O novo de Deus

Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? (Is 43.19a)

Leitura Bíblica: Isaías 43.13-19. 

A palavra “novo” costuma soar muito atrativa: casa nova, carro novo, vida nova, ano novo... A novidade traz sabor de esperança, recomeço, chance de corrigir os erros do passado. Às vezes, porém, isso é impossível. Recomeçar a vida do zero, p.ex., é uma dessas coisas. Ainda assim, Jesus dizia que era preciso “nascer de novo” para fazer parte do reino de Deus. Como conciliar essas duas realidades? 

O povo de Israel, escolhido por Deus para ser seu representante em meio às nações que não conhecem o Senhor, fracassou terrivelmente. Os israelitas não engrandeceram a Deus como deveriam, não clamaram a ele por ajuda, acharam que suas leis eram pesadas demais, desobedeceram descaradamente às suas ordens e seguiram seus líderes maus e rebeldes. Ainda assim, na leitura bíblica de hoje, Deus mostra que é um Deus de recomeços! O fracasso humano de Israel não inviabilizou a execução fiel dos seus projetos de amor para o povo, e o Senhor os convida a deixar o passado para trás! 

E, quando chegamos no Novo Testamento, vemos que essa ideia continua: há um novo nascimento (o espiritual), um novo mandamento (amar o próximo como Jesus nos ama), uma nova aliança (a morte de Jesus basta para nos reconciliar com o Senhor), novos céus e nova terra (para a vida eterna futura junto com Deus)... O apóstolo Paulo escreveu: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co 5.17). Não é exatamente o que muitos de nós desejamos? Naturalmente isso não significa livrar-se de todas as consequências das nossas maldades – essas às vezes nos acompanham até o fim da vida. Mas o nosso relacionamento com Deus é totalmente novo, cheio de esperança, recomeços e chances de viver de forma diferente agora. O novo que Deus oferece é o melhor de todos! 

Uma nova vida com Deus sempre é possível a quem se arrepende de seus erros e crê em Jesus. 

Genevaldo Edino de Souza Bertune, Jundiaí/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Felicidade

Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou (Tg 5.11a).

Leitura Bíblica: Provérbios 3.13-18. 

A felicidade é como uma pedra preciosa que todos procuram obter. Alguns a buscam na realização profissional, lutando anos para adquirir as habilidade necessárias para alcançar seu objetivo. Quando chegam lá, no primeiro momento ficam muito felizes, mas passado algum tempo, verificam que o trabalho trouxe alguma satisfação, mas não a felicidade esperada. 

Há muitas outras maneiras de buscar felicidade: fazer compras, passear, ajudar os necessitados, estar com os mais idosos etc. Tudo isso pode até trazer alguma medida de felicidade, de acordo com a nossa definição pessoal, porém sempre traz também frustrações. Assim, logo vemos que a satisfação obtida assim não era duradoura. 

Na leitura bíblica de hoje, o Senhor mostra que é feliz quem busca a sua sabedoria, que é muito mais valiosa que prata, ouro ou outra preciosidade que possamos almejar. Os caminhos em que o Senhor nos conduz são agradáveis e alimentam nossa vida. Assim, obter a verdadeira felicidade dessa maneira depende do nosso relacionamento com Deus, pois só assim ele poderá nos ensinar sua sabedoria. Esse percurso é longo e requer perseverança, como vemos no versículo em destaque. Jó perdeu tudo o que tinha: riquezas, filhos, servos e rebanhos; seu corpo ficou coberto de feridas terríveis, dos pés à cabeça, tão incômodas que ele as raspava com cacos de telha. Tinha ele motivo para ser feliz? Exteriormente não. Todavia, deu atenção às palavras do Senhor e se submeteu à sabedoria e soberania dele. Assim, experimentou a felicidade de viver de forma agradável a Deus. 

Deus tem felicidade para nos dar, mas ela provavelmente é muito diferente do que imaginamos. Por isso, temos de aprender a depender do Senhor, e isso exige que confiemos e descansemos nele. 

Confiar no amor e cuidado de Deus por nós traz felicidade mesmo quando as circunstâncias são adversas. 

José Donato Cavalheiro, Sorocaba/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Gloriar-se?

Eu [Paulo] me glorio em Cristo Jesus, em meu serviço a Deus (Rm 15.17).

Leitura Bíblica: Jeremias 9.23-24. 

Às vezes ouvimos pessoas se vangloriando por bens que possuem, por determinada qualidade pessoal ou, ainda, por algum membro de sua família que se destaque por suas características ou façanhas. Como exemplo, podemos citar um dono de uma fazenda ou de uma grande empresa, dizendo: “Está vendo isto tudo aqui?  Tudo isto é meu, adquirido com muito esforço e trabalho!” Outro exemplo: “A minha filha é muito inteligente, ela sempre tira as melhores notas na faculdade”. Ainda há os que procuram se aproveitar das deficiências de outros para exaltar as suas próprias qualidades, e assim rebaixar o próximo. Muitas pessoas, quando ouvem esse tipo de conversa, dizem: “Detesto ouvir gente papuda!” E você, gosta? Eu não! 

Entretanto, a Bíblia, a Palavra de Deus, depois de advertir o sábio para que ele não se glorie em sua sabedoria, nem o forte em sua força, nem o rico em sua riqueza, diz de que se pode orgulhar: “Mas quem se gloria, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o SENHOR e ajo com lealdade, com justiça e retidão sobre a terra, pois é dessas coisas me agrado” (v. 24). O profeta Oseias também insiste que isso é o que importa: “Conheçamos o SENHOR; esforcemo-nos por conhecê-lo” (Os 6.3a). Conhecer a Deus significa conhecer seu caráter, seus atributos, seus desejos já expressos na Bíblia. Não se trata de um conhecimento apenas intelectual, mas de relacionamento, de caminhar junto diariamente. De experimentar suas bênçãos na alegria e seu consolo nas adversidades. E o apóstolo Paulo nos dá a dica do que podemos fazer para a glória de Deus: “Assim, quer vocês comam, bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Ou seja, o que realmente importa é: em qualquer coisa que fizermos, que o propósito seja exaltar e glorificar a Deus e não a nós mesmos. – MM 

O maior tesouro do ser humano é conhecer o Senhor, e entender que existe unicamente para glorificá-lo. 

Mário Miki, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Arrogância

Estejam alertas e vigilantes porque o inimigo de vocês, o diabo, ronda em volta, como um leão faminto, que ruge à procura de alguma vítima para devorar (1Pe 5.8, NBV).

Leitura Bíblica: Marcos 14.27-31. 

Quando vemos um trapezista lá no alto, fazendo acrobacias incríveis, podemos até achar que ele sabe voar. Até aí, sem problemas. Agora, se o próprio trapezista achar que pode voar, aí a coisa complica. Talvez uma forma de definir arrogância seria dizer que se trata de pensar mais de si do que convém – como faria o trapezista que se pensa alado. 

Na leitura de hoje, os apóstolos já andavam com Jesus há cerca de três anos; com tudo o que presenciaram, podiam aceitar como verdade absoluta tudo o que ele dizia. O arrojado Pedro era quase sempre o primeiro a se expressar. Quando o Senhor avisou que seria preso e todos o abandonariam, Pedro se irritou: “Eu? Nunca!” Jesus calmamente replicou: “Ainda hoje você me negará três vezes”. Pedro se ofendeu e subiu o tom, levando os outros à mesma negação. Bem, sabemos como foi, e o quanto se arrependeu. 

Não devo apontar um dedo para Pedro, para os demais apóstolos ou a quem quer que seja. Preciso confessar que, quando acho que sou mais forte do que de fato sou, também ajo com arrogância. Por que Pedro caiu? Ele não era covarde – há várias narrativas que mostram como era corajoso. O que aconteceu então? Dizem que se o Diabo aparecesse de chifre e tridente na mão, não enganaria ninguém. Assim, tentação não vem identificada, mas sempre bem disfarçada. Pedro, com a mente desprevenida, não soube interpretar as circunstâncias nem se deu conta até ser tarde demais. 

E não é assim também com você e comigo? Não por acaso, Pedro, em sua primeira carta, nos adverte com o verso em destaque: sabia por experiência própria que o pior fraco é aquele que se acha forte. Se tivesse ouvido Jesus, poderia ter lhe pedido ajuda para resistir à tentação que chegaria, e ficaria alerta. Mas foi arrogante, confiou em suas próprias forças e colheu um grande fracasso. 

Reconhecer que somos fracos e dependentes de Deus é um bom passo para evitar a arrogância. 

Miguel Herrera Júnior, Bragança Paulista/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Melhor decisão

O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus (Rt 1.16d).

Leitura Bíblica: Rute 1.6-22. 

Talvez você já tenha lido o versículo destacado em algum convite de casamento. Realmente, é uma belíssima declaração de amor. Originalmente, no entanto, não estava na conversa de um casal, mas é algo que Rute disse à sua sogra, Noemi. Neste contexto, é uma afirmação que demonstra reconhecer que o Deus de Noemi merecia total entrega e lealdade. 

Até então, Rute era uma estrangeira; pior, uma moabita, povo desprezado pelos israelitas. Uma viúva sem recursos. Após a morte de seu marido, ela poderia ter seguido sua vida em sua terra, com sua família e seus deuses. No entanto, a leitura bíblica de hoje mostra que ela escolheu acompanhar a sogra a uma terra desconhecida, para morar com um povo que dificilmente a receberia bem. Por quê? 

A Bíblia não traz os detalhes, mas posso imaginar que os anos vividos como esposa de Malom mudaram sua mente. Seu povo cultuava um deus pagão, cuja adoração incluía sacrifícios humanos. Já o Deus de Noemi era diferente. Provavelmente Rute desejava saber mais a respeito desse Deus invisível e poderoso. Assim, colocou uma pedra no seu passado. Isso nos faz lembrar da declaração de Paulo: “As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas” (2Co 5.17). Rute deu mais importância ao Deus de Noemi do que à sua vida anterior. A isso poderíamos chamar de verdadeira fé. 

Os acontecimentos a seguir mostram-nos os resultados dessa decisão. Em Belém, casou-se com Boaz, um parente de seu falecido marido. Dessa união nasceu Obede, que alegrou em muito a velhice de sua sogra. Mas o mais importante: Obede foi avô do rei Davi e antepassado do próprio Jesus. Assim, uma mulher que nem pertencia ao povo de Israel faz parte da lista dos ancestrais do Messias, registrada no primeiro capítulo do Evangelho de Mateus. 

E você? Dá importância suficiente a Deus para incluí-lo em decisões e escolhas? 

Decisões baseadas na vontade de Deus são sempre as melhores! 

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Consciência

... temos consciência limpa e desejamos viver de maneira honrosa em tudo (Hb 13.18b).

Leitura Bíblica: Romanos 2.13-16. 

Deus fala conosco por meio da Bíblia e do Espírito, mas também da igreja e da nossa consciência. A Bíblia é o guia absoluto; nada que pareça vir do Espírito, nenhuma orientação da igreja ou sugestão da consciência pode contrariar a palavra de Deus. 

Entender o que Deus fala pela nossa consciência requer atenção e discernimento. A consciência compara o que ocorre em nosso íntimo com os padrões aprendidos no ambiente em que vivemos, e tira suas conclusões. Quando estas não nos agradam, somos tentados a silenciá-la com todo tipo de justificativa. O perigo disso é que, quanto mais ignoramos nossa consciência, menos sensível ela fica. 

A consciência atua não só no que pensamos, mas também em nossas palavras, ações e motivações. Ela verifica as frases que nos vêm à boca, analisando a verdade, o amor e o tato delas. Avalia atitudes e pesa motivos. O que nos leva a pensar, falar e agir “assim ou assado”? Mesmo uma ação boa pode vir de uma motivação ruim. 

Como, então, Deus pode falar conosco pela consciência? Isso depende, primeiramente, da nossa proximidade com o Senhor e sua Palavra. Quanto melhor o conhecermos, melhor vamos entender seus direcionamentos. Por exemplo, a Bíblia diz que “antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, SENHOR” (Sl 139.4). Assim, tocada por Deus, nossa consciência nos adverte quando estamos prestes a falar ou fazer algo que o desagradará. É nos pensamentos que travamos a maioria das nossas batalhas contra o mal. Ela também nos acusa durante o ato, mas aí sua influência é menor, já que é difícil parar depois de começar. E também nos julga após o fato consumado, com suas conclusões duras, que machucam a alma, geram culpa e podem até adoecer o corpo. Cultivemos então uma consciência sensível e submissa à palavra de Deus, e obedeçamos com sabedoria aos seus alertas. 

Alimentar-se constantemente da palavra de Deus é o melhor caminho para ter uma boa consciência. 

Edilaney Duarte Gonçalves, Americana/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Creia

Não fazendo caso do que eles disseram, Jesus disse ao dirigente da sinagoga: “Não tenha medo; tão-somente creia” (Mc 5.36).

Leitura Bíblica: João 11.25. 

Durante a pandemia, percebi em algumas pessoas um grande medo da morte, talvez até excessivo. Embora todos saibamos que um dia vamos morrer, a pandemia escancarou essa realidade diante de nós de forma muito repentina. De uma hora para a outra, vimo-nos diante da possibilidade de morrer. Devo confessar que também me sinto temeroso ao pensar na morte, pois vem à mente a perda de tudo aquilo que temos aqui neste mundo, como família, amigos e outras coisas. 

Quando esteve por aqui, Jesus encontrou algumas pessoas que tiveram de lidar com a morte. Marta e Maria perderam seu irmão Lázaro. Jairo sentiu a dor cruel de perder uma filha. E Jesus não ficou indiferente à sua dor e aflição, tanto que chegou a chorar com eles. Porém, em meio ao luto e à dor, Jesus aponta para algo maior do que a morte: a vida. Não a vida neste mundo, mas aquela que há ao lado de Deus no Paraíso. A Jairo, Jesus disse que não tivesse medo, mas tão-somente cresse. Ao falar com Marta e Maria, Jesus aponta para si mesmo e diz: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá" (Jo 11.25). 

A morte é a consequência máxima do pecado e por isso dói tanto, mas, quando cremos em Jesus, não precisamos temê-la, pois então ela é apenas a passagem para a vida eterna ao lado de Jesus. O ladrão na cruz reconheceu seu pecado e disse a Jesus: “Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. E Jesus lhe respondeu: "Eu garanto: Hoje você estará comigo no paraíso" (Lc 23.43). 

Não quero aqui minimizar a dor, o luto e todo sofrimento decorrente de uma morte, mas quero motivar você a crer. Creia em Jesus, na ressurreição e na vida eterna que há ao lado dele no Céu. Nada neste mundo pode se igualar àquilo que Deus preparou para aqueles que o amam. Sem dúvida alguma, a dor será substituída pela alegria de estar ao lado de Jesus. 

Quem crê em Jesus como seu Salvador não teme a morte, mas sabe que estará no céu com Jesus eternamente. 

Marcos Passig, Blumenau/SC. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Vontade do Pai

Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu? (Jo 18.11b).

Leitura Bíblica: Mateus 26.36-46. 

“Pai, seja feita a tua vontade!” – Que frase difícil de ser pronunciada. Difícil porque somos egoístas por natureza. No geral, desde a mais tenra idade tentamos satisfazer os nossos caprichos. Como dizem: choramos, esperneamos, fazemos birra até conseguir impor o que queremos. Alguns crescem fisicamente, mas continuam eternas crianças. Querem que sua vontade prevaleça em casa, no trabalho, na igreja, em tudo e com todos. Às vezes chegam a pensar que o mundo lhes pertence, que são os artistas principais, e os demais, meros figurantes. 

Quem pensa assim está longe – e muito – do nosso modelo perfeito, Jesus! Ele, no momento difícil relatado no texto de hoje, pouco antes de sua morte na cruz, disse: “Pai, seja feita a tua vontade!” Orou pedindo que Deus mudasse os planos, pois não eram nada agradáveis, mas não foi atendido. Com isso, confirmou que essa era a vontade de Deus. Diante dessa resposta, não se lamenta, mas se coloca à disposição (Mt 26.45-46). Se era da vontade do Pai que ele fosse morto na cruz, assim seria. 

Jesus prontificou-se a obedecer ainda que soubesse que a tarefa era árdua e que não fosse de seu agrado. A vontade de Deus envolvia o sacrifício dele na cruz para pagar pelos nossos pecados, embora ele mesmo nunca tenha pecado. Mesmo assim, não aceitou que os discípulos tentassem livrá-lo quando foi preso, mandando Pedro guardar a espada e dizendo-lhe que estava pronto para beber do cálice que o Pai lhe havia dado. 

Estejamos também nós, discípulos de Jesus, prontos para dizer: Pai, que seja feita a tua vontade! Ainda que ela seja dura para mim; ainda que eu não a deseje, pois sei que é perfeita. Assim, seja feita a tua vontade em todos, em tudo, em nós e por meio de nós, pois muitas vezes, apesar das aparências contrárias, sabemos que ela é o melhor para nós mesmos e para o teu Reino. 

A vontade do Pai é sempre a melhor! 

Antonio Renato Gusso, Curitiba/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Carências

Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas (Jo 10.14-15).

Leitura Bíblica: João 10.1-21. 

Jesus diz que as suas ovelhas atendem à sua voz por uma razão muito simples: elas o conhecem. Mas o que significa dizer que suas ovelhas o conhecem? 

Jesus sabe que todos somos carentes de missão e propósito. Como ovelhas, seguimos a voz de alguém que supomos ser capaz de suprir nossas carências. Felizmente, alguns de nós ouvem a voz do Bom Pastor e o seguem: ele se mostrou totalmente confiável em seu cuidado, e agora não querem mais sair de perto dele. Jesus, como Filho de Deus, tornou-se humano para cumprir a missão que o Pai tinha para ele e via nessas ovelhas um presente do Pai. E o que se faz quando se ganha um presente? A gente cuida dele e, se possível, desfruta dele. Pois bem, Jesus cuidava de todos os que vinham até ele. Curava os que se achegavam com suas múltiplas necessidades, mas seu principal convite às pessoas era para ter um relacionamento próximo com ele. Vários aceitaram e passaram a andar com ele. A estes, ele considerava como suas próprias ovelhas, às quais fazia questão de revelar os mistérios do Reino de seu Pai. Para que esse relacionamento pudesse perdurar para todo o sempre, acabou entregando a vida para expiar a culpa do ser humano. Às suas ovelhas – aqueles que se submetem a ele - conferiu, por fim, a maior dádiva de que o Reino dos Céus dispõe: aquilo que podemos chamar de essência de Deus, seu Espírito de amor. Não há palavras ou ideias que consigam descrever adequadamente tamanha dedicação, e não há nada no mundo que realmente supra a carência humana por sentido e propósito do que esse relacionamento entre o Bom Pastor Jesus e suas ovelhas. 

Você ainda sente que falta algo que dê sentido à sua vida? O único que pode encher esse vazio de razão e motivos é Jesus. Você só precisa pedir a ele. 

Se o ser humano mau sabe dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai celeste! (cf. Lc 11.13) 

André Luís Selent, Florianópolis/SC. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Natureza

Do SENHOR é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem (Sl 24.1).

Leitura Bíblica: Jó 12.7-10. 

A natureza é perfeita, maravilhosa obra divina! Como é triste quando alguém não consegue ver nela a mão poderosa do Senhor. Afinal, ela revela verdades a respeito do próprio Deus: até os céus declaram sua glória (Sl 19.1)! Por isso, a formosura da criação é inspiradora, mostrando o quanto o Senhor caprichou em cada detalhe. 

Tenho o privilégio de morar em uma cidade muito bela. É uma região cheia de montanhas e vales, com várias cachoeiras, e muito, muito verde! Ouvimos o canto dos pássaros, o barulho da água correndo rio abaixo. Como o Senhor foi bom ao criar a natureza e permitir-nos também desfrutar dela! Cada ser humano, cada animal - do menor inseto aos grandes mamíferos, cada erva no campo, todos receberam vida de Deus! Sem ele, nada existiria. O Senhor é o verdadeiro dono do mundo. Ele criou as leis que o firmam e sustentam, e colocou a humanidade para cuidar deste belo planeta! Infelizmente, o ser humano não tem feito sua parte em zelar bem por esse tesouro. 

Deus sustenta suas criaturas, e se importa com seu bem-estar. Jesus usou o exemplo de como o Pai cuida das aves para mostrar que ele também se importa conosco (Mt 6.26). As mãos do Senhor que enchem o planeta de vida também cuidam de todas as criaturas, até da menorzinha! A criação inteira reflete sua absoluta perfeição e soberania, de forma que podemos ver a ação e o poder de Deus em tudo. 

A leitura bíblica de hoje, o versículo em destaque e outras passagens estão repletas de descrições da belíssima natureza criada pelo Senhor. Assim, na Palavra de Deus a natureza serve para ilustrar o amor e a soberania do Senhor, nos fazendo lembrar de nossa pequeneza (Sl 8.3-4) e de que precisamos sempre dele para nos sustentar! Além disso, o cuidado divino em cada detalhe deve também nos incentivar a fazer a nossa parte na tarefa que recebemos dele: administrar essa criação com sabedoria e zelo. 

A perfeição de Deus se mostra em inúmeros detalhes da criação – basta olhar com atenção! 

Arthur Queiroz Pereira, Nova Friburgo/RJ. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Transformação

[Deus] nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado (Cl 1.13).

Leitura Bíblica: João 16.20-22. 

Como bom mestre, Jesus preparou seus discípulos a respeito do que aconteceria após sua partida e ensinou algo muito importante: mesmo da tristeza e das tribulações pode nascer alegria. Cristo diz que a morte dele poderia passar uma sensação de vitória àqueles que o perseguiriam e crucificariam, mas que aquilo estava dentro da vontade divina. Se os discípulos ficassem amargurados ou tristes, a Palavra seria pregada como? Por isso, o Mestre fez questão de avisá-los e prepará-los para esse momento tão difícil. 

Uma das passagens mais bonitas deste texto diz que “a tristeza de vocês se transformará em alegria”. Veja bem: Jesus não diz que o sofrimento acabaria ou seria apagado, mas que daquela tristeza inevitável viria algo bom. É interessante observar o sentido exato desta afirmação. Não se trata de substituição ou troca. Em vez disso, algo bom virá daquele momento difícil. A tristeza vai gerar algo positivo. Usando o exemplo de um processo de parto e nascimento, Jesus diz aos discípulos que sua partida seria muito dolorosa, mas prediz que isso era necessário para uma grande alegria: seu retorno como o Cristo ressurreto. 

O texto de João 16 é um lembrete constante de que as aflições vêm, mas elas não são o fim de tudo. O castigo definitivo que deveria recair sobre mim e sobre você já foi cumprido por Cristo e, por ele ter pago o preço por nossas transgressões, podemos conhecer a liberdade. A dor de Cristo se transformou em alegria, pois agora podemos ter vida eterna, como vemos pelo versículo-chave, um perfeito resumo da salvação vista a partir do sacrifício de Cristo. 

É dessa liberdade que o evangelho fala. As dificuldades podem aparecer, mas nunca estaremos sozinhos. O mais importante é que sabemos que trilhamos o caminho para o céu. Sigamos em frente nesta jornada. 

Enquanto não chega o dia de estar com Jesus, sejamos testemunhas do seu amor e semeadores desta alegria. 

Lucas Meloni, São Paulo/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Iluminados

Vocês são a luz do mundo (Mt 5.14a).

Leitura Bíblica: Provérbios 4.13-19. 

Na leitura bíblica de hoje, a vida é descrita como uma caminhada. O justo dirige-se para a luz, e o ímpio, para as trevas. O conselho do sábio é reter e guardar tudo o que se aprende de Deus: praticar o bem e tomar cuidado para não imitar o procedimento dos maus. Eles são descritos como pessoas que não conseguem dormir sem antes fazer algo perverso. Por isso, na vida deles não existe claridade, ao contrário do que acontece na vida do justo. Quanto mais o tempo passa, a escuridão aumenta. O caminho deles é só escuridão, só mais desejos egoístas e egocêntricos, de fazer o mal. Nem sabem mais em que tropeçam. 

Assim, é muito interessante e ilustrativa essa comparação da vida do justo com a chegada de um novo dia. Talvez você já tenha viajado ou ido para o trabalho de madrugada, quando tudo ainda estava escuro. As horas do novo dia estavam passando, e nada de ficar mais claro. Mas, bem devagar, alguns sinais de luz apareceram no céu. E logo começou a clarear. Até que, em um lindo momento, o sol apareceu. O dia nasceu. 

Assim é a vereda do justo. Vai brilhando mais e mais até ser como um dia claro. Essa é uma descrição do processo de santificação que deve ocorrer na vida de cada filho de Deus. Isso se refere à mudança que Deus opera no cristão, para que este que aos poucos se torne cada vez mais parecido com Jesus. Ele quer que seus filhos sejam santos e irrepreensíveis (Ef 1.4). É claro que a perfeição mesmo só será alcançada no céu, na presença de Deus, mas o processo de aperfeiçoamento já começa aqui e agora. 

Ao mesmo tempo, essa transformação não beneficia só o próprio cristão, mas também o seu entorno. Jesus disse as palavras do versículo em destaque aos seus seguidores: a ideia é que seu progresso espiritual se reflita em amor ao próximo, com boas obras que iluminem o caminho para que outros também se acheguem a Deus. Por isso, sejamos da luz e andemos na luz! 

Em nossa caminhada, somos diariamente aperfeiçoados pela Palavra de Deus.

Hebert dos Santos Gonçalves, Itapeva/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Aprendizado

[Bildade disse a Jó]: “Pergunte às gerações anteriores e veja o que os seus pais aprenderam” (Jó 8.8).

Leitura Bíblica: Mateus 1.1-17. 

Quando eu era criança e lia a Bíblia, achava as genealogias muito chatas. Queria ir rápido para o capítulo seguinte. Com o tempo, aprendi a importância delas e a riqueza de detalhes que há por trás de cada nome citado. 

Conhecer a nossa origem, quem somos e para onde iremos são perguntas clássicas que todo ser humano se faz em algum momento. A linhagem de Jesus Cristo, em especial, nos faz ver homens e mulheres de diferentes épocas e nações que tiveram o privilégio de pertencer a uma família muito especial. Encontramos ali o nome de vários que, mesmo com falhas, erros e dúvidas, aprenderam a conhecer a Deus, a amá-lo e a andar com ele. 

Algo que me impressiona é a honestidade com que a Bíblia relata os defeitos ou pecados de muitos de seus personagens. A bagagem que alguns carregam nos faz perceber como somos parecidos com eles. Assim, podemos nos identificar com a história de vida dessas pessoas e como foram alcançadas e transformadas pelo Espírito de Deus. E nesses detalhes de vida entendemos que podemos todos os dias aprender. Com a ajuda do Senhor, é possível sair de um caminho errado e passar a fazer a diferença positiva nas futuras gerações. 

O que temos aprendido com as gerações passadas? É claro que seus erros podem nos ensinar muita coisa. Mas certamente isso também vale para o amor e a dedicação que essas pessoas demonstraram ao crer nas promessas de Deus e para o crescimento individual de cada uma delas. A história delas nos abre um leque de aprendizados que nos leva a uma riqueza de conhecimentos e exemplos. Esta, por sua vez, nos faz ver que também fazemos parte, como elas, de uma mesma história. O testemunho de tantos que não se calaram ao longo de todos esses séculos fez com que o amor de Deus chegasse a mim e me alcançasse. Estou fazendo a minha parte para passar esse legado adiante? 

Temos o privilégio de aprender com os erros de outros e de não os repetir. Que Deus nos ajude nesse processo. 

Luciano Henrique Fonseca e Silva Lenz, Toledo/PR. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Útil ou inútil?

Ele [Onésimo] antes era inútil para você (Filemom], mas agora é útil, tanto para você quanto para mim [Paulo] (Fm 1.11).

Leitura Bíblica: Filemom 1.6-16. 

Ao ler a história de um escravo transformado em irmão em Cristo, convenço-me de que o evangelho é o poder de Deus (Rm 1.16a). Certa vez, visitei uma igreja em Minas Gerais, e seu pastor mostrou-me a ata de sua organização no séc. 19, com seu primeiro rol de membros formado por catorze pessoas: cinco senhores e nove escravos. Os irmãos dessa comunidade começaram a ser chamados de “leprosos” devido ao preconceito da sociedade, que reprovou a mudança da regra social. Onde já se viu, escravos e senhores se sentando juntos e cultuando a Deus como irmãos em Cristo?! 

O evangelho transformou Onésimo, um escravo que havia roubado de seu senhor e fugido para Roma, em um irmão em Cristo. Longe de casa, foi alcançado por esse poder. Então foi mandado de volta para seu senhor. Que revolução! Filemom tinha o direito de aplicar-lhe a pena capital. Mas Paulo apela ao amor cristão, pois tinha certeza de que esse mesmo poder estava operando em Filemom e, além de ajudá-lo a perdoar o escravo fugitivo, o levaria a tratá-lo como um irmão. E Onésimo já não precisava de uma carta de alforria: poderia continuar servindo alegremente ao seu senhor, pois sabia que já estava totalmente livre em Cristo, que o libertara de seus pecados! 

Paulo faz um trocadilho com o nome de Onésimo, que significa “útil”, para dizer: mesmo com esse nome, antes ele era inútil para Filemom, que podia se servir dele como mero escravo, mas sem alcançar o propósito de Deus. Agora, no entanto, seria verdadeiramente útil, pois serviria a Deus junto ao seu senhor e à igreja de Cristo. 

Não importa o significado do seu nome ou a sua origem social. Você só será útil aos homens, à sociedade e principalmente a Deus com a ação desse poder transformador em sua vida. 

No reino de Deus não há classe social: todos são seus filhos amados. 

Genevaldo Edino de Souza Bertune, Jundiaí/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Palavra

Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? (Nm 23.19, ARA)

Leitura Bíblica: 2 Timóteo 3.14-17. 

Entrei numa padaria o cliente aproximou o celular da máquina, agradeceu e foi embora, estava pago. Passou pouco tempo e chegou o PIX (sistema de pagamento instantâneo, uns dizem que é “Chip” ao contrário) esta tecnologia é uma questão de mercado ou de confiança? Cartórios registram nascimentos, mortes e inadimplentes, que não conseguiram honrar sua palavra porque não puderam ou porque não quiseram, estas últimas é porque camuflaram alguma informação, enfim mentiram. 

A Bíblia é A Palavra de Deus, ela registra tudo que você precisa saber. Eu a considero O Manual de História. Os livros de História contêm resumos, ou seja, há certas omissões. O mesmo não acontece com O Manual de História, pois a Bíblia não se limita ao acontecido, mas também ao que está acontecendo e acontecerá aqui e eternamente. A leitura bíblica de hoje trata de uma Pessoa de Palavra: Deus. Ele é A Palavra encarnada, Deus veio em forma humana (Jesus Cristo- João 1.1) por amor a toda humanidade (você). 

O Apóstolo Paulo escreve ao jovem pastor Timóteo e lhe diz sobre o grande valor das Escrituras Sagradas. O encoraja a permanecer firme na Palavra porque isto lhe trará sabedoria para viver a fé (salvação) em Cristo Jesus, para tanto ele deve permitir que a Bíblia lhe ensine, repreenda, corrija (redarguir na versão Bíblia Almeida Revista e Corrigida) e eduque na justiça e assim seja aprovado para praticar boas obras. “Redarguir” traz a ideia de “bater de frente, não arredar o pé, manter-se firme com a verdade, medir as coisas como realmente são, mostrar o erro e não fazer vista grossa a ele”. 

Agora leia novamente o versículo destacado acima e acrescente Josué 21.45. Aceite o ensino Divino, ouça a repreensão, se Deus está batendo de frente com você é para o seu bem. Você é um(a) filho(a) precioso(a) para Ele, se submeta à Palavra de Deus você só tem a ganhar aqui (vida abundante) e lá (vida eterna). Leia a Bíblia e ouça o que Deus quer falar a você, espere e obedeça. Quando o Espírito Santo falar ao seu coração, creia integralmente, se Deus falou não precisa nem escrever é só crer e vai acontecer. 

Tudo o que está na Palavra de Deus é para o nosso bem. 

Leonel Freitas de Carvalho, Itaporanga/SP. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Enganadores

Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho (2Jo 1.9).

Leitura Bíblica: 2 João 1.7-12. 

Você já foi enganado em algum momento? Talvez aquele carro era para ser bom, mas depois lhe deu muitos gastos com oficina. Ou lhe venderam uma camiseta, dizendo que era de ótimo tecido, mas ela encolheu após a primeira lavagem. Ser enganado não é uma experiência boa. Menos mal é que alguns enganos, mesmo que nos tragam algum prejuízo ou desconforto, não colocam em risco o nosso futuro com Deus. Futuro com Deus, como assim? O que nosso futuro com Deus tem a ver com ser enganado? No texto indicado para leitura, João escreveu que “muitos enganadores têm saído pelo mundo”. O objetivo deles é distorcer a verdade, acrescentando algo a ela que induza as pessoas ao erro. 

Quando Jesus Cristo veio a este mundo, tinha por objetivo ensinar a verdade, para que por meio dela as pessoas fossem libertas daquilo que as escraviza, das coisas erradas que as afastam de Deus. Os discípulos de Jesus levaram essa verdade adiante, de modo que ela está disponível ainda hoje. Mas o inimigo de Deus não quer que as pessoas sejam salvas do engano, que vivam com Cristo e recebam a vida eterna ao seu lado como herança. Por isso, ele se dedica com afinco a enganar as pessoas. 

O apóstolo Pedro também chegou a alertar seus ouvintes assim: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1Pe 5.8). Por isso, é muito importante estudar a Bíblia pessoalmente ou com a ajuda de líderes confiáveis. Na Bíblia encontramos a verdade de Deus, assim como ela de fato é. Os enganadores também fazem uso da Bíblia, mas acrescentam, distorcem ou retiram palavras de acordo com o que lhes é conveniente. E, se seguirmos seus ensinos, seremos enganados e sofreremos danos irreparáveis para sempre. Que o Senhor nos guarde disso. 

Conhecer a verdade nos liberta e nos mantêm no caminho correto para o alvo: estar com Cristo para sempre. 

Marcos Passig, Blumenau/SC. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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Confiança

Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do SENHOR, o nosso Deus (Sl 20.7).

Leitura Bíblica: 2 Crônicas 16.1-12 

Asa foi um grande rei em Judá. Seguiu os preceitos do Senhor em muitas áreas, destruindo santuários pagãos e conduzindo o povo ao Deus verdadeiro. Todavia, em determinado momento ele deixou de depositar sua confiança só no Senhor, e passou a recorrer à força humana, envolvendo-se com o rei sírio em uma guerra contra o rei Baasa. Em vez de agir como no passado, consultando a Deus e pedindo a ele direção, agora Asa achou que podia tomar a decisão por conta própria e acreditar na lealdade de um estrangeiro. Em sua advertência ao rei, o profeta Hanani reforçou a razão do êxito do passado: “Os exércitos líbios e etíopes eram enormes e fortes, com inúmeros carros e cavalos, mas bastou pedir ajuda a Deus que ele os entregou nas suas mãos”. Confiar no Senhor tinha sido o verdadeiro motivo de suas conquistas, mas, pelo visto, a sucessão de vitórias instigara-lhe a ideia de que ele mesmo tinha mérito nelas.  No fim, a falta de confiança em Deus trouxe consequências severas ao reino. 

Quantas vezes vacilamos em nossa fé em Deus? Recordo-me de um dia em que precisei tomar uma decisão rápida, e não consultei o Senhor. Minha desculpa era a pressa, mas depois, diante das consequências disso, percebi que tinha falhado lá no início. A confiança em Deus nos leva a buscá-lo em primeiro lugar. O versículo destacado reforça quem merece nossa confiança: não bens nem nossa própria força, mas nosso Senhor. A razão para isso é óbvia: porque ele é Deus e sabe o que faz. O Senhor sabe o que é melhor para cada um de nós. O versículo 9 da leitura bíblica é lindo: “Os olhos do SENHOR estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração”. Já não seria esse um motivo suficiente para confiar nele – ser notado pelo Senhor e receber dele forças para vencer na vida? Eu creio que sim, e você? 

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento” (Pv 3.5). 

Gabriel de Araújo Almeida, Ouro Branco/MG. Extraído do site https://presentediario.transmundial.org.br 

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