30 de abril de 2013

O Velho Vai... O Novo Vem!

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as
coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”
(2 Coríntios 5:17).

Quando uma lagarta se transforma em uma borboleta, ela
passa a ser uma criatura totalmente nova. Uma metamorfose
acontece. Da mesma forma, quando Jesus entra na vida de
uma pessoa, tudo se torna diferente. O velho vai…o novo vem!

É maravilhoso o processo de transformação operado por Deus
na vida daqueles que recebem Jesus como Senhor e Salvador
de suas vidas. Nada mais é como antes, Nenhum resquício
sobra da vida anterior, nenhum prazer permanece das práticas
do passado.

Se a transformação não acontece, é porque não houve uma
verdadeira conversão. Se a alegria verdadeira não invade a
alma, é porque o convite foi feito mas o coração continuou
fechado para o Senhor. Se o brilho do Espírito não é notado
nas atitudes, é porque o mundo ainda continua ocupando o
lugar de Deus e Cristo não foi verdadeiramente aceito.

O velho precisa ir embora para que o novo assuma o seu
lugar. O mundo precisa desaparecer para que Jesus se mostre
presente. A incredulidade, a vaidade, o egoísmo, a mentira,
a falsidade, o ódio e a indiferença não podem pleitear um
espaço onde agora é ocupado pela fé, a humildade, a verdade,
a fidelidade, a generosidade e o amor.

A vida colocada no altar de Deus tem um novo Governante:
Jesus Cristo. Todos os outros foram esquecidos, foram
deixados para trás, são completamente ignorados.

A lagarta se transforma em uma borboleta e a borboleta jamais
se transformará novamente em uma lagarta. Uma pessoa
mundana é transformada em um filho amado de Deus e jamais
deverá voltar à velha forma. Agora tudo é novo. Agora tudo é
diferente. Agora tudo é regozijo. Agora tudo é felicidade.

Quem experimenta viver sob a graça e as bênçãos do Senhor
não tem motivos para novas mudanças. Voltar atrás? Para que?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

29 de abril de 2013

Oração e Gratidão

“Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo
Jesus para convosco.” (1 Tessalonicenses 5:18)

Quem não tem gratidão para expressar a Deus não entendeu o
que significa redenção. Ter um dono é muito mais do que ir de
vez em quanto na frente Dele e contar algumas coisas que
aconteceram ou pedir alguma coisa que esteja querendo ou
precisando.

O fato incontestável é que a maioria das pessoas gasta 80% do
tempo que está orando pedindo coisas. Eu creio sinceramente
que não deveria ser assim, pois a gratidão deveria ocupar o
espaço maior, independente do que estejamos vivendo ou
sentindo. Já recebemos muito mais do que merecíamos e não
reconhecer isso é cruel. Aliás, nem merecemos nada se não for
por graça e favor de Deus, pura misericórdia por mim e por você.

Se analisarmos o modelo de oração ensinado por Jesus em
Mateus 6:9-13, veremos que temos 6 manifestações de gratidão
e adoração para 4 pedidos. Números são frios, eu sei, mas com
eles entendemos melhor muitas coisas. Pode ser que isso
pareça excessivamente matemático para alguns. Para mim não.

Quem não sabe agradecer não está nem perto de saber orar.
Aliás, isso é pouca prioridade na vida cotidiana da maioria das
pessoas que eu conheço, convivo ou observo. É entrar e sair
do elevador sem nem olhar para o funcionário ali. É comprar,
pagar e sair em silêncio. É estranho para mim, mas é assim.
Imagino o aborrecimento do coração de Deus com o bando
de pidões que acabamos nos tornando em algumas fases da
vida. Quem não tem gratidão não tem moral para pedir nada.

Talvez o mais difícil para a maioria das pessoas nem seja usar
palavras de gratidão, mas ter um coração agradecido. É um
exercício, é um constante treinamento e crescimento.
Vamos praticar?

“Senhor, muito obrigado por que mesmo que não sabendo
orar como convém o Senhor me abençoa. Obrigado por que
mesmo não merecendo nada eu recebi tanto. Obrigado por
me ter por filho.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

26 de abril de 2013

É Impossível Escondê-Lo

“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu
nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”
(João 15:5).

“Quando Deus entra em uma pessoa, Ele se torna visível
naquela pessoa. Não se pode esconder Jesus em uma vida
redimida, da mesma forma que não se pode esconder o
perfume de uma rosa debaixo de uma rede de cabelos.”
(Bailey Smith)

Quando abrimos o coração para Jesus entrar, nossa vida é
transformada, nosso semblante é modificado, nosso sorriso
se torna autêntico, nossa alegria é contagiante, nosso desejo
de compartilhar as bênçãos recebidas é impossível de ser
contido.

A vida redimida pelo Senhor é mais bonita, mais agradável,
mais inspiradora. Ela atrai a atenção de todos e é capaz de
iluminar os ambientes mais escuros. Ela muda a direção das
conversas, empolga os mais apáticos, fortalece os mais
desanimados, gera confiança nos mais incrédulos.
Jesus faz toda a diferença. Sua presença é contagiante, Sua
Palavra é enriquecedora, Seu olhar é penetrante, Sua graça
corrige os caminhos.

É impossível para uma pessoa que tem o Senhor em seu
coração, passar na rua sem brilhar, entrar em um lugar
estranho sem ser notada, falar sem ser escutada. É Cristo
quem caminha com ela, é Cristo quem ilumina por Ela, é
Cristo quem abençoa através dela.

Quando o Senhor está em nós, não precisamos correr de um
lado para outro buscando bênçãos. Nós temos a bênção.
Cristo é a bênção em nós e através de nós.

Eu quero que todos saibam que Jesus Cristo é meu Senhor e
Salvador. Quero que todos O amem da mesma maneira que eu
O amo. Quero que Ele seja visto em mim. Quero que todos se
alegrem por Ele estar em mim.

Eu não posso escondê-lo! Eu não quero escondê-lo! E você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

25 de abril de 2013

Como Viveríamos Sem Ele?

“Mas eu confiei em ti, SENHOR; e disse: Tu és o meu Deus”
(Salmos 31:14).

O famoso ateu Nietzsche declarou, certa vez, com muita
arrogância: “Não pode existir um Deus, porque se existisse,
não poderia acreditar que eu não fosse Ele.”

Podemos pensar que a declaração de Nietzsche é muito
pretensiosa, porém, sem dizer o mesmo, às vezes, cremos da
mesma maneira. Fazemos o que temos vontade de fazer; não
pedimos a orientação do Senhor para nada; seguimos nosso
próprio caminho; julgamos que não precisamos dEle para
coisa alguma.

Quando somos convocados para uma reunião de oração, não
vamos. Orar para que? As classes de Escola Bíblica não nos
vêem há muito tempo. Estudar a Bíblia para que? As saídas
para evangelização não contam com nossa presença.
Evangelizar para que? Quando nos omitimos diante dos
programas essenciais da igreja estamos dizendo que não
precisamos de Deus, ou que tomamos o Seu lugar na direção
de nossas próprias vidas.

O verdadeiro cristão sabe que há um Deus. Sabe que Ele é o
Senhor e que dependemos dEle para tudo. Sabe que sem Ele
a vida é falsa e inútil, insegura e triste, enganosa e vazia.

Eu sei em quem tenho crido. Sei que Ele é o Deus de amor, o
Deus da minha salvação, o Deus que transformou a minha vida,
o Deus que me mostrou o caminho da felicidade e da vida
eterna.

O nosso Deus é um tesouro que devemos guardar no coração.
Ele nos perdoou os pecados e nos deu uma nova vida, mais
abundante, mais feliz, mais vitoriosa. Ele nos mostrou Seu
amor, sua fidelidade, sua proteção. Suas bênçãos têm enchido
nossos dias de prazer e não podemos imaginar uma vida sem
a Sua companhia, sem a Sua graça, sem a Sua direção.

Eu não saberia viver sem Ele. E você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

24 de abril de 2013

Indo Ou Apoiando

“Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão
brancas para a ceifa” (João 4:35).

“Aquele que, fielmente, ora em casa, faz tanto por missões
como aquele que está no campo missionário.” (Eugene Stock)

Como é bom para um missionário, que deixa o conforto de seu
lar e, muitas vezes, seu país, em obediência à vontade do
Senhor de buscar e salvar os perdidos, saber que existe
“outro missionário”, em casa, orando por ele. Suas forças
são revigoradas, sua fé é renovada, seu trabalho produz mais
frutos.

Da mesma forma é bastante estimulante, para o missionário,
receber uma carta de apoio e estímulo, um e-mail de
solidariedade, um presente de amor. Mesmo que as lutas sejam
muitas, mesmo que a terra a semear seja dura e seca, mesmo
que a indiferença seja notória, o apoio de um irmão de sua
igreja ou de seu círculo de amizades, torna as dores
suportáveis, o caminho mais aplainado, os dias nublados mais
alegres.

Aquele que contribui financeiramente para que o missionário
alcance seus propósitos também é um missionário a serviço do
Senhor. Ele não pode ir ou não tem a vocação de seguir ao
campo, mas, sua oferta o transforma em um companheiro
inseparável, que sobe montanhas de mãos dadas, que atravessa
rios nadando lado a lado, que chora e sorri juntamente com
aquele a quem apóia financeiramente.

O Senhor nos mandou “ir e pregar”. Uns deixam seus lares e
sua família e seguem ao campo. Outros ficam em casa e
intercedem para que Deus opere grandes maravilhas no
trabalho dos que seguiram. Outros se prontificam a
incentivar aos que foram com palavras de ânimo e
encorajamento. Outros oferecem seus recursos financeiros
para que nada falte aos que seguiram em obediência ao
Senhor. Todos trabalham juntos. Todos se alegram juntos.
Todos são abençoados juntos. E o nome do Senhor Jesus
Cristo é engrandecido e glorificado.

Nós, que somos missionários em tempo integral na obra de
Deus, contamos com seu apoio em oração, estímulo e ofertas
voluntárias.

Você quer ser um missionário, indo ou apoiando?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

23 de abril de 2013

Uma Matéria Em Que Não Podemos Ser Reprovados

“Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu
lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração,
que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente”
(Salmos 24:3, 4).

Em uma publicação mensal de Moody, George Sweeting
escreveu sobre a desesperada necessidade de honestidade em
nossa cultura. Ele se referiu a Dr. Madison Sarratt, que ensinou
matemática na Universidade de Vanderbilt por muitos anos.
Antes de dar um teste, o professor costumava prevenir sua
classe da seguinte maneira: “Hoje eu estou aplicando dois
testes – um em trigonometria e o outro em honestidade. Eu
espero que você passe em ambos. Se você tiver que falhar em
um deles, é melhor falhar em trigonometria. existem muitas
pessoas boas no mundo que não conseguem passar em
trigonometria, mas existem pessoas más no mundo que não
conseguem passar pelo teste de honestidade.”

Refletindo em nossa história inicial, podemos compreender
que nada nesse mundo deve nos afastar do que é correto, do
que edifica, do que conduz a uma vida santa diante de Deus.
Lutas, todos têm. Decepções, muitos têm. Dificuldades em
diversas áreas, é comum a todos nós. Mas, uma vida colocada
diante do altar do Senhor é fundamental para que
experimentemos verdadeiros momentos de alegria e felicidade.

Ser honesto, espiritualmente, é fazer a vontade do Senhor
como nos é ensinado nas Sagradas Escrituras. Com Cristo no
coração, nosso amor é mais real, nossa fé é mais positiva,
nossa obediência é mais espontânea, nossa vida é mais
brilhante. Podemos até ser reprovados em alguns de nossos
propósitos, porém, jamais deveremos ser reprovados em nossa
sinceridade e fidelidade a Deus.

Não podemos esquecer que jamais poderemos enganar a Deus.
Ele tudo sabe e tudo vê e a nossa desonestidade espiritual
só nos afastará de Sua presença e de Suas maravilhosas
bênçãos.

Quero estar diante do Senhor com meu coração puro e com
minhas mãos limpas. E Você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

22 de abril de 2013

Se Não Tiver Amor...

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e
não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino
que tine” (1 Coríntios 13:1).

A pergunta a ser respondida , no final da corrida da vida, não
é tanto “O que eu realizei?” mas, “A quem eu amei, e com que
coragem?” (Geoff Gorsuch)

Com que temos nos preocupado ao longo da vida? Com o
nosso sucesso profissional? Com a fama e o reconhecimento
do que temos feito? Com o acúmulo de riquezas oriundas do
nosso êxito? Com o que ficará registrado na história a nosso
respeito? Será isso, realmente, o mais importante?

O que temos feito por nossa família? De que nossos filhos se
lembrarão quando não estivermos mais aqui neste mundo? E
os nossos amigos? E a comunidade onde vivemos? Temos nos
preocupado em deixar pegadas de amor, de compreensão, de
exemplo e solidariedade nos caminhos por onde passamos?

Quando abrimos nossos corações para Jesus, nosso Senhor e
Salvador, a primeira lição recebida é o amor. Nós o amamos e
amamos ao nosso próximo. Esse é o começo de uma vida
vitoriosa, de uma vida repleta de paz, de uma vida plena de
alegria.

De que adianta eu ser um sucesso em uma determinada área,
se não for bem sucedido em meus relacionamentos? Nenhum
sucesso ou aplauso valerá mais que a minha felicidade.
Nenhuma conquista importante neste mundo será mais
importante do que amar a Deus e ser amado por Ele. Nada me
trará mais regozijo do que chegar em casa e receber um abraço
e um sorriso da família.

Quando tivermos o encontro com Deus, no dia final, não
importará muito se conquistamos o Prêmio Nobel de
Literatura, ou o Oscar da Academia, ou se construímos um
império empresarial. O que o Senhor desejará ouvir é que
“amei e edifiquei meus filhos na presença de Deus”, “nunca
fui indiferente às necessidades de meus irmãos”, “sempre fui
voluntário na igreja, para tudo que era necessário”, “dividi
o que tinha, mesmo sendo pouco, com aqueles que de mim
esperavam um gesto de carinho e generosidade”.

E o Deus de amor nos abraçará, nos chamará de “servos bons
e fiéis”, e nos introduzirá nas mansões celestiais, e poderá
até perguntar: “E o que mais você fez?”

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

19 de abril de 2013

Como Água Fria Em Chapa Quente

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na
vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os
campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da
malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da
minha salvação” (Habacuque 3:17, 18).

“Decepção, para uma alma nobre, é o que a água fria é para
uma chapa quente; fortalece, tempera, intensifica, mas nunca
a destrói.” (Eliza Tabor)

O que temos feito dos fracassos e decepções de nossas vidas?
Nós os temos utilizado para justificar nossas murmurações e
mau-humor? Nós os responsabilizamos por nossa incapacidade
de perseverar? Nós creditamos a eles o motivo de andarmos
longe de Deus?

Como diz a autora de nosso pensamento inicial, as decepções
do caminho devem servir exatamente para o contrário. Elas
devem fortalecer a nossa fé de que, com Cristo, ficarão no
esquecimento quando comemorarmos todas as vitórias. Elas
reforçarão o desejo de prosseguirmos em busca de cada um
de nossos sonhos.

As decepções não podem minar nossas forças. Não podem
nos fazer desistir. Não podem apagar nossas esperanças. Não
podem impedir que o brilho de Cristo seja visto em nossas
atitudes.

O Senhor Jesus é maior que todas as decepções deste mundo.
Ele nos ajudará a vencer os momentos difíceis e nos
conduzirá por caminhos de regozijo e felicidade.

As bênçãos do Senhor serão como a água fria sobre a chapa
quente de nossas decepções. Ele nos fortalecerá, nos
edificará, reforçará a nossa perseverança e construirá em
nós uma vida espiritual sólida e vitoriosa.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

18 de abril de 2013

Carregando As Sacas

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e
destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive
na prisão, e fostes ver-me” (Mateus 25:35, 36).

Chefe: “Ei, você! Por que está carregando apenas uma saca
enquanto todos os outros carregam duas?” Trabalhador:
“Eu não sei, chefe, eu acho que os outros sujeitos são muito
preguiçosos para fazer duas viagens como eu faço.”

O trabalhador de nossa história parece esperto, mas, na
realidade, é o verdadeiro preguiçoso. Ele quer trabalhar menos,
quer deixar tudo por conta dos demais, e ainda é capaz de
achar que está correto e os outros errados.

Podemos até achar engraçado o texto, porém, muitas vezes, na
vida espiritual, fazemos o mesmo. Se a igreja precisa de
voluntários para um determinado ministério, deixamos que
outros se ofereçam. Se uma saída de evangelização está
programada, criticamos aqueles que não aparecem no dia
marcado, embora sejamos um dos que não vão. Se uma oferta
é levantada para o trabalho missionário, nos omitimos e, às
vezes, até preparamos uma saída providencial na hora do
recolhimento. Queremos que os outros “carreguem as sacas”
enquanto nós descansamos em nossa preguiça espiritual.

Quando a reunião é de oração, ficamos em casa para não
“carregar as sacas”. Quando a reunião é para estudo da
Palavra de Deus, ignoramos por achar desnecessário tal
conhecimento. Mais uma vez, deixamos que outros irmãos
“carreguem as sacas”. Se somos convocados para ajudar um
irmão em uma necessidade em sua casa, fingimos não entender
o problema e deixamos, assim, de “carregar as sacas”.

Quando nos oferecemos para “carregar as sacas” estamos
servindo ao Senhor e alegrando o Seu coração. Ele nos disse
que, fazendo isso, ouviremos no dia final: “Vinde benditos
de meu Pai”. E a nossa bênção será completa! E a nossa
felicidade não terá fim!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

17 de abril de 2013

Mergulhando Com Segurança

“Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o
teu Espírito Santo” (Salmos 51:11).

Alguns mergulhadores enveredam pelo profundo do mar, sem
o cuidado de verificar corretamente seu equipamento de
mergulho. De repente, a borracha de ar se desprende, ou o
tanque esvazia e acabam sufocados, sem poderem retornar à
superfície.

Muitas vezes nós, cristãos, filhos do Deus Altíssimo, cremos
que podemos “mergulhar” no mundo de enganos que nos
cerca, julgando que temos ar suficiente para poder voltar à
presença do Senhor. Nem sempre isso acontece e, o mais
provável, é que nos falte o ar do Espírito de Deus e acabemos
sendo sufocados pelo pecado.

Quando caminhamos por nossa própria conta, julgando que
não dependemos de ninguém e que sabemos entrar e sair de
qualquer situação, seja ela fácil ou difícil, corremos o risco de
perder o rumo, de não achar mais o caminho e de não saber voltar.
Deixamos Deus de lado, abrimos mão de Sua companhia e
sofremos a consequência de nossa imprudência.

Assim como o bom mergulhador não entra no mar sem estar
ciente de que tudo está perfeito e que poderá mergulhar com
segurança, devemos também segurar nas mãos do Senhor, vestir
todos os equipamentos que nos garantirão proteção — oração,
estudo da Palavra, obediência à direção do Espírito, fé de que
em tudo seremos mais que vencedores — e então poderemos
sair e retornar, sem o susto de perder o ar espiritual no
caminho. Eu quero mergulhar em segurança, quero andar na
presença do Senhor, não quero ficar um minuto sequer sem o
ar do Espírito Santo em minha vida. Eu quero agradar ao meu
Deus, quero ser uma bênção em Suas mãos, quero glorificá-lo
em tudo que fizer.

Você tem verificado sempre o seu equipamento de mergulho
espiritual?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

16 de abril de 2013

Dispersando A Multidão

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria” (2 Coríntios 9:7).

As pessoas parecem ter esquecido o significado de dar com
alegria. Conta-se a história de um policial novato a quem foi
perguntado, certa vez: “O que você faz para dispersar uma
multidão?” Ele respondeu: “Começo a levantar uma oferta.
Isso sempre dá certo!”

É a pura verdade! As pessoas não pensam em oferecer algo,
mas, apenas receber. Seus interesses estão sempre em
primeiro lugar e… nos outros lugares também.

E isso não se aplica apenas a dinheiro. Todos querem que
tudo seja feito… pelos outros. Todos querem que os irmãos
da igreja se ofereçam para o evangelismo, para o ministério
de música, para as visitas a enfermos e necessitados, para
os consertos necessários no templo, para as ofertas para
missões… os outros irmãos — eles não!

Quando a reunião é para receber bênçãos, para ter
prosperidade, para receber dons, etc. a igreja comparece. Se
a reunião é para falar das necessidades financeiras da obra,
para ajudar um determinado irmão em um trabalho em sua
casa, para escalar pessoas que possam buscar uma irmã idosa
e enferma, ou mesmo para oferecer gratidão a Deus em um
culto de oração… quase ninguém vai. Se é para oferecer
alguma coisa, como diz o policial de nossa ilustração, a
multidão se dispersa.

A Palavra do Senhor não ensina assim. Ela diz que “Deus ama
a quem dá com alegria”. E muito perde aquele que não
compreende isso. Na vida espiritual aquele que mais oferece
é o que mais recebe. Aquele que mais ama é o que é mais
amado. Aquele que mais oferece a sua fé é o que mais vê os
milagres de Deus em sua vida e em sua casa. Se Deus ama o
que “dá com alegria”, quantas bênçãos virão com Seu amor?

Eu quero dar para o Senhor o meu dinheiro, meu tempo, o meu
sorriso, a minha mão estendida, a minha esperança quando
tudo se mostrar difícil, o meu coração e a minha vida para o
Senhor Jesus habitar e governar.

Se eu fizer isso, receberei o Seu amor. E isso é o que
realmente almejo. E você, tem dado o que tem ao Senhor?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

15 de abril de 2013

Sucesso Com Derrota Ou Fracasso Com Vitória?

“Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim,
e ouviu o meu clamor” (Salmos 40:1).

“Eu prefiro ser derrotado em uma causa que eu sei que um dia
poderei triunfar que triunfar em uma causa que eu sei que um
dia poderei fracassar.” (Wendell L. Willkie)

A vida espiritual é um desafio de fé. É preciso que confiemos
em Deus para todos os nossos propósitos. É necessário que
estejamos dispostos a subir degrau por degrau, com paciência,
com determinação, com a certeza de que o Senhor está
dirigindo cada um de nossos passos. É indispensável que
estejamos dispostos a levantar após cada queda, a recomeçar
após uma decepção, a não desistir mesmo que os fracassos
sejam muitos.

Precisamos ter o discernimento da vontade de Deus. Devemos
buscar sua graça e unção em tudo o que fazemos. A vontade do
Senhor deve ser soberana e não devemos nos deixar influenciar
por falsas aparências. Uma vitória rápida pode significar uma
derrota total e um fracasso inicial pode ser o começo de um
caminho de vitórias. Tudo depende de nossa confiança plena
em Deus.

Muitas vezes nos queixamos por um empreendimento não dar
certo, por um negócio não prosperar, por um sonho não ser
realizado. Porém, ao virar a primeira esquina de nossa vida
espiritual, vemos as mudanças acontecerem, vemos os
primeiros resultados aparecerem, ouvimos o nosso Deus nos
dizer claramente: “Viu? Para que a impaciência? Por que
sofrer por antecipação? A sua vitória já estava determinada
desde o início!”

Uma vitória muito rápida pode nos fazer esquecer do Deus da
vitória e, dessa forma, nos afastar dEle. Uma momentânea
decepção nos aproxima mais do Senhor, nos faz caminhar em
Sua presença e, com toda certeza, nos garantirá o sucesso e
a felicidade.

Confie em Deus, tenha paciência e sua bênção logo chegará.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

12 de abril de 2013

Santificação II

“Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que,
assim como apresentastes os vossos membros para servirem
à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora
os vossos membros para servirem à justiça para santificação.”
(Romanos 6:19)

É consenso que Paulo, nesta passagem, se refere a prostituição
quando fala de usar os membros para imundície. Tomando isso
como referência, temos um precioso ensino sobre santificação.
Algumas práticas são sim incompatíveis com a santidade.

Ainda que muitos estudiosos e teólogos defendam que o
pecado sempre ofende a Deus da mesma forma, portanto não
existe pecadinho ou pecadão, sou forçado a admitir que nem
todo pecado gera em Deus a mesma reação. A prostituição, a
feitiçaria, a idolatria, a mentira – são alguns exemplos que são
citados em Apocalipse 21 como tendo endereço certo. Aos
soberbos Deus resiste (Salmo 138:6). Deus é contra o profeta
falso ou forçado (Jeremias 23). Sendo assim e não
polemizando, queria resumir dizendo o seguinte: santificação
implica em abrir mão de algumas atividades que são claramente
contrárias à santidade.

Nesse rol eu colocaria principalmente práticas pecaminosas
como adultério, prostituição, feitiçaria e estes pecados que a
Bíblia claramente menciona. Cada um é livre para tomar suas
decisões e viver como quiser, mas estou dizendo que estas
coisas são o contrário de santificação. Fugir delas é a favor.

Poderíamos resumir dizendo que santificação é abrir mão do
que eu naturalmente tenho vontade, para fazer o que Deus
deseja que eu faça? Sim, eu diria que sim. É difícil? Com
certeza! Possível? Igualmente certo!! Natural? De jeito nenhum,
isso é sobrenatural.

Mas Deus está do nosso lado nisso e o que precisamos para
abrir mão do que nos prejudica é ter vontade e dedicação.
Fazendo nossa parte Deus fará a Dele, tão certo como o ar que
respiro.

“Senhor, fortalece meu coração e minha mente para resistir a
tudo que me tenta e que me tira do caminho da santificação.
Me mostra, me ajuda a ver o que devo fugir. Preciso de ajuda.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br/.

11 de abril de 2013

Mudanças Têm Um Preço

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15)

As sete palavras que matarão qualquer crescimento
espiritual: “Eu sempre fiz isso dessa maneira antes” E se
formos refletir seriamente: “Mudanças sempre têm um preço”.
“GERALMENTE elas CUSTAm TEMPO, ENERGIA, TALENTO,
DINHEIRO.”

Estamos nós dispostos a pagar o preço? Estamos prontos a
investir em nosso relacionamento com Deus? Temos
consciência de que o preço não é barato? Queremos realmente
crescer diante do Senhor?

Muitas vezes nos acomodamos e, por isso, perdemos a
oportunidade de ver nossos sonhos realizados, nossos
objetivos serem atingidos, nossa felicidade ser conquistada.

Achamos que o que temos feito já está bom, que nada mais
necessita ser acrescentado, que uma tentativa de melhoria é
pura bobagem. Temos pouco e estamos satisfeitos com esse
pouco, não saímos do lugar e cremos que já é o bastante, não
brilhamos e julgamos ser a nossa luz suficiente. Mas, será
que Deus pensa da mesma maneira? Será que é isso que Ele
deseja para nossas vidas? Estamos glorificando o nome de
Jesus pensando assim?

Precisamos ser mais ousados em nossa vida espiritual.
Precisamos de mais determinação, mais coragem, mais esforço,
mais fé, mais compromisso com Deus. Ele está conosco e, por
isso, somos fortes. E, sendo fortes, podemos avançar muito
mais. Avançando mais, poderemos conquistar o mundo para o
Senhor. Ele lutará por nós; Ele ganhará as batalhas por nós.
E, nesta confiança, nossa vida espiritual será muito mais
abençoada.

Eu estou disposto a pagar qualquer preço para ser uma bênção
nas mãos do Senhor. E você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

10 de abril de 2013

Jamais Vou Desistir

“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por
aquele que nos amou”(Romanos 8:37).

“Noventa por cento daqueles que falham não são, realmente,
derrotados. Eles simplesmente desistem.” (Paul J. Meyer -
Empresário e escritor)

Muitas são as dificuldades da vida; muitos são os obstáculos
do caminho; muitas são as barreiras a ultrapassar. Como
poderemos sobreviver a todas as quedas? Como continuaremos
caminhando após um insucesso? Como suportaremos os
ferimentos advindos dessas lutas?

Alguns desistem; alguns perdem a motivação; alguns preferem
dar meia volta e retornar. Seriam essas as melhores decisões?
Creio que somos chamados de “mais que vencedores”
exatamente porque temos em nossos corações o Senhor que
nos ensinou a “jamais abandonar o barco”, a nunca aceitar uma
derrota sem que todas as tentativas sejam esgotadas.

Somos filhos de Deus! Temos o Senhor ao nosso lado e a
promessa de que estaria conosco todos os dias, em qualquer
situação, diante de todas as circunstâncias. Ele sempre
segurará nossas mãos, sempre nos levantará, sempre limpará
as nossas feridas, sempre nos incentivará e sempre nos
aplaudirá ao ver nosso esforço e determinação.

E porque tenho Jesus comigo, jamais vou desistir! Jamais
perderei a esperança em relação aos meus sonhos. Jamais
deixarei de levantar quando for derrubado por uma
adversidade. Jamais aceitarei a derrota porque sei que a
vitória é minha, pelo sangue de Jesus.

Eu sempre lutarei por minha bênção. Sempre confiarei no meu
Senhor. Sempre agradecerei a Ele, mesmo que o momento me
pareça demonstrar um fracasso. Eu sempre serei feliz porque
a minha felicidade é maior que as angústias desse mundo.

Obrigado, Senhor, por ser um vencedor!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

9 de abril de 2013

Pode Contar Comigo

“Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hebreus
10:9).

A habilidade mais “buscada” é a responsabilidade. Nada
acontece até que alguém avance e diga: “Pode contar comigo.”
(John Maxwell – Locutor e Escritor)

Como anda a nossa responsabilidade espiritual? Até que ponto
o Senhor Jesus pode usar a nossa vida para a glória de Seu
nome? Já nos apresentamos a Ele dizendo “pode contar
comigo”?

A obra do Senhor é realizada através de nós. Ele nos chamou
e nos separou para iluminar e transformar o mundo. Ele
confia em nós para compartilhar Sua Palavra e para dizer aos
perdidos que Ele veio para nos salvar, para nos dar vida
abundante, para nos dar a vida eterna.

Tudo acontece quando dizemos “Eis-me aqui”. Vidas tristes
voltam a sorrir; lares desmoronados são reconstruídos;
andarilhos espirituais, sem rumo, derrotados, tornam a
encontrar o caminho da vitória; desalentados e sem
esperanças vêem renascer a fé e a vontade de viver.

A nossa responsabilidade, no mundo de hoje, é muito grande.
Somos a igreja do Senhor; somos o sal desta terra; somos a
luz que dissipa trevas; somos os ramos que, ligados à Videira,
produzirão os frutos necessários para que os corações se
encham de felicidade.

Quando ignoramos a vontade do Senhor e não nos importamos
com aqueles que nos rodeiam, deixamos de ser uma bênção e
não abençoamos a ninguém. Os que costumam murmurar
continuarão mergulhados em seus queixumes. Os que vivem
enclausurados em suas frustrações não serão capazes de
experimentar a libertação dAquele que torna o homem
“verdadeiramente livre”.

Eu quero dizer, todos os dias, ao Senhor: “Pode contar
comigo”. Ele pode contar também com você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

8 de abril de 2013

O Amanhã Cuidará De Si Mesmo

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia
de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”
(Mateus 6:34).

Você já tentou erguer todos os fardos da vida de uma só vez?
É muito difícil carregar os fardos de ontem, de hoje e, às
vezes, os fardos e tentações de amanha no mesmo dia. Um
paciente, que havia sofrido um sério acidente, perguntou ao
médico: “Doutor, quanto tempo eu terei de permanecer aqui”?
O médico respondeu: “Um único dia de cada vez”, ensinando
ao paciente uma lição preciosa. É a mesma lição que você e eu
necessitamos — um dia de cada vez. Sejamos fiéis em um
pequeno dia e os longos anos cuidarão de si mesmos.

Não adianta nos preocuparmos por antecipação. Não seremos
capazes de, ao mesmo tempo, resolver todos os problemas do
mundo. É desnecessário nos angustiarmos com situações que,
talvez, nem aconteçam. Melhor é descansar em Deus. Melhor é
colocar em Seu altar as nossas inquietações e crer que Ele,
como prometeu, nos dará a vitória almejada.

Quantas vezes murmuramos, sofremos, perdemos o sono e o
prazer da vida por alguma coisa que nunca aconteceu?
Deixamos de cantar, de sorrir e de fazer planos. Nossa vida fica
parada, nossos sonhos ficam estagnados, nossa esperança
desaparece e, por que? Por nada! Para nada!

E o Senhor nos diz: “Crê somente”. E repete: “Crê somente”.
E o tempo perdido… ficou para trás! E o Médico dos médicos
continua nos dizendo: “Não temas, Eu estou ao seu lado”.
Cremos no primeiro momento e, logo, esquecemos.
E tornamos a nos preocupar — e amanhã, como será? Ora,
amanhã o Senhor estará novamente conosco! Amanhã Ele nos
socorrerá outra vez! Amanhã Ele continuará segurando em
nossas mãos ! Amanhã seremos, também, mais que vitoriosos!

Entreguemos nossas vidas ao Senhor — hoje, amanhã, sempre.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

5 de abril de 2013

Santificação

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor” (Hebreus 12:14)

Ainda que eu já tenha lido essa interpretação em algum lugar,
eu não creio nesse “ver” como algo físico ou para esta vida.
Primeiro por que o texto de 1 João 4:12 diz que ninguém o viu,
segundo por causa do relacionamento de Deus com Moisés a
quem não quis mostrar-se diretamente, e por aí em diante.

No meu modo de entender, este “ver” se refere a comparecer
diante Dele e, principalmente, aponta para a eternidade. Tudo
para mim tem um toque de eternidade, mas neste caso é um
grande toque. Sem santificação a eternidade não será com o
Senhor, não se poderá vê-lo na eternidade sem santidade.
Creio ser claro o suficiente o que isso significa e a sua
implicação.

Algumas pessoas me perguntam se eu creio que alguém
realmente salvo pode não ter interesse em se santificar. Eu
usualmente respondo que sim, e justifico aqui. A unção é de
Deus, o toque é de Deus, a benção é de Deus. Mas o caráter
é do homem e santificação é um processo sobrenatural que
cabe a Deus executar nos corações que o recebem. Assim
como uma emissora que não para de transmitir não tem
nenhum resultado em termos de comunicação se ninguém
sintonizar sua frequência, igualmente é o agir de Deus não
encontrando terra fértil.

Claro que é uma resposta simplificada, pois temos de avaliar
há quanto tempo o indivíduo foi alcançado pela graça
salvadora, de que forma foi alcançado e principalmente que
oportunidade teve para se santificar. Eu jamais emito
julgamento no sentido de dizer se a pessoa é realmente salva
ou não. Mas eu me sinto apto a discernir quando uma pessoa
está brincando de cristão ou quando está buscando santidade
com intensidade e seriedade. O Espírito Santo me ajuda nisso
e me permite discernir.

O fato é que devemos despertar para a necessidade de termos
desejo pela Presença do Pai, e a chave para isso é a
santificação. Coloquemos isso em prática, urgentemente.

“Senhor, me ajuda a entender o que significa me santificar para
que eu possa caminhar na direção de estar contigo. Torna isso
uma prioridade no meu coração, por favor.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

4 de abril de 2013

Enchendo O Balde

“O que tenho isso te dou…” (Atos 3:6).

Um homem de idade já bem avançada estava dando muito
pouco a Deus, mas, para ele, verdadeiramente, já era um
sacrifício. Ele tinha um amigo bem mais jovem que sempre
zombava dele. Uma vez, seu amigo lhe disse: “É tão grande a
necessidade do mundo e você pensa que seus poucos dólares
farão alguma diferença! Amigo velho, o que você dá é apenas
uma gota em um balde”. Mas o homem idoso, com alegria em
seu rosto, disse: “Sim, mas esta gota é tudo que Deus espera
de mim. Ele olhará e verá o balde cheio.”

Muitas vezes, por crer que temos muito pouco a dar a Deus,
acabamos não dando nada. E quando agimos dessa maneira,
deixamos de ser uma bênção na obra do Senhor e deixamos
de receber as bênçãos do Senhor da obra. Não podemos deixar
de oferecer o pouco que nós temos; Deus fará a multiplicação.

Quando o assunto é “dar ao Senhor”, não se resume apenas a
dinheiro. O Senhor espera que lhe ofertemos o coração, o
tempo, o sorriso, a gratidão, a vida. Ele deu a Sua vida pelos
nossos pecados para que, da mesma forma, ofereçamos
nossas vidas para que o mundo seja transformado e salvo.

Há pessoas que dizem: “Minha fé é muito pequena”. Mas, o
Senhor multiplica a fé e nos ensina a esperar e ver os Seus
milagres. Há pessoas que não testificam do amor de Deus,
dizendo: “não sei falar bonito”. Mas, o Senhor transforma
nossas simples palavras em poesias de vida eterna. Há
pessoas que não colaboram financeiramente com a
evangelização dos perdidos, com a justificativa: “O que
tenho é muito pouco e de nada servirá”. Mas, Deus transforma
nossas poucas moedas em uma importância capaz de salvar o
mundo.

Entreguemos, pois, a Deus, aquilo que temos para ofertar. E
que nossa oferta seja motivada pela alegria de nossos
corações. Se o que oferecemos é pouco, Ele multiplicará.

Vamos encher o balde, mesmo que seja com uma pequena
gota de nosso amor.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

3 de abril de 2013

Jogando No Mesmo Time

“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”
(Salmos 133:1).

Casey Stengel, antigo treinador do New York Yankees, time de
futebol americano, disse certa vez: “Conseguir bons jogadores
é fácil. Difícil é fazê-los jogar juntos.” (R. Robert Cueni)

Seria muito bom se entendêssemos a importância de vivermos
unidos. Seria proveitoso para nós e para as pessoas com quem
convivemos todos os dias. Seria edificante para nossa vida
espiritual e para toda a igreja de Deus.

Unidos somos fortes; unidos temos mais segurança; unidos
compartilhamos amor; unidos temos mais facilidade de
levantar quando um fracasso nos derruba; unidos podemos
brilhar com mais intensidade. Uma igreja desunida é fraca e
não inspira confiança; insiste em caminhar e não chega a
lugar algum; proclama o amor do Senhor mas não convence
a ninguém.

Se queremos os favores de Deus precisamos exercitar a
humildade — o orgulho e a vaidade nos afastam dEle e dos
irmãos, bloqueando as bênçãos que o Senhor nos tem
preparado. Se queremos uma vida espiritual sólida,
precisamos caminhar ao lado dos irmãos, ajudando e sendo
ajudados, relembrando a palavra que diz: “Onde estiverem
dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio
deles” (Mateus 18:20).

Nós fazemos parte do mesmo time e devemos “jogar juntos”.
Somos cristãos, filhos do Deus Altíssimo, chamados para
servir ao Senhor Jesus, guiados pelo Espírito Santo,
herdeiros do Céu de glória. Todos nós passaremos a
eternidade juntos. Por que não começar esse relacionamento
agora mesmo? Essa é a vontade de Deus. Esse é o caminho
de nossa felicidade.

Eu não posso evangelizar o mundo sozinho. Preciso da
ajuda de todos. Posso contar com você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

2 de abril de 2013

Bom E Fiel

“E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre
o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo
do teu senhor” (Mateus 25:21).

Um ministro voltou para casa, depois de uma reunião
desastrosa na igreja, e sentou-se para almoçar com sua
família. “Nada que faço dá certo!” ele se lamentou. “Eu sou
um fracasso completo!” “Oh, não diga isto”, disse sua
esposa. “Todo mundo serve para ALGO – mesmo que seja
para servir de péssimo exemplo para outros!”

O que temos feito de nossas vidas? Quais têm sido nossas
atitudes? Que exemplo temos dado aos nossos familiares, aos
nossos amigos, aos nossos vizinhos e aos nossos irmãos da
igreja? Podem eles testificar de que somos diferentes? Podem
eles comprovar que, sendo filhos de Deus, houve mudança em
nossas vidas? Têm eles observado uma espécie de brilho em
nossos rostos, quando estamos junto a eles?

Às vezes pensamos que somos um fracasso, que nada fazemos,
que não servimos para coisa alguma, mas, o Senhor tem Seus
planos, tem a hora certa de nos fazer agir. É Ele quem
determina o momento certo, a maneira mais adequada, o que
fazer e como fazer. Estamos à Sua disposição e tudo quanto
fizermos de nós mesmos, provavelmente fracassará ou não
glorificará o nome do Senhor. É melhor fazermos pouco sob a
direção de Deus do que fazermos muito, fora de Sua vontade.
A glória tem de ser dEle e cabe-nos tão somente obedecê-lo.

Deus nos tem separado para sermos bênçãos em Suas mãos.
Se seguirmos a Sua direção, tudo dará certo. Se colocarmos
nossas vidas em Seu altar e no centro de Sua vontade,
seremos sempre vitoriosos, nossos parentes e amigos também
o serão – através de nós, e o ambiente em que vivemos será
muito mais iluminado.

A mulher do ministro de nossa ilustração disse que podemos
servir de bom e de mau exemplo. Eu não quero que seja assim
comigo. Não quero desagradar ou envergonhar o meu Senhor.
Quero que o Seu coração se alegre com a minha vida.

Eu quero ser chamado de “servo bom e fiel”. Farei de tudo
para que seja assim. E você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

1 de abril de 2013

Quando Estaremos Satisfeitos?

“… assim os olhos do homem nunca se satisfazem”
(Provérbios 27:20).

Um dia, em Springfield, um vizinho de Lincoln dirigiu-se à
porta de sua casa, atraído pelo choro de crianças. Ele viu
Lincoln passando, juntamente com seus dois filhos, que
choravam copiosamente. “Que houve com os meninos”,
perguntou o homem. “O mesmo problema do mundo inteiro!”
respondeu Lincoln, “Eu tenho três nozes e cada menino quer
duas.”

Por que será que nunca estamos satisfeitos com o que temos?
Por que sempre queremos mais? Por que não somos felizes
com o que Deus nos dá? Se temos uma casa, queremos uma
maior, mais bonita e, quase sempre, que seja melhor do que a
de nossos amigos. Se temos um carro, sofremos e nos
angustiamos até poder comprar um mais novo, mais moderno.
E isso se aplica também a roupas, eletrônicos, e tudo o mais
que o mundo oferece.

Em geral, esquecemos de dizer: “Obrigado, Senhor, porque
tenho tudo de que necessito”; “Obrigado, meu Deus, pelas
bênçãos que me tens dado”; “Obrigado, Jesus, pelo teu amor,
por estar sempre ao meu lado, por cuidar de mim e de minha
casa”.

Quando aprendemos a estar satisfeitos com o que temos,
somos mais felizes e desfrutamos da paz verdadeira que Deus
nos dá. Quando a insatisfação toma conta de nossos corações,
murmuramos por qualquer coisa, perdemos as oportunidades
de sorrir, fechamos as portas para a felicidade.

Deus tem nos dado muitas bênçãos e nós devemos estar
satisfeitos por poder desfrutar de todas elas. Ele tem cuidado
de nossas vidas e nós precisamos mostrar-Lhe gratidão por
isso. Ele nos salvou da perdição, nos mostrou um novo
caminho, preparou uma morada eterna nos Céus e tudo isso
é motivo para encher nossos corações de júbilo e satisfação.

Eu estou muito satisfeito com o meu Senhor. E você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.