, o Senhor conhece seus servos e ouve seu clamor. Situações que causam ira não devem nos levar a pecar; antes, a hora de deitar-se é o momento de refletir sobre essas situações e aquietar-se, mantendo a adoração a Deus e demonstrando que nele confia. Mesmo que outros tenham mais bens, a alegria do filho de Deus é verdadeira, pois provém do Senhor. Confiando no cuidado e na provisão de Deus, tal pessoa sabe que pode se deitar e logo pegar no sono, pois somente o Senhor permite o repouso seguro. 

Quando você tiver de resolver um grande problema e puder resolvê-lo, confie em Deus e vá dormir. Quando não puder resolvê-lo, confie no Senhor e vá dormir também. O profeta Isaías ficou admirado quando entendeu que este Deus tão poderoso “trabalha para aqueles que nele esperam” (Is 64.4). Quem sabe que não tem força nem estratégia suficiente para vencer precisa apenas depender de Deus. E assim pode orar: “Longe de mim, ansiedade, tristeza, mágoa, ira, angústia e insônia, em nome de Jesus! Resolva isso para mim, Deus! Amém, boa noite, Senhor!” 

Incertezas não tiram o sono de quem confia no Senhor e crê que Deus age em seu favor enquanto dorme. 

Leonel Freitas de Carvalho, Itaporanga/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Propósito

A palavra do SENHOR veio a [Jeremias], dizendo: “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei” (Jr 1.5).

Leitura Bíblica: Salmo 139.16-18. 

No texto hebraico (original da Bíblia), a palavra “pensamentos” de Salmo 139.17 também significa propósito ou objetivo. Assim, talvez a tradução usada no português não evidencie totalmente a grandeza da mensagem deste versículo. Humanamente, é difícil nossos propósitos e objetivos serem tão grandiosos como os de Deus, por isso, muitas vezes não entendemos coisas que acontecem. 

A percepção da grandeza de Deus deixou o salmista maravilhado, pois ele entendeu que o Senhor tem um propósito específico para vida de cada um, desde o seu nascimento. Tudo o que Deus faz é admirável, da formação do embrião no ventre materno aos planos que ele orquestra para a vida futura do ser humano. Portanto, a vontade de Deus deve ser aceita mesmo que pareça contraditória às nossas opiniões ou dificuldades. Além de formar o ser humano, ele planejou cada um de seus dias (v.16), e nesses propósitos elaborou o melhor. Nisso reflete-se o amor do Pai e quanto ele se preocupou com os detalhes. Mas todo esse amor e projetos só serão compreendidos por aqueles que o buscam diariamente, meditam e caminham conforme sua vontade. Sim, Deus pensou e ainda pensa em você! 

O profeta Jeremias disse ao povo que Deus tinha planos para eles, de paz, esperança e um futuro, embora eles não conseguissem vê-los devido aos problemas enfrentados (Jr 29.22). Diante desse Deus grandioso, sábio é andar ao seu lado e obedecer-lhe, mas essa é uma escolha feita a cada dia. A busca diária pela compreensão de seus propósitos acontece pelo estudo da Palavra. A Bíblia revela os melhores propósitos desse Deus soberano. Mesmo quando eles não são compreendidos, é necessário ter uma atitude de respeito diante dele, pois os planos divinos, embora jamais sejam totalmente entendidos pela limitada natureza humana, sempre serão os melhores. 

“Muito antes de ser concebido por seus pais, você foi concebido na mente de Deus.” (Rick Warren) 

Marivete Zanoni Kunz, Ijuí/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Sujeição

Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo (Ef 5.21).

Leitura Bíblica: João 13.1-17. 

Muitas pessoas entendem sujeição como subordinação cega a algo ou alguém, com frequência associada a sofrimento, obrigação, tristeza e indisposição, um ato realizado somente para agradar alguém ou obter algo em troca. É necessário destacar a crucial e fundamental diferença entre a subordinação desmedida e a sujeição voluntária. A primeira é imposta, realizada por obrigação ou mesmo medo. A segunda é oferecida, e acontece com amor e satisfação. 

Na leitura bíblica de hoje, Jesus se sujeita aos seus discípulos no ato de lavar os pés deles. Sua ação foi realizada por amor. Normalmente, lavar os pés era algo feito por escravos, sendo, portanto, uma tarefa humilhante para qualquer outra pessoa – especialmente para Jesus, o Rei dos reis e Filho de Deus. Mas Cristo, mesmo infinitamente superior, se sujeitou aos seus discípulos nesse ato servil. Ele foi na contramão dos fatos e dos costumes da época e surpreendeu a todos, lavando os pés de seus discípulos e demonstrando amor e satisfação em seu ato. 

A sujeição de Jesus não começou ali. Ele já tinha se submetido ao plano do Pai de deixar de lado a glória divina, vir ao mundo como ser humano vulnerável e mortal, onde seria humilhado, açoitado e crucificado por amor a mim e a você, para nos dar a oportunidade de sermos reconciliados eternamente com Deus, se assim crermos pela fé. Sendo rei, Jesus se fez servo. Sendo rico, se fez pobre. Sendo Deus, se fez homem e viveu neste nosso mundo cheio de maldade, provando que é possível se sujeitar com e por amor ao próximo, sem esperar benefícios próprios. 

Naquela ocasião, Jesus disse aos seus seguidores que estava lhes deixando um exemplo que eles deveriam seguir – não para obter o direito de entrar no céu (isso seria impossível), mas por amor a Deus e ao próximo. Assim, o ato passa a ser uma demonstração de amor e retribuição ao imenso e inesgotável amor de Deus por todos nós. 

Sujeitar-se ao próximo não é pagamento pelo amor de Deus, mas demonstração do nosso amor a ele. 

Luciana Gallinari, Paulínia/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Verdade

O rei de Israel respondeu a Josafá: “Ainda há um homem por meio de quem podemos consultar o Senhor, mas eu o odeio, porque nunca profetiza coisas boas a meu respeito, mas sempre coisas ruins. É Micaías, filho de Inlá”. “O rei não deveria dizer isso”, Josafá respondeu (2Cr 18.7).

Leitura Bíblica: 2 Crônicas 18.1-17. 

Eu ainda era bem jovem quando me convidaram para dar uma palestra para adolescentes. No meio do público, havia um amigo meu que era muito estudioso e conhecedor da Bíblia. Ao fim da minha palavra, alguns adolescentes elogiaram o teor da mensagem, e eu me inflei! Assim que teve oportunidade, no entanto, meu amigo me chamou de canto e pontuou algumas coisas da minha fala que não condiziam com a Bíblia. Na hora, fiquei desconcertado e com muita raiva! Fui para casa aborrecido e levei alguns dias para considerar a verdade dita pelo meu amigo. Mas ele estava coberto de razão! Foi aí que aprendi: a verdade doeu, mas produziu em mim o desejo de reparar o erro, de estudar mais, de aprender a aceitar o que não quero, mas preciso ouvir. 

Isso tudo me remete ao texto de hoje. Acabe, rei de Israel, parecia não estar acostumado a ouvir verdades. Sendo rei, havia muitos bajuladores por perto. E talvez seu autoritarismo deixasse as pessoas com medo de lhe dizer o necessário. A exceção era o profeta Micaías. Sempre que era procurado, ele proferia apenas as palavras que Deus ordenava e que nunca condiziam com os desejos do rei. Por isso, Acabe sentia ódio de Micaías. No episódio da leitura bíblica, o profeta advertiu o rei a não entrar em guerra contra o rei sírio, pois algo ruim aconteceria. Acabe não deu ouvidos e acabou morrendo na guerra. 

Há verdades que precisam ser ditas. É claro que a maneira como se fala é essencial para a boa transmissão da informação. Grosseria não ajuda em nada! Mas a questão principal para nossa reflexão é: o que preferimos, a verdade que dói, mas ensina, ou a mentira que massageia o ego, mas nos faz permanecer no erro? 

Aceitar com humildade uma verdade dolorida produz crescimento e maturidade. 

Gabriel de Araújo Almeida, Ouro Branco/MG. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Alegria

Jesus, autor e consumador da nossa fé... pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus (Hb 12.2).

Leitura Bíblica: Apocalipse 21.9-22.5. 

Duvido que alguém já tenha experimentado tudo do que quer que seja. Aliás, alguém já disse que “tudo é muita coisa”; porém ressalvo: neste mundo. Porque na eternidade, na presença do Deus absoluto, o que experimentaremos será nada menos do que plenitude: absolutamente tudo em termos de alegria e prazer sem fim. 

Aqui, grandes alegrias, prazeres intensos ou os piores sofrimentos nunca serão para sempre. E é natural que você e eu estejamos altamente treinados para só perceber as coisas do ponto de vista circunstancial: afinal, isso é tudo que nossos sentidos experimentam desde que nascemos. Porém há mais. Muito mais. A leitura de hoje nos dá um belo vislumbre do que está preparado para aqueles que amam ao Senhor. No Salmo 16.11, encontramos o que considero uma descrição de como nos sentiremos ali: “Na tua presença há plenitude de alegria; à tua direita há eterno prazer” (A21). 

O versículo-chave diz que Jesus suportou seu sofrimento por causa da alegria que o esperava. E se em algum momento ele tivesse perdido esse alvo de vista, será que teria ido até o fim? Afinal, tinha poder para a qualquer momento cessar seu sofrimento! Comigo é assim: quando esqueço as gloriosas promessas e ajo como se as circunstâncias do momento fossem tudo que existe – acabo cedendo às minhas vontades e desobedecendo a Deus! Será que só eu? Estou convencido de que nosso grande problema como cristãos é a nossa incredulidade. Como Tomé, só cremos no que podemos ver, pois nossa mente está condicionada a ver só as circunstâncias. Para que viver dignamente a nossa caminhada com Cristo aqui, precisamos de uma grande transformação mental: aprender a pensar diferente! Felizmente, Jesus é não apenas autor, mas também o consumador da nossa fé. Que seja esta a nossa primeira e mais insistente oração! 

Pai querido, como precisamos crescer na fé para parar de nos deixar iludir pelas coisas passageiras deste mundo! Nós cremos, Pai, mas nos ajude em nossa teimosa incredulidade! 

Miguel Herrera Júnior, Bragança Paulista/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Armas de guerra

Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo (Ef 6.11).

Leitura Bíblica: 1 Samuel 17.32-50. 

Hoje em dia, todo cristão – e o jovem em especial - é desafiado por terríveis lutas no dia a dia. São batalhas pela sobrevivência em um mundo competitivo, para tomar decisões e fazer escolhas, para manter um comportamento ético e sexual que agrade a Deus... um sem fim de conflitos espirituais. Para resistir nessa guerra diária, é preciso cultivar qualidades úteis nesse tipo de enfrentamento. 

Davi, também jovem e amado por Deus, tinha muitas características positivas que se manifestaram em sua vida. O texto bíblico sugerido para leitura mostra que esse caráter de Davi ficou evidente em várias oportunidades, mas principalmente na luta contra Golias, o gigante. Quero destacar aqui três qualidades: coragem, inteligência e fidelidade. 

Além de ter um físico privilegiado, Golias era um guerreiro experiente e estava bem armado, a tal ponto que impôs medo a todo o exército de Israel e seu rei, Saul – mas não a Davi. A coragem deste brotava de sua história e vitórias do passado, conquistadas não por suas próprias habilidades, mas porque confiava em Deus, o Senhor dos Exércitos. Em segundo lugar, ao ir para a luta, Davi recusou as armas que não conhecia e que não lhe davam liberdade de movimento. A armadura e a espada serviam para Saul, não para ele. Escolher uma arma na qual era hábil - um simples, mas suficiente estilingue – foi sinal de inteligência. Por fim, Davi mostrou fidelidade! Foi fiel o seu povo, ao seu rei, à sua família, mas principalmente ao seu Deus. Por tudo isso, foi honrado após a vitória. 

Meu querido, se hoje você enfrentar uma luta pesada, o exemplo de Davi lhe será útil: baseie sua coragem nas promessas de Deus, escolha suas armas com inteligência e seja fiel a Deus. O Senhor certamente estará ao seu lado, para ajudá-lo na batalha. 

Na luta espiritual, a vitória é sempre de Deus e de quem luta com as armas divinas. 

Edilaney Duarte Gonçalves, Americana/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Amor incondicional

 Deus é amor. Todo que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele (1Jo 4.16b).

Leitura Bíblica: Romanos 5.1-8. 

O poeta e escultor italiano Michelangelo afirmou que “o amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu”. Fala-se muito de amor. No entanto, muitos distorcem o seu verdadeiro significado. Ele deixa de ser expressão do laço eterno que liga Deus e ser humano, como mostra o versículo em destaque, e é diminuído para atos e sentimentos passageiros e egoístas. 

Talvez a versão mais próxima do amor sacrificial de Deus que conhecemos seja o amor de mãe. Sua força e pureza parecem intocáveis e invencíveis mesmo na cabeça de quem não acredita no Senhor. Todos os anos, a mídia o retrata como incondicional, que tudo suporta e espera (1Co 13.7), que persiste mesmo quando não é devidamente retribuído. Atribui-se a ele até poderes redentores, capazes de atrair um filho desviado de volta para o bom caminho. 

No entanto, apesar de toda essa intensidade do amor materno, o verdadeiro amor incondicional existe somente em Deus. Ele ama o ser humano, seja por este amado ou rejeitado, conforme vemos na leitura de hoje. Nada do que o ser humano faça é capaz de redimi-lo e torná-lo merecedor do amor divino. Em meio a essa situação sem saída para nós, Deus provou que nos ama ao entregar Cristo para morrer em nosso lugar quando ainda éramos seus inimigos! 

Isso é algo que só Deus faz. Ele derrama seu amor incondicional sobre todas as pessoas, antes de elas chegarem a crer nele. O convite para se entregar a ele pela fé em Jesus vale para todos, inclusive os piores criminosos. Quando alguém então crê em Jesus e se entrega a esse amor, é imediatamente transformado em filho de Deus (Jo 1.12), sem qualquer outra condição. A bela frase de Michelangelo requer, assim, um complemento: não é qualquer amor, mas só o do próprio Deus que nos faz “voar” ao Céu. 

O ser humano só é capaz de amar porque Deus nos amou primeiro (cf. 1Jo 4.19). 

José Donato Cavalheiro, Sorocaba/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Como Davi

Clamo ao SENHOR, que é digno de louvor, e estou salvo dos meus inimigos (Sl 18.3).

Leitura Bíblica: 1 Crônicas 11.1-3. 

Uma música infantil gravada há uns bons anos diz: “Igualzinho a Davi eu posso ser, basta somente à voz de Deus obedecer”. Davi teve uma trajetória esplendorosa à frente de Israel. Na leitura bíblica de hoje, ele é coroado rei, após o reinado desastroso de Saul. 

Sem dúvida, é mais fácil se inspirar nos momentos bons da vida de Davi do que nas dificuldades pelas quais passou, mas a perseguição que sofreu da parte de Saul foi determinante para formar o caráter daquele que seria o maior líder do povo israelita. Davi esteve nos planos de Deus desde o princípio, mas isso não o impediu de enfrentar desafios sérios. 

Saul foi um rei destemperado, sem temor ao Senhor e sem a humildade de que o cargo necessitava. Sabendo que tinha sido rejeitado por Deus, invejava a liderança e a popularidade de Davi, e por isso perseguiu-o acirradamente. Apesar disso, Davi não se afastou de Deus. Ele poderia, por exemplo, ter matado Saul em duas oportunidades (1 Samuel 24 e 26). Não o fez, confiando que no momento certo Deus o conduziria ao trono. 

Ser injustamente perseguido deve ser uma sensação terrível, e Davi teve de lidar com isso. Na atualidade, muitas pessoas são perseguidas simplesmente porque professam crer em Jesus como Senhor e Salvador. A grande maioria está em países do Oriente Médio. Davi não foi um personagem perfeito. Seus erros durante o reinado lhe custaram caro, mas, ao contrário de seu antecessor, reconhecia suas falhas e se arrependia, mantendo-se submisso ao Senhor. 

O versículo-chave, possivelmente escrito por Davi, é um canto de louvor a Deus pela proteção divina. Deus merece todo o louvor e é o único capaz de livrar dos inimigos. Acreditar, apesar das dificuldades, é o que chamamos de fé. O Senhor tem o controle de tudo – inclusive da dificuldade pela qual talvez estejamos passando. Que nesses momentos também sejamos “iguaizinhos a Davi”. 

Obedecer como Davi é viver dificuldades e bons momentos com a mesma certeza de que Deus cuida de tudo. 

Lucas Meloni, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Espinho na carne

[O Senhor] me disse: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim (2Co 12.9).

Leitura Bíblica: 2 Coríntios 12.7-10. 

Já ouvi muitos pregadores usando este texto, e muitos argumentaram que cada um de nós tem seu “espinho na carne”, um problema que parece insolúvel. Paulo tinha o dele, eu sei o meu e, com certeza, você sabe qual é o seu. A partir da experiência do apóstolo Paulo, podemos aprender que a grande solução não é se livrar dessa dificuldade, mas descobrir como tirar o máximo proveito dela. Vamos ver? 

Primeiro, esse “espinho” lhe dá a oportunidade de clamar a Deus, ficar bem perto do Senhor, manter-se totalmente dependente dele. O problema de Paulo levou-o a clamar a Deus. Segundo, aproveite também para lembrar que você não precisa de nada mais nesta vida além da graça de Deus, seu favor imerecido, das reservas da bondade e misericórdia divinas que estão à sua disposição. A resposta de Deus a Paulo reforça exatamente essa ideia! Terceiro, glorifique a Deus em seu sofrimento, lutas e tribulações, tal como Paulo. Somente os fiéis fazem isso! Paulo e Silas presos em Filipos, acorrentados e após serem surrados, cantaram e glorificaram ao Senhor! (A história está em Atos 16.16-40.) O louvor ajuda a ver além do nosso “espinho na carne”. Quarto, saiba que esta dificuldade pode fazer você experimentar o poder e a força de Deus. Foi exatamente isso que aconteceu na prisão em Filipos! 

Gosto da profecia de Isaías que caracteriza o ministério de Jesus: “Não gritará nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, e não apagará o pavio fumegante. Com fidelidade fará justiça” (42.2-3). Sim, nosso Deus não é o Deus dos fortes, dos superdotados, autossuficientes, mas dos vulneráveis, daqueles que se mostram dependentes dele! 

O “espinho” está machucando? Clame a Deus, abasteça-se da sua graça, glorifique-o e experimente assim seu poder! 

Genevaldo Edino de Souza Bertune, Jundiaí/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Família preciosa

Estejam certos, portanto, de que os que são da fé é que são filhos de Abraão (Gl 3.7).

Leitura Bíblica: Lucas 3.23-38. 

Não conheço pessoa que não fique entediada ao ler textos bíblicos como a leitura indicada para hoje. Mas talvez isso não acontecesse se simplesmente lembrássemos que essas genealogias comprovam a fidelidade de Deus em manter suas promessas ao ser humano. O Senhor prometeu a Eva, esposa de Adão, que um de seus descendentes salvaria o mundo da rebelião contra Deus e suas consequências. E em Lucas 3 vemos que isso se cumpriu – Jesus é descendente direto de Adão! 

Os líderes religiosos que tanto perseguiram Jesus quando ele viveu aqui na terra tinham muito orgulho de serem descendentes físicos de Abraão. Isso era algo muito importante para eles. Infelizmente, fazia deles apenas filhos de Abraão, mas não filhos de Deus. Esta segunda condição, conforme João 1.12, é possível somente a quem crê em Jesus. 

Deus convida todas as pessoas a fazer parte de sua família. Não é preciso ser descendente de alguém específico. Ser homem ou mulher não faz diferença. Idade não importa. Cor de pele não influi em nada. Riqueza ou pobreza material não determinam o acesso ao amor de Deus. O ponto que nos liga à família de Deus é a fé em Jesus. Entra para essa aliança quem crê no poder e nas promessas do Senhor, como Raabe e Rute, duas mulheres de povos que não adoravam a Deus. O criminoso condenado e crucificado ao lado de Cristo clamou por perdão na hora final de sua vida e foi recebido paraíso. O apóstolo Paulo foi chamado especificamente para pregar a não judeus – e por isso o convite de Jesus chegou até nós hoje. 

A preciosa família criada por Cristo com sua morte e ressurreição é superior a qualquer outra. Quem crê nele é coerdeiro de Deus ao lado de Jesus – dá para imaginar o alcance desse privilégio? Você não quer ser nosso irmão ou irmã nessa família? Então creia em Jesus! 

Valerá a pena ter nascido quando nossa herança eterna como filhos de Deus estiver assegurada. 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Sinalização segura

Coloque marcos e ponha sinais nas estradas, preste atenção no caminho que você trilhou. Volte, ó... Israel! Volte para as suas cidades (Jr 31.21).

Leitura Bíblica: Deuteronômio 6.1-12. 

Por desobedecer ao Senhor, o povo de Israel havia ficado cativo na Babilônia por 70 anos, e agora era hora de voltar para casa. Esse é o contexto do versículo-chave. Então Deus deu instruções para o regresso: como acertar o caminho de volta, entrar de novo na terra e o que fazer para obter o favor divino. Precisamos dessa mesma orientação hoje. 

“Coloque marcos”, isto é, relembre e, se necessário, registre os feitos de Deus na sua história: as bênçãos, os feitos e as respostas que vieram dele. E então siga, guiado por esses marcos, que podem ser variados: sua conversão, um livramento, seu casamento, uma luta intensa, uma vitória. 

Em seguida, “ponha sinais nas estradas”. As promessas de Deus são como placas no caminho; elas guiam e ajudam a não sair da rota. A palavra de Deus não é como a dos homens; não fica velha nem cai no esquecimento. Deus tem falado com você por meio de sua Palavra? Haja o que houver, tudo vai passar, mas as palavras dele não passarão! São sinais nas estradas para guiar você. 

Por último, “preste atenção no caminho que você trilhou”. O que já passou serve de aprendizado! Lembre e aprenda, medite e cresça. Onde já caiu, não caia mais; onde já errou, não erre mais; onde já venceu, dê glória a Deus e avance, guiado pelos marcos e sinais e pela experiência adquirida: a sua e a de outros cristãos sérios. Por isso, o povo de Israel contava e recontava as histórias do Êxodo: não para entreter, mas para ensinar as próximas gerações a seguir o caminho de Deus. Na verdade, nossa vida aqui nada mais é do que um trecho do caminho para nos encontrarmos com Deus. Ele está trabalhando nisso o tempo todo, enquanto crescemos, estudamos, trabalhamos, nos casamos, envelhecemos e vivemos pela fé em sua Palavra. 

A palavra de Deus é sempre lâmpada para os pés e luz para o caminho de quem a segue! 

Heloísa Oliveira Machado, Brasília/DF. 

Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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