Solo errado

Assim diz o SENHOR: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do SENHOR” (Jr 17.5).

Leitura Bíblica: Jeremias 17.1-8. 

Quando as eleições se aproximam, os candidatos fazem muitas promessas. Alguns são muito convincentes, mas, quando eleitos, mostram que tudo não passava de blábláblá. Confiar no ser humano sempre acaba levando a algum tipo de decepção. Esse era o pecado de Judá, também. Eles acreditavam que os deuses que eles mesmos tinham escolhido e feito os cobririam com riquezas. Por essa desobediência ao Senhor, seriam levados escravos para uma terra desconhecida, o que geraria medo e insegurança. Tente imaginar como você se sentiria se fosse forçado a abandonar seu país para fugir dos ataques de algum inimigo. 

A advertência de Jeremias é que acreditar que o ser humano pode resolver sua vida sozinho é ser como um arbusto no deserto, lugar que sempre transmite a ideia de um lugar maldito. Lá não é ambiente para fixar residência. É solo onde as raízes não encontram nutrição. Assim é o nosso mundo. Até mesmo os centros urbanos estão se tornando inabitáveis. O avanço da tecnologia e a autoconfiança afastam o coração humano do Senhor. Vemos valores invertidos; parece que quem pratica o mal, além de sair impune, tem mais benefícios do que quem procura fazer o bem. 

Desde que Eva duvidou da ordem de Deus no Éden, o ser humano ficou aberto a dar ouvidos a outros que não o Senhor - e satanás sabia que isso os levaria a trocar o rio de águas vivas oferecido por Deus por um riacho seco e cheio de pedras. O Senhor desabafou pelos lábios do profeta: “Espantem-se diante disso, ó céus... O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água” (Jr 2.13). Afastar-se de Deus e dar ouvidos ao conselho do homem nunca é uma boa escolha. 

Confiar no ser humano e não em Deus é trocar o frescor de um rio de águas correntes pela aridez do deserto. 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Procrastinar

Ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham (2Ts 3.11a).

Leitura Bíblica: Provérbios 19.15. 

Em 2021, li uma reportagem sobre um fenômeno surgido durante a pandemia de covid-19 e identificado como “procrastinação da hora de dormir”. Por causa das horas estendidas de trabalho no modo remoto, as pessoas estavam adiando a hora de dormir, a fim de ter algum tempo para se divertir. 

Nem sempre as pessoas procrastinam porque são preguiçosas, mas a leitura de hoje fala sobre as consequências para quem prefere cruzar os braços. Meu objetivo aqui é trazer um alerta para quem deixa para amanhã aquilo que poderia ou até deveria ser feito hoje. 

Um dos problemas dessa mania de adiar é que ela nos atrasa e pode atrasar outros também. Deixar de fazer algo necessário quando o assunto é o Reino de Deus traz muitas implicações. O cristão é chamado e tem a responsabilidade de proclamar o evangelho. Quando nos acomodamos ou pensamos que isso pode ser adiado, enganamos a nós mesmos com a ideia do “amanhã farei sem falta”. Acontece que o amanhã, na cabeça de um procrastinador, é muito distante e nunca se materializa. É como se ele vivesse numa realidade paralela, algo como o Metaverso (mundo virtual que tenta reaplicar a realidade), em que nada acontece de forma efetiva. O cristão é chamado para o Reino, mas não pode se desviar dos desafios que surgem. 

O apóstolo Paulo exortou os irmãos tessalonicenses a não andar com os que vivem de forma ociosa (v. 12). A ociosidade corrompe. A procrastinação prejudica. Alguém pode pensar: “Mas se vou para o céu, por que devo preencher minhas planilhas de Excel?” A Bíblia aponta e prepara seus leitores para o retorno iminente de Cristo. Como cristãos, somos parte do Reino, mas ainda não totalmente. Nossa vida comum continua. Enquanto estamos aqui, somos trabalhados e moldados por Deus. Procrastinar é fugir do privilégio de ser ajustado pelo Senhor. 

O procrastinador rouba de si mesmo a chance de crescer espiritualmente e aprender mais sobre o Reino de Deus. 

Lucas Meloni, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Ebenézer

Então Samuel pegou uma pedra e a ergueu entre Mispá e Sem; e deu-lhe o nome de Ebenézer, dizendo: "Até aqui o SENHOR nos ajudou" (1Sm 7.12).

Leitura Bíblica: 1 Samuel 7.5-14. 

O versículo-chave de nossa leitura de hoje é um texto muito citado, por causa de sua expressão de gratidão pela fidelidade de Deus. É até normal ouvir que a palavra "Ebenézer" quer dizer “até aqui nos ajudou o Senhor”, mas isso não é exato. Na verdade, o significado da expressão original é “pedra de ajuda” - ou seja, aquela pedra, como um memorial, deveria ajudar o povo a nunca se esquecer do livramento que Deus lhes havia dado sobre os filisteus. Ao olharem para este monumento colocado por Samuel, deveriam renovar o ânimo, lembrando que até ali Deus os havia ajudado e certamente continuaria a fazê-lo enquanto lhe fossem fiéis. 

A Bíblia apresenta outras situações em que um memorial foi levantado ou instituído. Quando os israelitas atravessaram o rio Jordão, Deus ordenou que Josué separasse 12 pedras (uma para cada tribo) para montar um monumento. Elas ficariam ali como um memorial, para que as gerações futuras também soubessem dessa travessia maravilhosa (Js 4). Nosso Senhor Jesus, ao comer a última ceia com seus discípulos, explicou-lhes que aquele pão e aquele vinho representavam uma nova aliança feita com seu sangue. E disse que deveriam repeti-la sempre, a fim de anunciar sua morte até que ele viesse (Lc 22.19-20; 1Co 11.26), fazendo da ceia um memorial. 

Mas por que precisamos desses lembretes? Bem, admitamos: o ser humano tem uma memória ruim. Quando envolvido nas atividades e lutas diárias, acaba se esquecendo de coisas importantes. Memoriais como os de Josué, Samuel e Jesus ajudam a trazer à mente o que Deus já realizou em nosso favor. Quando nos lembramos disso, renovamos nossa confiança no que ele pode fazer e ainda fará por nós. Por isso, transforme a lembrança do que Deus já fez em sua vida um memorial que fortaleça sua confiança na intervenção do Senhor também no futuro. 

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3.21). 

Antonio Renato Gusso, Curitiba/PR, Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Julgamento

Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos (Jo 7.24).

Leitura Bíblica: Mateus 7.1-5. 

Uma mãe encontrou sua filhinha com duas maçãs nas mãos. Pediu-lhe com carinho: “Querida, você pode dar uma de suas maçãs para a mamãe?” A menina pensou durante alguns segundos e rapidamente deu uma mordida em cada maçã. A mãe tentou não mostrar sua decepção quando a pequena lhe deu uma das frutas mordidas, mas então a garota sorriu e explicou: “Essa é mais doce”. 

A todo instante, emitimos opiniões em relação ao que vemos à nossa volta. Avaliamos o céu e concluímos: “Acho que vai chover”. Analisamos uma comida e opinamos: “Deve estar deliciosa”. Mas é preciso tomar muito cuidado quando este julgamento é a respeito de alguma pessoa, pois muitas vezes ele pode ser só achismo baseado nas aparências. Tal juízo pode ser muito maldoso e injusto. 

No contexto do versículo-chave, Jesus critica os líderes religiosos por serem hipócritas e tendenciosos em seus julgamentos, condenando severamente essa atitude. Mesmo que algo pareça estar errado, é preciso analisar muito bem a situação e ser também imparcial em sua conclusão. Também é bom lembrar que nós mesmos somos, o tempo todo, alvo da avaliação dos outros, o que nos deve ensinar a tratar o próximo com cuidado e amor. 

Somos chamados, acima de tudo, para amar o próximo. Em vez de julgar apressada e injustamente, o amor espera e procura o bem nas pessoas. Ele busca ajudar quem está errado, em vez de ressaltar seus erros por meio da crítica. Embora tenhamos a responsabilidade e a capacidade de avaliar, não devemos nos precipitar, caindo na tentação de considerar apenas as aparências. 

Por fim, lembremos que em alguns casos o veredito não compete a nós. Podemos entregá-lo nas mãos de Deus, o supremo juiz. Nada ficará esquecido. Ele conhece todos os detalhes que a nós estão ocultos, e por isso é o único capaz de julgar com retidão e verdade (cf. 1Co 4.5). 

O amor e a justiça de Deus para conosco nos inspiram a usar os mesmos critérios em relação ao próximo. 

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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A verdade

 Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus (2Co 5.21). 

Leitura Bíblica: Jeremias 38.1-6

Você já passou apuros por falar a verdade? Penso que essa sensação é uma das piores que podemos ter. A injustiça é desanimadora, mas também sabemos que, mais cedo ou mais tarde, a realidade vai se evidenciar, embora ninguém acredite. Jeremias viveu isso. Insistiu em falar a verdade de forma clara, mas, como esta não era conveniente aos que a ouviam, preferiram silenciá-lo.

Realmente a verdade muitas vezes dói. Deus havia ordenado ao seu povo que se rendesse aos babilônios (v. 2). O Deus de Israel também era conhecido como SENHOR dos Exércitos. Será que agora havia surgido um exército mais poderoso do que o do próprio Deus? Deus seria destronado? Os líderes em Israel estavam dispostos, com suas próprias intenções egoístas, a provar que não. Mas Deus precisava disso? Claro que não. Deus não estava e nunca esteve preocupado em exibir seu poder. Ele não precisa disso. Ele é Deus. Ele é a Verdade. Antes, estava ocupado em resgatar o seu povo de sua rebelião e desobediência. E, se para isso acontecer fosse necessário que os israelitas passassem um tempo de disciplina entre os babilônios, o Senhor o permitiria livremente. A lógica de Deus está acima dos esquemas humanos e joguetes de poder. A prova cabal disso foi, mais tarde, a entrega de seu próprio Filho na cruz para morrer pela minha e pela sua desobediência. O inocente assumiu o castigo dos verdadeiros culpados, para poupá-los da morte eterna. A Verdade foi cravada na cruz para que pudéssemos ser resgatados da lama das nossas transgressões diante de Deus.

Falando em lama: do fundo da cisterna, envolto em lama, também Jeremias foi resgatado. O Senhor proveu livramento para ele das injustiças sofridas. Isso também nos ensina que, apesar de consequências difíceis por nos mantermos na verdade, essa é a vida que vale a pena. Pois o próprio Deus é a nossa justiça.

Enquanto as verdades do mundo são relativas, as de Deus são absolutas e imutáveis.

Alison Diogo Heinz, Blumenau/SC.

Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br  

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Preparação

Preparem o caminho para o Senhor, façam veredas retas para ele (Mc 1.3b).

Leitura Bíblica: Marcos 1.4-8. 

A melhor tradução para a palavra evangelho é “boa notícia”. Nos tempos antigos, tratava-se de uma proclamação, um anúncio, normalmente da parte do rei ou de algum nobre e voltada para o povo. Na leitura bíblica, o aviso de João não é a respeito de um rei qualquer, mas sobre o Filho de Deus, que está acima de qualquer autoridade que se possa imaginar. 

Quando uma autoridade planeja uma visita, é comum enviar um precursor para fazer os preparativos, as acomodações, a comida etc. Tudo precisa ficar perfeito para a chegada do visitante. Isso pode incluir até consertar estradas. Normalmente, esse precursor precisa ser alguém com autoridade para fazer as mudanças necessárias, mas ele jamais será mais importante do que a autoridade a quem representa. Quando o verdadeiro visitante chega, o precursor sai de cena. 

É isso que acontece na leitura bíblica de hoje: João Batista foi enviado para preparar o caminho para Jesus. Isaías chama-o de “voz do que clama no deserto”, e sua mensagem é a do versículo destacado: “Abram caminho para o Senhor!” Estaria João fazendo um apelo às autoridades para arrumarem as estradas esburacadas? Estaria falando de aprontar hospedagem, fazer a comida que seria servida a Jesus? Não. Ele está dizendo: “Preparem a si mesmos”. O coração do ser humano é pior que o deserto onde João habitava, cheio de obstáculos, caminhos irregulares, buracos, um lugar inóspito. Assim, a mensagem era: arrependam-se, pois o reino de Deus chegou! Abram suas mentes e corações para ele e para o que ele tem a dizer e fazer. 

A mensagem de João foi tão contundente, tão poderosa, que muitos vinham confessando sua desobediência a Deus e eram batizados. E Jesus virá novamente, por isso essa mensagem continua atual: “Arrependa-se, pois só assim é possível ser reconciliado com Deus e aproximar-se dele”. Ainda dá tempo de fazer isso. 

Preparar-se para a vinda do Senhor começa com arrependimento e confissão de pecados. 

Cristhian Marcell Wondracek. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Problemas

O SENHOR ampara todos os que caem e levanta todos os que estão prostrados (Sl 145.14).

Leitura Bíblica: Deuteronômio 31.6. 

Todos nós enfrentamos problemas diariamente, porém o Senhor tem a solução para o mal que assola nossa vida. O primeiro ato para lidar com as dificuldades é pedir ajuda a Deus. Quando confiamos nele, ele mostra o caminho correto. O Senhor dá sabedoria e discernimento a quem pede ajuda para solucionar seus conflitos e crises. Na leitura bíblica de hoje, Deus promete aos israelitas que, independentemente dos obstáculos que enfrentariam para entrar na Terra Prometida, jamais estariam sozinhos na luta. 

Você está enfrentando alguma dificuldade? Você não acha o caminho para resolver essa crise, ou lhe falta vigor para vencer a batalha? Não perca a esperança, não desista! Existe alguém que conhece todos os detalhes do seu problema e pode ajudar a enfrentá-lo. Jesus Cristo ama muito você e quer ajudar na batalha contra as dificuldades de sua vida. E não só isso: na realidade, ninguém é forte o suficiente para viver sem Cristo. Todos nós precisamos reconhecer que precisamos dele e deixar que ele controle toda a nossa vida. 

Jesus tem o poder para mudar qualquer situação. Não existe limite para o que o Senhor pode fazer em nossa vida. A solução dele é sempre a melhor, embora nem sempre seja a que esperamos! Em vez de apoiar-nos em nossa própria capacidade limitada para resolver problemas, é muito melhor confiar sempre na força de Deus. 

Em muitos momentos, passar pelos conflitos é como caminhar por um campo escuro, repleto de perigos, onde não conseguimos enxergar a saída. Nessas horas, o Senhor está ao nosso lado para nos socorrer. Ele é muito maior do que qualquer adversário ou obstáculo! Nosso maior inimigo – o pecado e a morte – Jesus já venceu quando morreu na cruz e ressuscitou por mim e por você. Qualquer outra dificuldade é ninharia perto disso. Fique calçado em Cristo, e ele cuidará de você. O Senhor é justo e fiel, não vai abandoná-lo! 

“Reconheça o SENHOR em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas” (Pv 3.6). 

Arthur Queiroz Pereira, Nova Friburgo/RJ. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Não tema!

O justo viverá pela sua fé (Hc 2.4c).

Leitura Bíblica: Isaías 44.1-8. 

Alguém disse que Deus sabia que o medo seria algo tão presente na vida do ser humano que deixou registrado trezentos e sessenta e seis vezes na Bíblia: "Não temas!" - uma vez para cada dia do ano e ainda um para o ano bissexto. Também colocou em quatro livros a frase do versículos destacado (Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38). Deus não repete sem motivo, e em cada passagem o encorajamento aparece em um contexto diferente. Em Habacuque, a ideia é viver com fé mesmo quando não der para entender o que Deus está fazendo. Em Romanos, a fé deve resistir mesmo diante da maldade do mundo. Segundo Gálatas, vivemos pela fé porque nossas obras não podem fazer nada por nós, somente a graça de Deus. Já em Hebreus, a vida pela fé significa perseverar até o fim, como nossos irmãos do passado. 

O texto da leitura bíblica de hoje ajuda o filho de Deus a vencer o medo, pois lembra que ele não é fruto do acaso, mas criatura de Deus. O Senhor também afirma que o ajudará nos momentos difíceis (vs. 2-4). O deserto da vida vai aparecer, o tempo vai ficar árido, pois ninguém passa pelo mundo sem esses momentos. Mas Deus promete trazer refrigério nessas horas. Paulo afirmou: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13); e, também: "Quando sou fraco é que sou forte”, pois confiava na promessa de Deus: “O meu poder se aperfeiçoa na [sua] fraqueza” (2Co 12.9-10). 

A instrução de viver pela fé, também tão enfatizada pela palavra de Deus, deixa claro que não dá para vencer as dificuldades com nosso próprio esforço, mas, quando cultivamos nossa fé em Deus e em sua fidelidade, veremos que ele nos dá tudo de que precisarmos para perseverar – a começar pela presença de Jesus, que nunca prometeu que nossa vida aqui seria fácil, mas afirmou que sempre estaria com quem crê nele – hoje e até o fim dos tempos. 

Fé em Deus e confiança nas verdades de sua Palavra são nossas armas contra o medo. 

Genevaldo Edino de Souza Bertune, Jundiaí/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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É ele!

Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião (Hb 3.15).

Leitura Bíblica: João 21.12-14. 

Quando decidi seguir a Jesus, ainda me restavam muitas dúvidas. Até então muito incrédulo, considerava-me alguém que não acreditava na existência de Deus. No entanto, fui confrontado com a verdade de que o Senhor é real, de que eu era rebelde e que, por meu esforço pessoal, jamais escaparia do castigo. Mas também entendi que, pela fé em Jesus, seria liberto da morte eterna e perdoado por Deus. Lembro-me claramente de minhas primeiras palavras na oração daquele dia: “Jesus, se você é real...”. Naquele momento, eu sabia que era o Senhor Jesus quem havia me confrontado. Entendera que ele é real e que estava me oferecendo perdão, e que eu precisava apenas admitir e crer de todo o coração. Encho-me de alegria toda vez que me lembro daquele dia, grato a ele por ter me confrontado, para que eu pudesse ter hoje a certeza de vida eterna com Deus. 

O texto da leitura de hoje menciona uma das aparições de Jesus após a sua ressurreição. No começo deste capítulo, seus discípulos o viram, mas ainda não o haviam reconhecido. Mas logo em seguida aconteceu algo que lhes deu certeza de que era Jesus quem estava diante deles. O sinal de que era ele foi claro e irrefutável. Podiam abandonar as dúvidas, pois sabiam que era o Senhor (v. 12). 

Até hoje, Jesus se apresenta como aquele que está próximo, buscando perdoar e relacionar-se com as pessoas. Mesmo diante de inúmeras demonstrações e sinais de que ele está agindo para esta reconciliação com Deus, muitos ainda relutam. Talvez você, que está lendo esta reflexão, esteja ainda relutante, ainda não segue definitivamente a Jesus. Talvez você tenha muitas dúvidas, mas ainda assim, lá no íntimo, sabe que é Jesus quem está se apresentando a você. Você está percebendo que essa mensagem não é apenas dos escritores deste livro, mas que o próprio Jesus lhe diz: “Eu amo você. Siga-me!” Atenda ao chamado, não espere mais... 

Não deixe para amanhã o que deve fazer hoje: crer em Jesus. 

Cléber Mateus de Moraes Ribas, Ijuí/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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A vida é passageira

Vocês nem sabem o que acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa (Tg 4.14).

Leitura Bíblica: Tiago 4.13-17. 

No dia 10 de abril de 1912, um fantástico e luxuoso navio zarpou para uma viagem inaugural que se tornaria inesquecível, um verdadeiro marco histórico para a navegação mundial. Naquele navio havia 2.208 pessoas. O RMS Titanic, cheio de glamour e de pompa, partiu de Southampton, Inglaterra, com destino à cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. 

Ninguém, entretanto, imaginava que na noite de 14 de abril, por volta de 23h40, o navio se chocaria com um iceberg e afundaria em duas horas e quarenta minutos. O resultado do acidente foi trágico, com a perda do navio e a morte de 1.496 pessoas. A tragédia do Titanic ficou conhecida como um dos desastres marítimos mais mortais que já existiu. 

Certamente, nenhuma daquelas 1.496 pessoas entrou naquele navio para morrer. Contudo, Tiago nos ensina que a vida é passageira, e ela pode terminar a qualquer momento, mesmo a bordo de um dos maiores, mais caros e mais seguros navios do mundo. 

O poeta sacro Elijah T. Cassel escreveu: “Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou, celeste pátria, sim, é para onde vou. Embaixador por Deus, do Reino lá dos céus, venho em serviço do meu Rei! É a mensagem que me deu, provinda lá dos altos céus: que vos reconcilieis com o Senhor, Rei meu! Reconciliai-vos já com Deus”. A vida passa rápido demais. Tiago usa a figura da neblina que vem e logo se dissipa. Não ficaremos neste mundo para sempre. O autor de Eclesiastes disse que Deus pôs no coração humano o anseio pela eternidade (Ec 3.11). Fomos criados para a eternidade e, quer gostemos ou não, é para lá que estamos indo: para uma eternidade sem Deus ou para uma eternidade com Deus. Por isso, devemos nos reconciliar com Deus agora. 

A vida é imprevisível e passageira: não perca tempo e prepare-se agora para passar a eternidade com Deus. 

Carlos Alberto Henrique, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Benefício próprio

Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao SENHOR do que oferecer sacrifícios (Pv 21.3).

Leitura Bíblica: Números 14.26-45. 

O povo de Israel, prestes a conquistar a terra prometida, duvidou que Deus poderia dá-la. Os doze homens enviados para explorar a terra voltaram, relatando grandes obstáculos. Somente Josué e Calebe confiaram na palavra de Deus. Alguém já escreveu que foi a geração que mais viu milagres do Senhor, mas também a que se mostrou mais incrédula. Crer de fato em Deus não depende de ver as maravilhas sobrenaturais que ele realiza, mas da nossa disposição em reconhecer quem ele é e em fazer sua vontade. Por causa da sua rebeldia, os israelitas receberam a punição anunciada na leitura de hoje. Ao receber a dura notícia, o povo caiu em si e, tomado pela culpa de estragar o próprio futuro, quis reverter a situação. Arrependeram-se - infelizmente não por causa de sua rebeldia (o verdadeiro problema), mas devido às consequências que isso traria. 

Deus não é um “gênio da lâmpada”, obrigado a satisfazer os nossos desejos. O que ele quer para nós é muito mais: um relacionamento próximo com ele. Para isso, nos dá propósitos, nova vida, muda nosso ser, nosso caráter, nos reconcilia consigo e até conosco mesmos. 

A consequência da desobediência pareceu muito dura ao povo, que então quis conquistar a terra a todo custo, mas a ordem de Deus mudara e eles novamente não respeitaram. Não estavam interessados em cumprir a vontade do Senhor, mas em seu próprio benefício ou prejuízo. No entanto, o melhor caminho, ainda que vá contra os nossos desejos ou nos obrigue a sofrer as consequências de um ato errado, sempre será obedecer às ordens divinas. Não é possível comprar o favor de Deus com atos da nossa escolha, mesmo que pareçam profundamente piedosos. O principal benefício que podemos obter não material, mas uma vida transformada por meio do relacionamento com o Senhor. 

Arrepender-se é passar a obedecer à vontade de Deus, qualquer que seja o custo. 

Ingelid Gundt Pinheiro, Santo Augusto/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Saudosismo

Bendito seja Deus... que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia (2Co 1.3a,4a, ARA).

Leitura Bíblica: Jó 29.1-25. 

No texto de hoje, lemos sobre um homem que olha para trás e relembra os dias felizes que viveu. É bom recapitular esses bons momentos, mas a saudade pode ser boa ou não. O perigo está em ficar preso ao passado e não encarar o presente. 

No caso de Jó, ele enfrentava uma situação bem difícil: perdeu seus bens, seus filhos e ficou muito doente. Nessas horas, ficar pensando no passado feliz talvez pareça uma solução estranha, mas pode ser uma oportunidade de ganhar forças para os dias difíceis, que nos trarão crescimento. O saudosismo é saudável quando nos leva a contemplar uma felicidade que ficou para trás e nos motiva a olhar para frente, alimentando a fé de que Deus pode restaurá-la. 

Jó não imaginava o que o Senhor estava fazendo e ainda queria fazer em sua vida. Ele via sua situação presente e comparava-a com o que tinha antes de perder tudo, inclusive a alegria e a vontade de viver. Mas também deu ouvidos a Deus, quando este lhe chamou à memória todo o seu poder e soberania. Ainda sem saber o que aconteceria, submeteu-se novamente ao Senhor, pela fé. Entender a superioridade divina foi libertador e restaurador! 

Não temos como prever o futuro, saber se teremos ou não um final feliz. Mas creio que Deus quer que olhemos para a nossa vida presente e entendamos que a felicidade não vem do dinheiro ou da saúde que temos, mas da chance que recebemos todos os dias de recomeçar a caminhada com o Senhor – não importa quantas vezes nos vejamos em uma situação que parece sem saída! Ele nos dá o privilégio de aprender a viver ao seu lado. E então ainda recebemos a oportunidade de contar aos outros as lutas que passamos, testemunhando como Jesus nos ajudou. Assim, em vez de afundar no saudosismo, aproveite as boas memórias para reforçar sua fé na bondade de Deus. 

Passado, presente e futuro têm isso em comum: sempre há motivos para cantar, louvar e adorar a Deus! 

Luciano Henrique Fonseca e Silva Lenz, Toledo/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Insistir no erro

O vidente Jeú, filho de Hanani, saiu ao [encontro do rei Josafá] e lhe disse: “Será que você devia ajudar os ímpios e amar aqueles que odeiam o SENHOR? Por causa disso, a ira do SENHOR está sobre você” (2Cr 19.2).

Leitura Bíblica: 2 Crônicas 20.35-37. 

Um professor precisou chamar a atenção de um estudante por causa da agressividade deste. Alertou-o: “Comportar-se dessa maneira só vai fazer as pessoas se afastarem. Cuidado para não perder seus amigos!”. Pouquíssimo tempo depois, o garoto repetiu o erro, e novamente o professor conversou com ele. Por um tempo houve melhora, mas alguns meses depois ele voltou ao comportamento agressivo. Por fim, bem triste, teve de reconhecer: “Professor, perdi meus amigos. Eles têm medo de mim”. O fato é que aquilo que o homem semear, isso também colherá. É bíblico (Gl 6.7)! Cometer erros é totalmente humano, mas é tolice permanecer neles mesmo depois de alertados e sabendo das possíveis consequências. 

A leitura bíblica de hoje fala de um erro repetido do rei Josafá. Deus havia enviado profetas que o advertiram a não se aliar a Acazias, filho de Acabe, um dos reis mais cruéis da história de Israel. O versículo chave mostra que Josafá já fora cobrado anteriormente por se envolver com o próprio rei Acabe. Mas Josafá persistiu no erro, e consequentemente não conseguiu executar seus planos de entrar no comércio marítimo. O Senhor literalmente destruiu os navios que Josafá e Acazias usariam. 

O ser humano gosta de insistir em seus próprios sonhos (mesmo não autorizados por Deus) e em relacionamentos não aprovados por ele, apresentando todo tipo de desculpa. Mas “dar soco em ponta de faca é tolice”, como diz um antigo ditado. Insistir no erro é receita certa para entristecer pessoas ou até machucar a nós mesmos. Se você sabe onde tem errado, pratique o que Jesus instrui: “Vá e não peque mais”. Ainda dá tempo de mudar sua história. 

Errar é humano, mas insistir no erro depois de ser advertido por Deus é rebelar-se contra o Senhor. 

Gabriel de Araújo Almeida, Ouro Branco/MG. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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O que Deus é?

Eu sou o SENHOR, o seu Deus, que o segura pela mão direita e diz a você: Não tema; eu o ajudarei (Is 41.13).

Leitura Bíblica: Salmo 46.1-3. 

O ser humano normalmente faz perguntas porque precisa de uma informação. Lança mão desse recurso para descobrir algo que não ainda saiba. Mas é um problema quando nem sabemos que nos falta determinado conhecimento. Na leitura bíblica de hoje, o salmista conseguiu transmitir para os seus leitores no passado, e para nós hoje, uma informação sobre Deus que talvez nem sabíamos que precisávamos: quem é Deus, e o que isso significa para nós? 

O salmo inicia comparando Deus a refúgio e fortaleza (v. 1). Isso significa que Deus é um abrigo confiável para o seu povo quando tudo ao redor parece desmoronar. A questão então é: onde está o seu refúgio? No Senhor? Ou na ciência, no dinheiro, no seu conhecimento? Além disso, Deus também é fortaleza. Na época, cidades cercadas por muros e bem armadas eram difíceis de conquistar. Assim, como uma cidade murada e resistente, diz o salmo, Deus é proteção invencível em qualquer época, em qualquer circunstância. Ele está sempre presente. 

Este é um salmo no qual podemos refletir e orar quando enfrentamos perseguições e tribulações. Se Deus é fortaleza e refúgio na qual encontramos socorro em todo o tempo, qual pode e deve ser a nossa atitude? A resposta está no v. 2: portanto, não é preciso temer, ficar apavorado, agoniado, em pânico, temendo pela vida, pelas nossas famílias, por amigos, pelas nossas provisões do dia a dia. 

Lembremos que em Deus vamos sempre encontrar abrigo e socorro. Ele é auxílio bem presente nas adversidades – como, por exemplo, encontrar-nos em uma situação de aperto, encurralados num canto e incapazes de nos livrar disso. A recomendação para tais ocasiões é: “Não tema”! Então, ainda que tudo mude no futuro, o nosso Deus permanece o mesmo: refúgio e fortaleza. 

“Senhor, tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração” (Sl 90.1). 

Kalley Gean Costa Brito, Brasília/DF. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Pense nos outros

Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros (1Co 10.24).

Leitura Bíblica: Filipenses 2.1-4. 

Já pensou chegar numa roda com seus amigos e soltar a frase do versículo destacado? Vão achar que estamos fazendo “graça”. Logo aparecerá alguém para dizer: “Sim, mas...”, e lá vem uma justificativa para tentar argumentar que essa instrução bíblica “não é bem assim”. 

Quando nos tornamos seguidores de Jesus, recebemos dele uma ordem difícil: pensar nos outros. Jesus ensinou que devemos amar o próximo como a nós mesmos (Mc 12.31). A tendência que temos, entretanto, por sermos humanos, é pensar somente no que é nosso, é falar sobre nós mesmos, é não nos importar com o próximo. O princípio vigente é: “Todos pensam em si mesmos; só eu penso em mim” – portanto, vou atrás do que é meu, e os outros que façam o mesmo. As consequências são o que vemos por aí: divisões na família, polarização na sociedade, conflitos nas igrejas etc. 

Em suas cartas, Paulo escreve que não devemos nos concentrar em nós mesmos, mas no próximo. A razão para isso é o exemplo do próprio Jesus, que renunciou a todos os seus direitos como Filho de Deus, a ponto de morrer numa cruz, para que você e eu também pudéssemos ser filhos de Deus. Quando cremos nisso, ele muda o nosso viver, e agora quem vive não somos mais nós mesmos, mas Cristo em nós. 

É humano querer ser admirado como alguém que realiza importantes tarefas. Contudo, o que mais agrada a Deus na vida de seus seguidores é quando eles não pensam em si mesmos, mas no que é bom para o outro. Nosso Senhor é engrandecido quando colocamos os interesses dos outros acima dos nossos. Isso requer uma mudança de mentalidade. Em vez de pensar que o que temos é produto do “nosso” trabalho e deve servir para o nosso bem, descobrimos que nada é nosso e tudo é de Deus. Assim, ficamos livres para pensar nos outros como aqueles a quem devemos servir. 

Servir ao próximo é um maravilhoso compromisso que Cristo Jesus deixou para seus seguidores. 

João Fernandes Garcia, Oakville/Ontario. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Crucifica-o!

Perguntou Pilatos [ao povo]: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Responderam eles: “Crucifica-o!” (Mt 27.22)

Leitura Bíblica: Mateus 21.1-11. 

Os judeus viviam na ardente expectativa da chegada do Messias (o Salvador enviado por Deus). E, com a vinda de Jesus, a promessa finalmente se cumpriu. Contudo, o povo estava equivocado: não esperava um Messias que falasse da necessidade de arrependimento por aquilo que desagrada a Deus, mas um líder que libertasse Israel do domínio romano e lhes satisfizesse suas necessidades imediatas, dando alimento e curando as enfermidades físicas. Jesus parecia ser a pessoa ideal: multiplicou pães e peixes, curou muitos doentes e chegou até mesmo a ressuscitar mortos. Que rei melhor poderiam esperar? O povo estava empolgado, e a euforia tomou conta – não poderia ser diferente. Aclamaram Jesus gritando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor!” (v.9b). 

Mas, poucos dias após tudo isso, o discurso do povo mudou. Jesus explicara a necessidade de sua morte e não ofereceu resistência aos que o prenderam e fizeram falsas acusações. Isso gerou tamanha frustração que o povo agora gritava: “Crucifica-o!” (veja o versículo em destaque). Não entenderam que Jesus não veio para reinar aqui na Terra, mas para nos dar vida nova com Deus agora e eterna, no Céu. 

Vivemos numa época diferente, mas, lamentavelmente, vejo inúmeras pessoas buscando Jesus pelos mesmos motivos equivocados. Querem ver os milagres, a multiplicação dos pães, a prosperidade, a cura de todas as doenças e o livramento de todas as dificuldades. Assim como naquela época, Jesus faz muitos milagres, mas não atende a todos os nossos desejos, muitas vezes egoístas, o que faz com que alguns o abandonem. Diante disso, quero desafiá-lo a refletir sobre suas expectativas e motivações ao buscar Jesus. Você quer um rei terreno ou aquele que pode lhe dar a vida eterna? 

Qual é a sua motivação para buscar Jesus: satisfação pessoal ou reconciliação com Deus, por meio do perdão? 

Marcos Passig, Blumenau/SC. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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A escola de Jó

Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo (Jo 16.33b).

Leitura Bíblica: Jó 1.13-2.10. 

As tragédias nos deixam estarrecidos e perplexos, levando-nos a perguntar: “Por quê?” Lembro-me do acidente aéreo na Colômbia, em novembro de 2016, que vitimou o time da Chapecoense e ocupou o noticiário durante muito tempo. Ninguém esperava a morte daqueles atletas, técnicos, dirigentes e jornalistas, acostumados a viagens aéreas seguras. Há milênios, catástrofes acontecem todos os dias em algum lugar do mundo. 

A Bíblia menciona várias. Entre elas, o drama de Jó, o homem mais rico de sua época no Antigo Oriente. Sua história é lida, estudada, descrita e pregada por todo mundo, não apenas por curiosidade, mas para achar nela alguma luz que console e ajude quem sofre a entender e aceitar as suas próprias provações. Jó perdeu praticamente tudo. Inicialmente, foram-se, em questão de horas, seus rebanhos, os muitos empregados que cuidavam deles e seus dez filhos. Num segundo momento, talvez não muito depois, foi privado de sua saúde, atingido por feridas terríveis. 

Como reagiríamos se estivéssemos no lugar de Jó? Com blasfêmias contra Deus? Abandono da fé? Loucura? Suicídio? A mulher de Ló, também atingida por tais perdas, sugeriu-lhe que amaldiçoasse a Deus, para morrer. Jó sofreu muito, sem dúvida. Mas ele venceu o sofrimento quando aprendeu verdades valiosas (confira em Jó 42.1-6). Seu livro nos ensina lições que dificilmente aprenderíamos sem passar pelo sofrimento. Algumas delas: a) por si só, o sofrimento não pode aniquilar quem confia em Deus; b) permanecer fiel a Deus nesses momentos leva a grandes benefícios espirituais; c) a dor intensa reduz a pessoa ao seu verdadeiro tamanho (“Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei”, v. 20b), livrando-a da opinião exagerada que costumamos ter de nós mesmos. Como você tem reagido ao sofrimento? 

Nas mãos de Deus, o sofrimento se transforma em ferramenta de aperfeiçoamento espiritual. Confie! 

Sérgio Vilmar Markus, Panambi/RS. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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