24 de dezembro de 2012

Estaremos em recesso, retornaremos com as Devocionais, em 07/01/2013.

“Ebenézer: Até aqui nos ajudou o Senhor” (I Samuel 7:12).

2012, foi um ano que passei por muitas provações, com minha
saúde.

Mas foi um ano em que eu vi o poder que tem as Orações dos
justos, que clamaram a Deus por minha vida e por minha saúde,
e Ele em sua infinita misericórdia nos ouviu: minha cirurgia foi
um sucesso, minha recuperação foi uma benção e minha cura foi
um milagre de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Hoje estou bem, curado, com poucas dores no meu ombro e
braço direito, devido na cirurgia terem mexido em um nervo que
sai do pescoço e vai para o braço; a minha boca está quase
perfeita; já me alimento com todo tipo de comida, mastigando,
por enquanto, só com o lado esquerdo da boca, pois perdi os
dentes do lado direito e por enquanto não pode ser feita uma
prótese.

Só tenho que dar graças à Deus por tudo que Ele tem feito em
minha vida, e pelo quanto Ele tem me abençoado.

Espero que 2013 seja um ano de muitas bênçãos, de muitas
realizações, e que este ministério possa continuar levando a
palavra de Deus a todos os que têm sede da Sua Palavra.

Disse Jesus: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda
criatura. (Marcos 16:15).

A todos os leitores da Devocional um Pouco de Luz desejamos
um Feliz Natal e um 2013 de bênçãos de nosso Senhor Jesus
Cristo!

Obrigado e que Deus abençoe a todos.

Tiago Gonçalves Moreira.

Webmaster.

Natal É...

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o
principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu
nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

a mãe de John Duckworth, jogador de futebol australiano,
teve uma interpretação especial sobre o que é ser “vizinho”.
No Natal ela visitaria as casas vizinhas de sua rua e das
ruas próximas, distribuindo alguns presentes e sorrisos. Ela
considerou que deveria ir às casas, simplesmente porque era
uma vizinha.

Qual a interpretação que damos para o Natal? Uma data onde
nos reunimos para comer, para nos embebedar, para trocar
presentes e usar roupas novas? Uma data em que se
comemora o aniversário de um personagem que não
conhecemos e nem nos interessamos em conhecer? Uma
data em que não trabalhamos e podemos nos reunir com
parentes e amigos?

O Natal não é nada disso! O Natal só é importante quando
entendemos que Jesus nasceu para nos dar salvação e vida
abundante. O Natal só é abençoado quando compreendemos
que Jesus nasceu para curar nossas feridas espirituais, para
extinguir nossa tristeza, para perdoar nossos pecados, para
que, com nossos nomes escritos no Livro dos Céus
tivéssemos acesso às moradas eternas. Qualquer outro Natal
é falso; qualquer outro Natal é inútil; qualquer outro Natal é
mundano e sem significado.

Natal não é uma data — 25 de dezembro. Natal não é uma
árvore enfeitada e brilhante. Natal não é apenas uma forma
de unir pessoas em confraternização.

Natal é ser vizinho. Vizinho para distribuir sorrisos, para
mostrar gestos de amor, para ser amigo e compartilhar o
verdadeiro Amigo de todas as horas. Natal é uma
oportunidade de iluminarmos o mundo — não com pisca-
piscas elétricos, mas com uma vida colocada no centro da
vontade de Deus.

Natal é libertação. Natal é vida! Natal é felicidade! Natal
é Jesus!

Feliz Natal para todos!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

21 de dezembro de 2012

Uma Mão Só

“Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que
levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e
com a outra segurava a sua arma;” (Neemias 4:17)

Contrariando as modernas teorias de produção que falam em
foco e concentração, produzindo super-especialistas, estes
homens dos dias de Neemias não se ocupavam completamente
do que estavam fazendo. Eram adeptos das teorias de ser
multitarefa, tomando conta de várias coisas ao mesmo tempo.
Cada um deles edificou sua porção do muro e o empreendimento
foi um sucesso, mas nenhum deles descuidou de sua arma.

Isso nos ensina que há algo para ser feito o tempo todo em
nossa vida. Sempre há brechas no muro para serem reparadas,
sempre há vazamentos para serem estancados, rachaduras para
serem saradas. Podem ser situações emocionais, sentimentais,
financeiras, espirituais, de relacionamentos, profissionais, em
fim, podem ser situações em qualquer área da nossa vida onde,
o que já foi firme como um muro, está rompido como uma ruína.

É preciso trabalhar para reparar cada situação, uma por uma.
Mas também devemos aprender que nossas atividades não nos
isentam de uma responsabilidade no combate, seja ele qual for.
Se temos trabalho demais, não podemos usar isso de pretexto
para não servir no Reino de Deus. Se estamos em tribulação,
não podemos deixar de interceder por outros. Se estamos em
dificuldade financeira, não podemos esquecer da generosidade.
Se estamos angustiados, devemos adorar. Sempre há uma
segunda responsabilidade ou atribuição, igualmente importante.

Não fazia sentido para o povo de Deus, nos dias de Neemias,
reparar o muro sem se defender, pois bastaria um ataque de
qualquer povo inimigo e todo trabalho se perderia. Não fazia
sentido ficar ali armado esperando pelo inimigo sem consertar o
muro. Não era possível dividir os homens em guerreiros e
pedreiros, afinal eram todos do mesmo povo. Era preciso atuar
nas duas frentes, com todos os recursos possíveis. Vivemos
muitas vezes assim hoje em dia.

Nosso desafio é consertar o necessário mas guardar-se de novos
ataques, seja isso como for na sua vida ou na minha.

“Senhor, longe de mim ser negligente com as Tuas coisas.
Ensina-me a ser prático e precavido, reparador mas pronto para
batalha. Dependo de Ti.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

20 de dezembro de 2012

Que Queres

Que queres que te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu
veja.” (Lucas 18:41)

Eu sou fã do tal do Bartimeu, nem tanto por ele ser cego ou
por ter gritado em busca do seu milagre, mas porque ele
sabia claramente o que queria. Isso com toda certeza pouparia
muitos de nós de muita encrenca e incomodação. O povo
parece que não sabe mais para onde ir nem o que fazer, daí
quando chega o momento do Encontro com Jesus fica
gaguejando e não sabe o que quer. O milagre ali em sua frente,
mas não consegue nem dizer o que quer.

Meu querido, é preciso saber o que se quer para saber quando
se consegue. Aquele cego poderia ter pedido uma esmola
gorda, poderia ter pedido tanta coisa mas ele queria realmente
era ver. Tenho visto e convivido com tantos cegos que não
sabem o que querem. É triste mas é real.

Mas, se prestarmos atenção nesta história, vemos um detalhe
tão importante e tão negligenciado: Jesus perguntou ao cego
o que ele queria, por óbvio que fosse a resposta. As vezes eu
fico indignado quando alguém me trata como criança ou me
faz perguntas que não tem sentido para mim. O cego Bartimeu
não, ele respondeu aquela pergunta com toda seriedade de
sua vida, não poderia ser diferente, não poderia ser em outra
hora, seu milagre estava ali.

Será que nós não temos deixado de ser abençoados por Deus
algumas vezes (ou muitas) simplesmente por não entender a
pergunta? Por vir pela boca de alguém que não consideramos
ser o ‘ideal’? Ou porque, para nós, ela nem mereça ser
respondida?

Trata-se de humildade sim, mas principalmente de foco, e não
foco no problema mas foco na solução. Jesus perguntou e
Bartimeu sem gaguejar respondeu, pois estava claro para ele
o que ele queria, o que ele precisava, o que ele buscava. Se
você busca por um milagre, não desista, não pare de gritar
pelo Filho de Deus, mas esteja preparado para que, quando a
resposta vier, você saiba exata e claramente o que quer.
Não se trata de saber como, mas de saber o quê.

“Pai, ajuda-me a ter pensamentos claros, saber o que eu quero,
livrar-me da confusão. Eu poderia pedir tanta coisa, mas não
seria realmente importante. Me ajuda.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

19 de dezembro de 2012

O Que Importa É A Solução

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).

“Não procure erros e defeitos. Procure a solução” (Henry Ford).

Muitas vezes perdemos longo tempo tentando descobrir a causa
de nossos fracassos e frustrações, quando poderíamos
simplesmente buscar uma forma de não mais incorrer nos
mesmos erros. Muitas vezes nos escondemos para que ninguém
perceba o quanto somos tristes, quando deveríamos nos
esforçar para que a tristeza fosse transformada em alegria.
Muitas vezes lamentamos e murmuramos por achar que estamos
perdidos, sem buscar o caminho em que seremos achados e
salvos.

Parece que o negativismo é mais atraente que a fé e a
esperança. Impressionamo-nos mais com as perdas do que com
os ganhos. Damos mais ênfase às derrotas do que às vitórias.
Corremos com mais facilidade em direção aos enganos do que
em direção à verdade e às bênçãos.

A Palavra do Senhor nos ensina que a nossa libertação não
vem do conhecimento de nossos erros e sim da verdade. É ela
que nos liberta! É ela que alegra os nossos corações! É ela
que transforma todos os nossos dias! Jesus é a Verdade… é
o caminho para a nossa felicidade.

Qual a solução para a falta de amor? Qual a solução para a
falta de fé? Qual a solução para a falta de sonhos? Qual a
solução para os que estão perdidos? Qual a solução para os
que estão presos ao pecado? A resposta para todas as
perguntas é uma só: Jesus Cristo!

O Senhor é a razão de toda a nossa vida. Com Ele nós somos
mais alegres, mais confiantes, mais determinados, mais
livres. Ele nos libertou do mundo… para sempre!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

18 de dezembro de 2012

P ã o

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste
pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do
mundo é a minha carne.” (João 6:51)

Eu amo aprender com homens de Deus que sabem o que eu não
sei. Estive num evento, alguns meses atrás, e o palestrante da
vez (eram vários) usou esta expressão “se você está comendo o
pão que o diabo amassou, precisa conhecer o pão que amassou
o diabo”. Eu nunca tinha ouvido essa expressão e fiquei com
aquilo na mente até voltar a este versículo onde Jesus se
apresenta como pão vivo.

Imaginando pão como algo que alimenta, o diabo realmente só
daria pão a alguém para prolongar seu sofrimento. Jesus é o
pão enviado pelo Pai para nos dar vida e vida eterna.
Entendendo pão como produto do trabalho (sustento) novamente
vemos o diabo investimento somente em roubar, matar ou
destruir. Jesus é o pão vivo que nos sustenta e nos permite
prosseguir.

Mas eu gosto de pensar em pão como simbolo de unidade, pois
não se consegue mais separar os ingredientes da massa. Penso
também numa mescla ou fusão, pois a água é absorvida pela
farinha e se incorpora na massa do pão. Vejo ainda
transformação pois o fermento leveda toda massa. Vejo
participação, pois uma pitada de sal tempera todo pão
uniformemente. Com um pouco de atenção se percebe detalhes
como cor e cheiro agradáveis, textura de uma casca crocante, etc.
Um pão é uma obra de arte, é um trabalho esmerado. Só consigo
ver Jesus neste papel como modelo de perfeição, de algo que
não poderia ser melhor, não tinha como ser mais bem feito,
impossível de ser melhorado.

O fato é que se você se sente mal tratado, humilhado, pesado,
machucado, prejudicado – pode ser que realmente esteja
comendo da mão de alguém que quer seu mal e não te ama.
Pois neste caso quero te apresentar um pão vivo vindo do céu,
que na descida amassou o seu inimigo e tirou dele o direito de
mexer contigo. As lutas virão, mas a forma de encarar muda.
Encare com otimismo e bom ânimo, pois a vitória já foi
conquistada, mesmo que ainda não tenha chegado. Mas virá.
A luta pode ser dura, mas a vitória virá no final de tudo, com
toda certeza. Ele é o Senhor dos Senhores.

“Pai, permita-me ver o que representa ser alimentado pelo pão
vivo que vem de Ti, entender como isso muda minha disposição
de alma e principalmente como devo ser grato por isso.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

17 de dezembro de 2012

Faça O Que Puder

“Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como
o menor; e quem governa como quem serve” (Lucas 22:26).

Um dos maiores erros que você pode cometer é não fazer nada
simplesmente porque só pode fazer pouco. Faça o que puder.”
(Sydney Smith — Escritor 1771 – 1845)

Muitas vezes deixamos de alcançar o sucesso, e até a felicidade,
porque nossos pensamentos estão focalizados em coisas
grandiosas. Queremos ser melhores em tudo. Queremos ter o
maior cargo em nossa empresa; queremos ter a casa mais bonita
de nossa cidade; queremos ter o carro mais moderno entre todos
os nossos amigos; queremos namorar a garota mais bonita ou o
rapaz mais bonito de nossa localidade; e assim por diante.
Qualquer coisa que não seja “o maior” nos frustra, nos entristece,
nos deprime.

O próprio Deus, Senhor dos senhores, Rei dos reis, o Maior
dentre os maiores, nos diz que “quem quer ser o maior, sirva
ao outro”! Por que, então, ficamos ansiosos com o máximo?
Podemos ser muito felizes, muito amados, muito elogiados,
verdadeiramente vitoriosos, muitas vezes, com bem menos que
o máximo.

Podemos alcançar a perfeita felicidade sem conquistar o
primeiro lugar, sem subir o pódio mais alto, sem receber os
maiores aplausos. Podemos ser felizes em um gesto de amor,
em um sorriso autêntico, em um momento de fé e gratidão ao
nosso Deus. Toda a alegria vem do Senhor; todo o regozijo
vem do Senhor; mesmo a pequeníssima vitória vem do Senhor.
E cada vez que nos colocamos diante de Deus para que Ele
nos use, por menor que seja o nosso trabalho, a felicidade que
nos invade é de um verdadeiro campeão.

Se você crê que não sabe fazer muita coisa, faça o pouco que
sabe fazer. Se você crê que não pode ajudar a muitas pessoas,
ajude às poucas que puder. Se você crê que não sabe orar
com palavras bonitas, como alguém que conhece, olhe para o
alto e diga simplesmente: “Obrigado, Senhor”. Se você não
sabe proclamar a salvação em Jesus Cristo, como muitos
grandes pregadores, diga ao seu amigo apenas: “Jesus ama
você”. Sua felicidade será exatamente igual a deles. E, da
mesma forma, o Senhor ficará muito feliz com você.

Se você fizer o que puder, será mais que suficiente.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

14 de dezembro de 2012

Caminho de Cruz

“Tomaram, pois, a Jesus; e ele, carregando a sua própria cruz,
saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama
Gólgota” (João 19:17)

Interessantes estes dias em que vivemos. Prega-se um evangelho
quase “diet”, desprovido de “calorias”, absolutamente “light”;
meio sem cruz, meio sem renúncia, meio sem sentido. Quando me
pego estou embarcando nessa canoa furada e preciso me corrigir
antes que Papai o faça. Meu querido leitor, sem cruz não tem
evangelho, não tem salvação, não tem Reino de Deus.

O versículo que lemos nos fala que ele carregou sua cruz desde o
lugar do julgamento até o lugar da crucificação, ainda que pelos
demais escritores sabemos que houve a participação de um tal
Simão. Mas o foco não é este e sim o seguinte: Ele teve de
carregar a cruz, Ele não foi atirado nela, Ele não foi transportado
para ela, Ele não escapou de uma caminhada em direção ao seu
destino final.

Vivemos dias de um evangelho aguado e preguiçoso, tudo na
base do “venha a mim” e nada de caminhada, nada de sofrimento,
nada de renúncia. Meu querido, minha Bíblia tem Jó e a sua deve
ter também. Na minha Bíblia Jesus sofreu e me convida a segui-lo
com a minha cruz no meu ombro e sem olhar para trás.

É chegado um tempo de assumir o que temos e o que somos,
sem essa coisa diluída que só olha para o lado bom da coisa. É
claro que podemos viver muito bem, podemos ter algum conforto,
podemos ter felicidade, podemos prosperar, podemos ser
curados – eu creio em tudo isso num balaio de coisas mais. MAS
ISSO NÃO É NEM O REINO DE DEUS NEM O EVANGELHO DE
JESUS CRISTO!!!

Não existe evangelho sem cruz, não existe vida eterna sem passar
pela cruz. Jesus de Nazaré passou pela cruz natural, física,
dolorosa, material – para que eu e você pudéssemos passar apenas
pela espiritual e emocional, negando-nos a nós mesmos. E vou
ser sincero, não sei se não seria mais fácil sofrer na carne do que
negar meu ego, mas a opção não é minha. Eu quero seguir a Cristo
em vida e continuar vivendo para ele até morrer de velho. Eu
preciso dar minha vida a Jesus mesmo que isso me custe morrer
fisicamente.

Vem comigo?

“Pai, pelo nome de Jesus eu peço misericórdia pra mim, preguiçoso.
Me ensina e me fortalece para caminhar como o Senhor deseja, sem
dar lugar a mim mesmo mas ao Teu Espírito.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br

13 de dezembro de 2012

Uma Grande Riqueza

“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas
promessas” (2 Pedro 1:4).

Charles Spurgeon, um pastor inglês, muito popular nos anos
1800, conta a história de uma mulher pobre que recebeu um
cheque de 12.000 libras de um amigo agonizante. Não tendo
idéia a respeito do valor do cheque, ela o colocou em uma
moldura e o pendurou na parede como lembrança. Dr. Spurgeon
ajudou a a receber o cheque que lhe proporcionou uma vida
confortável. Quando apreciamos e aceitamos as promessas de
Deus, tomamos posse de uma grande riqueza.

O que estamos fazendo com as promessas de Deus? Nós as
estamos guardando, na prateleira de uma estante qualquer,
considerando-as apenas parte de um livro ou temos procurado
tomar posse de cada uma, como bênçãos para a nossa vida
espiritual?

Quando recebemos a presença de Cristo em nossos corações,
não apenas demos um passo importante em direção à felicidade
aqui neste mundo e à certeza de uma vida eterna com o Senhor
nos Céus, como recebemos também a riqueza de poder contar
com o Senhor em todos os momentos bons e difíceis durante
nossa caminhada na terra.

Muitas vezes deixamos de desfrutar do conforto espiritual
que o Senhor tem preparado para nós exatamente porque não
calculamos o valor de tudo que Ele está pronto a nos oferecer.
Como o cheque de grande valor que aquela pobre mulher
pendurou na parede de sua casa, as promessas do Senhor –
jóias de imenso valor — acabam ficando guardadas sem que
as usemos como é da vontade do nosso Deus.

O Senhor prometeu suprir todas as nossas necessidades, por
que murmuramos? O Senhor nos garantiu que seríamos mais
que vencedores, por que desanimamos diante de derrotas
passageiras? Na presença do Senhor há plenitude de alegria,
por que nos queixamos de tristeza?

Nós possuímos grande riqueza. As promessas do Senhor
estão conosco. O Senhor está conosco.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

12 de dezembro de 2012

O Medo Não Estava Lá

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva
correrão do seu ventre” (João 7:38).

“O medo bateu a porta. A fé foi atender. Ninguém estava lá.”

Quando a nossa fé está colocada na pessoa de nosso Senhor
Jesus Cristo, nada temos a temer. O medo logo desaparece, as
dúvidas se afastam rapidamente, os questionamentos deixam
de existir. A nossa confiança no Senhor nos fortalece, nos
enche de uma paz verdadeira, nos conduz em segurança ao
porto de todos os nossos sonhos.

Já disseram que o medo de ser derrotado impede que
alcancemos grandes vitórias. Se desejamos, portanto,
alcançar nossos objetivos, se ansiamos ultrapassar as
dificuldades do caminho, se temos por meta atingir grandes
vitórias, revistamo-nos de toda a fé e o medo de não
conseguir não nos atingirá.

Eu não quero ter medo de ser diferente no mundo, eu não
quero ter medo de ter atitudes de amor e generosidade, eu
não quero ter medo de dizer que Jesus é o meu Senhor e
Salvador, eu não quero ter medo de ser chamado de tolo por
ter fé. Eu quero ter fé para não ter medo, para ter o Senhor
ao meu lado sempre, para ser uma bênção por onde eu andar.

Se o medo de ficar sozinho bater à sua porta, mande a fé
atendê-lo. Se o medo de não conseguir um emprego está
tirando sua tranquilidade, mande a fé cuidar dele. Se o medo
de ter seus filhos desviados do caminho de Deus está fazendo
você chorar, segure a fé com as duas mãos e descanse no
altar de Deus. O medo jamais prevalecerá. A fé será seu
passaporte para a vitória.

Quem crê não desanima; quem crê não desiste; quem crê não
erra o caminho; quem crê não tem medo!

Creia no Senhor, ignore o medo, e rios de bênção correrão de
sua vida.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

11 de dezembro de 2012

Dentro De Nós Mesmos

“… o que confia no SENHOR será bem-aventurado”
(Provérbios 16:20).

“A maior parte das pessoas procura, como objetivo de
sucesso, coisas grandes e elevadas. O que elas não sabem
é que a chave dos seus sonhos está dentro delas mesmas.”
(George Washington Carver – Botânico)

O que poderia caracterizar o nosso sucesso? Quais são os
nossos sonhos? O que buscamos achar com insistência?
O que poderá garantir a nossa felicidade?

Às vezes pensamos que a verdadeira alegria virá com um
emprego que nos garanta excelente salário. Outras vezes
julgamos que só seremos felizes se pudermos comprar uma
bela casa ou um carro de luxo. É possível até que nosso
grande sonho seja alcançar notoriedade e aplausos por
grandes conquistas pessoais. O que não sabemos é que
tudo isso poderá se tornar real em nossas vidas e não trazer
felicidade alguma.

Muito mais felizes seremos se conquistarmos coisas
pequenas, tais como o amor de nossa família, a admiração
dos amigos por nossa humildade e dedicação ao próximo, a
paz que nos leve a dormir tranquilos e sem perturbações, a
certeza de que a nossa presença no mundo não é em vão.

A verdadeira felicidade está dentro de nós. Ela entrou quando
Cristo veio morar em nossos corações. É Ele que inspira o
nosso amor, a nossa fidelidade, a nossa generosidade, a
nossa compreensão e fé.

E, se estamos felizes com a nossa vida, sem a ilusão de que
a felicidade depende das coisas grandiosas, essas poderão
vir, não como essenciais, mas, como consequência de uma
vida com o Senhor.

A chave de nosso sucesso está dentro de nós mesmos. É
Jesus a razão de nossa felicidade. Nós confiamos nEle.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

10 de dezembro de 2012

Como Um Raio

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que
está nos céus” (Mateus 5:16).

“O trovão é admirável, o trovão é impressionante, mas é o
raio que faz o trabalho.” (Mark Twain – 1835 – 1910 -
Escritor e humorista)

Seguindo as palavras do escritor de nossa ilustração, e
aplicando-as em nossa vida espiritual, concluímos que melhor
do que simplesmente fazer barulho, é viver de tal forma que
as nossas atitudes brilhem e iluminem, tanto o nosso caminho
como o daqueles que estão próximos a nós.

Nós somos cristãos, filhos do Deus Altíssimo, e, por isso,
precisamos ser diferentes daqueles que não o são. Estamos no
mundo mas não somos do mundo. Fomos chamados por Deus
para transformar as trevas em luz, para dar sabor ao que é
insípido, para alegrar os ambientes tristes, para ser uma bênção
nos lugares onde ela é ardentemente almejada.

Falar do amor de Deus é maravilhoso, proclamar que Jesus é o
Salvador é uma de nossas atribuições, cantar e louvar o nome
do Senhor deve ser nosso propósito todos os dias, mas, o
Senhor espera, principalmente, que em todos os momentos de
nossa vida, sejamos um exemplo vivo do que falamos e
pregamos. Se o meu rosto não brilhar e se a minha vida não
mostrar a luz do Senhor, o que eu falar e pregar não terá o
mesmo efeito e o nome de Deus não será verdadeiramente
glorificado.

Devemos ser como o trovão sempre que possível e como o
raio mesmo quando isso pareça impossível. O Senhor estará
conosco, nos fortalecerá, nos dirigirá, nos ungirá, e, com
Ele em nossos corações, conseguiremos mostrar a luz do
Senhor em qualquer situação ou circunstância.

Eu quero ser como um raio, iluminando o mundo para Cristo.
E Você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

7 de dezembro de 2012

Desistir? Nunca!

“… eu porém perseverei em seguir ao SENHOR meu Deus”
(Josué 14:8).

“Noventa por cento daqueles que falham experimentam
derrotas, simplesmente porque desistem.” (Paul J. Meyer -
Escritor)

A derrota existe para aqueles que não perseveram. Ela existe
para aqueles que facilmente desanimam. Ela existe para os
que não confiam, verdadeiramente, no Deus que prometeu
vitória absoluta.

Em nossa caminhada pelas ruas da vida, encontramos
obstáculos, buracos, pedras, lutas e dificuldades em geral.
Como ultrapassar a tudo isso sem perder a esperança, sem
temer os fracassos, sem esmorecer jamais? Olhando para o
alto! Segurando a mão do Senhor! Crendo que nada poderá
impedir a nossa vitória!

Desistir? Nunca! Voltar atrás? De forma alguma! Seguir sem
vacilar? Sempre! A derrota não pode fazer parte do histórico
de nossa vida. A frustração só pode existir momentaneamente.
Se preciso, comecemos tudo de novo… até alcançar a nossa
bênção.

Nem tudo o que fazemos dá certo todos os dias. Nem todos
os nossos sonhos são realizados na hora que desejamos. Nem
todos os nossos empreendimentos alcançam sucesso sempre.
Se algo não acontece como esperamos, façamos novamente…
até que obtenhamos sucesso. Se os nossos anseios parecem
nulos, tenhamos paciência… confiemos em Deus… Ele
responderá. Se o nosso esforço resultou em fracasso,
esforcemo-nos um pouco mais… nós conseguiremos.

A Palavra de Deus nos assegura que “tudo é possível ao que
crê”. E se eu creio… e se você crê… Por que desistir?
Por que aceitar a derrota? Por que perder a fé?

O Senhor está conosco, e a nossa vitória é mais do que
certa.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

6 de dezembro de 2012

Comprados Por Bom Preço

“Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a
Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem
a Deus” (1 Coríntios 6:20).

Conta-se que Henry Clay, certa vez, tomou emprestado uma
quantia em dinheiro de um banco de Nova Iorque. Um pouco
antes do vencimento de seu empréstimo, ele sofreu sério
revés financeiro. Quando o dia de saldar sua dívida chegou,
ele procurou a nota da dívida e não encontrou. Dirigiu-se,
então, ao banco para pedir a renovação de seu empréstimo. O
banqueiro lhe disse: “Sr. Clay, nós não temos nenhuma dívida
sua aqui”. “Oh, sim, você deve ter”, disse Clay ao banqueiro.
“Eu tomei um empréstimo há seis meses atrás”. “Sim”, disse
o banqueiro, “mas alguns de seus amigos vieram aqui e
pagaram toda a sua dívida. Não existe mais nenhum débito
seu em nossos registros.” (W. W. Clay)

O mesmo aconteceu com todos nós, pecadores. O Senhor
Jesus veio e pagou o preço de nossos pecados e, por isso,
não temos mais nenhuma dívida. Estávamos perdidos e agora
estamos salvos. Estávamos tristes e derrotados e agora
estamos felizes e nos regozijando com a vitória. Estávamos
angustiados e sem rumo e agora o nosso coração está cheio
de júbilo por estarmos andando no Caminho da felicidade.

Se a nossa vida passa por algum tipo de revés, lembremos que
o nosso grande Amigo cuida de nós. Se as decepções advindas
de momentos turbulentos tentam tirar a nossa paz, o nosso
Amigo vem e nos conforta. Se as nossas tentativas de
conquistas se transformaram em fracassos, o nosso Amigo
vem, nos abraça e nos lembra que somos sempre vitoriosos.

Jesus é o nosso Amigo. Ele é o melhor dos amigos. Mesmo
que nossa dívida seja alta e pareça que não a poderemos pagar,
Ele sorri e nos assegura: “Eu paguei tudo… pode ficar tranquilo”.

Ele pagou um alto preço. Pegou a promissória de nossa dívida
e rasgou-a. Não devemos mais nada!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

5 de dezembro de 2012

Eu Vivo Porque Ele Está Vivo!

“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito.
Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia” (Mateus 28:6).

Quando nós perambulamos por um cemitério e olhamos para
as lápides, ou entramos em uma igreja e examinamos os
velhos monumentos, vemos algo escrito em todos eles: “Aqui
descansa…” Então, segue o nome e a data da morte e,
talvez, um pequeno elogio das boas qualidades dos falecidos.
Mas, quão diferente é o epitáfio na tumba de Jesus! Não está
escrito em ouro nem talhado em pedra, é falado pela boca de
um anjo e é o contrário exato do que é colocado em todas as
outras tumbas: “Ele não está aqui.” (Rev. S. Baring Gould)

O nosso Senhor e Salvador não está em um túmulo. Ele está
vivo! Que grande gozo sentimos no coração por saber que
Ele ressuscitou. A morte não foi capaz de segurá-lo e, por
isso, Ele pode interceder por nós, pode cuidar de nossas
vidas, pode ajudar-nos em nossas dificuldades, pode
acompanhar-nos em todas as nossas caminhadas, pode
abraçar-nos quando estamos tristes e angustiados, pode
confortar-nos quando nos sentimos derrotados e sem
esperanças, pode preparar-nos um lugar especial nos Céus.

Meu Jesus está vivo! Ele vive para demonstrar Seu amor e
para me ensinar a amar. Ele vive para ser o Caminho e para
me conduzir pelo caminho da felicidade eterna. Ele vive para
me garantir que, nEle, eu também viverei para sempre.

Porque o meu Senhor vive, eu posso confiar em Sua Palavra;
porque Ele vive, eu não tenho nada a temer neste mundo;
porque Ele vive, eu posso ter meus pecados perdoados e
confiar em um futuro vitorioso e abençoado.

Eu vivo em Sua vida, descanso em Sua paz, sou vitorioso em
Sua força. Eu me alegro porque Ele está vivo. E porque está
vivo eu posso alimentar cada um de meus sonhos, posso crer
em todas as Suas promessas, posso viver de maneira plena e
abundante.

Ele está vivo! Eu vivo nEle e por Ele! Aleluia!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

4 de dezembro de 2012

Chutar Ou Não A Armadilha?

“Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha
fortaleza, e nele confiarei” (Salmos 91:2).

Uma pequena menina viu quando seu irmão estava preparando
uma armadilha para apanhar pássaros. Ela sabia que o que ele
estava fazendo não era correto. A princípio ela chorou ao ver o
que o irmão estava fazendo, mas, depois ficou feliz. A sua mãe
lhe perguntou o motivo por estar tão feliz e ela explicou: “eu
orei para que meu irmão se tornasse um menino melhor” “E o
que mais?” perguntou a mãe. “Eu orei para sua armadilha não
pegar nenhum pássaro”. “E o que mais?” insistiu a mãe. “Bem,
então eu saí e chutei a armadilha, fazendo-a em pedaços.”
(John R. Brokhoff)

A nossa ilustração é apenas uma história engraçada de
crianças, mas, se prestarmos atenção a ela, veremos que às
vezes, agimos da mesma forma. Buscamos a Deus, confiamos
a Ele nossos sonhos e expectativas, oramos, pedindo que nos
ajude, e, em vez de deixá-Lo agir segundo Sua vontade,
tomamos a iniciativa de lhe dar uma ajudazinha, fazendo tudo
conforme achamos melhor.

De que adianta pedirmos a direção do Senhor para um
determinado assunto se não estamos dispostos a esperar a
Sua resposta? De que nos serve pedir a Deus que nos mostre
o caminho certo se continuamos seguindo o nosso próprio
caminho? Para que nos ajoelhamos dizendo a Deus: “Usa-me,
Senhor”, se não queremos ser usados?

Dizemos a Deus que queremos fazer a Sua vontade e, sempre
fazemos a nossa. Dizemos a Ele que é o nosso Senhor e que
confiamos nEle, mas, vivemos murmurando e nos queixando
de tudo. Na realidade, oramos e oramos e… logo a seguir,
como a menina de nossa história, “chutamos a armadilha”.

Eu não quero ser precipitado, não quero tomar a iniciativa
de chutar a armadilha, quero simplesmente confiar no meu
Senhor. Ele me responderá e, então, serei realmente feliz.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

3 de dezembro de 2012

Confiança e Determinação

“Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes;
porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que
andares” (Josué 1:9).

“É o esforço constante e determinado que aniquila toda
resistência e derruba todos os obstáculos.” (Claude M.
Bristol)

O que temos feito para atingir nossas metas e alcançar
nossos objetivos? Até que ponto temos perseverado na
busca de conquistar nossos anseios? Temos levantado e
insistido, quando as quedas tentam nos desanimar? Temos
procurado entender que o Senhor Jesus nos proporciona
oportunidades de crescer espiritualmente e que já tem nos
preparado a tão sonhada vitória?

O mundo sempre tentará impedir nosso sucesso e nossa
bênção. Ele nos oferecerá novas opções, até mais tentadoras,
mas devemos nos precaver à toda sedução mundana. A
alegria ou a vitória oferecida pelo mundo é passageira e
inconsistente. Só o Senhor Jesus tem a real felicidade para
nos ofertar. Só o Senhor nos ama de verdade e quer o melhor
para nossas vidas.

Quando estamos imbuídos no propósito de realizar nossos
sonhos, não há barreira que nos detenha, não há dificuldade
que nos desestimule, não há obstáculos que não possam ser
ultrapassados. Sabemos que Deus está conosco, que está
pronto a segurar nossas mãos para nos ajudar na caminhada,
que estará ao nosso lado quando comemorarmos cada uma
de nossas conquistas.

Sem determinação não conseguiremos nada e não iremos a
lugar algum. Sem fé não ultrapassaremos as muitas muralhas
que se levantarão à nossa frente para impedir a nossa bênção.
Sem determinação e confiança nunca poderemos desfrutar da
promessa de Deus de que “somos mais que vencedores”.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

30 de novembro de 2012

Ainda Que A Figueira Não Floresça

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na
vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os
campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da
malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da
minha salvação” (Habacuque 3:17, 18).

No terceiro século, Cipriano, o Bispo de Cartago, escreveu
para seu amigo Donato: “O mundo é ruim, Donato, o mundo é
incrivelmente ruim. Mas, eu descobri, no meio dele, pessoas
boas e tranquilas que aprenderam o grande segredo de viver.
Eles encontraram alegria e sabedoria que torna a vida deles
mil vezes melhor que quaisquer dos prazeres de nossa vida
pecadora. Eles são menosprezados e perseguidos, mas eles não
se importam. Eles são senhores de suas almas. Eles venceram
o mundo. Estas pessoas, Donato, são os cristãos… e eu sou
um deles.”

Cipriano tinha, como nós, prazer em dizer que era um
cristão. Ele descobriu em Cristo a bênção de uma vida cheia
de regozijo e felicidade. Mesmo que o mundo seja ruim, mesmo
que seja cheio de enganos e mentiras, mesmo que ele não
tenha nada de bom a oferecer, o cristão vive de maneira
tranquila, confiante que o fato de trazer Cristo no coração
fará toda a diferença e a sua alegria será total.

A vida do cristão é, verdadeiramente, muito melhor do que a
daqueles que caminham longe de Deus. Ele tem a proteção do
Senhor, tem os cuidados amorosos do Salvador, tem as
promessas de vitórias e sonhos realizados, tem a certeza de
que a morte não será o final de tudo, mas, o começo de uma
nova vida, eterna, nas moradas celestiais.

Em Cristo nos tornamos filhos de Deus e herdeiros de Seu
reino. Em Cristo somos novas criaturas, desfrutamos do amor
do Pai e temos o nosso nome escrito no Livro da Vida. Em
Cristo seremos sempre mais que vitoriosos.

Sim, ainda que não tenhamos tudo que desejamos e que a sorte
pareça se afastar de nós, sempre nos alegraremos no Senhor.
Ele é a nossa alegria… a nossa grande alegria!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

29 de novembro de 2012

Concentração Total

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

“É aquilo no qual você se concentra que determina a
quantidade e qualidade dos resultados que você consegue
e o sucesso que você almeja.” (Brian Tracy)

Se queremos qualidade de vida, abundância de bênçãos,
sucesso em todos os nossos empreendimentos, em que
devemos nos concentrar? No dinheiro que possuímos ou
pretendemos ganhar? No sucesso já alcançado ou no das
futuras realizações? Ou no Deus de amor que prometeu que
aqueles que O buscam terão todas as coisas acrescentadas?

Quando nos concentramos no amor de Deus, nossa vida o
experimenta em toda a sua plenitude e nossas atitudes o
praticam em todas as circunstâncias. Quando nos
concentramos em confiar nas promessas do Senhor,
descansamos nEle e a Sua paz nos envolve, fazendo com
que nossos dias sejam agradáveis e nossa felicidade seja real.

Quando olhamos para Cristo, nossos passos são firmes e não
se desviam do caminho. Quando nossa atenção está focada
em Sua Palavra, nossa boca para de murmurar e ocupa-se em
louvar a Deus. Quando nossa fé é centralizada no Senhor, a
certeza da vitória jamais nos abandona.

Quando a nossa concentração é total em Cristo, nosso
Salvador, não nos abatemos diante de alguns fracassos, não
desanimamos quando os sonhos demoram a ser realizados,
não deixamos de brilhar mesmo que o ambiente onde nos
encontramos esteja envolto em trevas.

Eu quero ser um vencedor; eu quero deixar marcas de
salvação por onde passar; eu quero, em vez de correr em busca
de bênçãos, ser uma bênção para todos os que me conhecem.

A minha vida está totalmente concentrada em Jesus. E a sua?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

28 de novembro de 2012

Para Sempre!

“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim,
eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar” (João 14:2).

“Suponhamos que o mundo seja uma enorme bola de aço e
que uma águia venha, a cada mil anos, tocar essa bola com
seu bico. Quando toda a bola estiver gasta pelo atrito do bico
da águia, então a eternidade terá apenas começado.
Suponhamos que um pardal tome uma gota de água do
Oceano Atlântico com seu bico e atravesse toda a área de terra
e deposite essa gota no Oceano Pacífico. Depois ele faz o
caminho de volta e toma outra gota do Atlântico e volta e
deposita-a no Pacífico, repetindo esse processo até que toda
a água do Oceano Atlântico seja transposta para o Oceano
Pacífico. Então, a eternidade terá apenas começado.”

O que mais nos importa não é saber quanto tempo durará a
eternidade e sim, onde a passaremos — junto a Deus ou longe
dEle. O Senhor Jesus nos disse que na casa de Seu Pai havia
muitas moradas e que Ele iria preparar um lugar para nós. É
lá que eu quero passar a eternidade.

De que me adiantaria ganhar tudo neste mundo se eu não
alcançasse a bênção de passar a eternidade com Deus? De
que me serviria ser aplaudido e reconhecido se eu não ouvisse
meu nome ser pronunciado pelo Senhor ao chegar ao portão
da eternidade nos Céus? De que me valeria possuir muito
dinheiro e não poder usá-lo para comprar um bilhete que me
conduzisse à presença de meu Salvador?

A nossa vida é muito curta diante de toda a eternidade. Os
valores desse mundo são passageiros e insignificantes diante
da possibilidade de viver para sempre com Cristo. Por que
deveríamos pensar apenas no efêmero e negligenciar o que é
duradouro e mais importante? Melhor é refletir em nossa vida
eterna e começar a vivê-la, abundantemente, desde agora.

Eu quero ser feliz… para sempre! Eu quero ser abençoado…
para sempre! Eu quero viver com o Senhor… para sempre!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

27 de novembro de 2012

Eu Não Tenho Medo

“Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me
possa fazer o homem” (Salmos 56:11).

A colunista Ann Landers recebe cerca de 10.000 cartas por mês.
Quando lhe perguntaram qual o principal assunto das cartas, ela
respondeu que a maioria das pessoas parece ter medo de algo.
Elas têm medo de perder sua saúde, seu trabalho ou sua família.
Elas têm medo de perturbar seu vizinho, aborrecer um amigo ou
cometer uma gafe social. Muitos têm medo quando não há
nenhuma razão para ter medo. Nosso mundo é composto de
pessoas com medo. (Lee Griess)

E quem são aqueles que têm medo? Certamente os que não
crêem no Senhor. Nele encontramos segurança, nEle tiramos
nossas dúvidas, nEle aquietamos o coração. Ele nos protege,
caminha ao nosso lado, anima-nos quando nos sentimos
frustrados ou desanimados, nos levanta quando tropeçamos em
algum obstáculo do caminho, nos garante vitória mesmo quando
tudo parece estar perdido.

Os que confiam no Senhor não têm medo de amar o seu próximo;
não têm medo de compartilhar uma bênção recebida; não têm
medo de proclamar que Jesus Cristo é o Salvador. Não temem dar
um passo à frente porque têm fé e esperança. Não temem tomar
uma decisão difícil porque antes de fazê-lo, já consultaram ao
Senhor e tiveram dEle a aprovação. Não temem a morte porque
têm no coração, aquele que é Vida e vida abundante e eterna.

Quando Jesus é o nosso Senhor, sabemos o que fazer e o que
falar, sabemos que caminho tomar e o lugar aonde ele nos
leva, sabemos que mesmo diante das ondas bravias da vida,
podemos contar com o Senhor que dá ordens aos ventos e que
transforma a tormenta em bonança.

Por que não tenho medo? Porque sou mais forte que os demais?
Por que não valorizo minha vida? Claro que não! Eu não tenho
medo porque minha confiança está colocada no Senhor Jesus,
meu Senhor, meu Salvador, meu amado Deus.

Você tem medo?
“Entrega o teu caminho ao Senhor e confia nele”.
O medo acabará!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

26 de novembro de 2012

Obrigado... Muito Obrigado!

“Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

“Houve, certa vez, um carpinteiro bem treinado que nunca
pediu salários; que nunca possuiu um lar que pudesse chamar
de casa própria; um professor jovem e brilhante que nunca
solicitou aumento de salário; um grande médico que curou
doentes e aflitos sem nunca perguntar se tinham plano de
saúde pública ou seguro de saúde particular; um bom vizinho
que sempre procurou demonstrar seu amor e cortesia. Ele
viajou por todos os lugares do país e tentou ajudar a todos
que encontrou pelo caminho; frequentemente alimentava a
grande quantidade de pessoas que estavam famintas, sem
perguntar se tinham ou não dinheiro para pagar. Ele estava
tão envolvido no propósito de ajudar pessoas que chorava
diante dos que apresentavam uma condição deplorável.
Contudo, eles o crucificaram, e algumas das muitas pessoas
que Ele tentou ajudar, juntaram-se à turba insensata que
zombou dele e cuspiu em seu rosto!”

Por que somos assim? Por que não valorizamos o que nos faz
bem? Por que preferimos o mal, o erro, a mentira, o engano,
os caminhos incertos e duvidosos? Da mesma forma que Jesus
amou e abençoou a todos quando esteve nesse mundo, continua
amando e abençoando a todos que, hoje, abrem o coração para
Ele, reconhecendo-O como Senhor e Salvador.

Quando necessitamos de cuidados, Ele continua estendendo as
mãos para nós. Ele não se preocupava com salários, mas,
promete suprir todas as nossas necessidades. Ele ensinava às
multidões em Sua terra e continua sendo o bom Mestre que nos
ensina o caminho da vitória e da felicidade. Ele ainda é o
Médico dos médicos que cura as feridas de nossas almas.

Ele é o meu Deus, o meu Senhor, o meu melhor Amigo, o
Companheiro que quero levar a todos os lugares para onde
for. Muitos, no passado, se voltaram contra Ele, porém, eu
só quero abraçá-lo, dizer que O amo e mostrar toda a minha
gratidão pelo que fez e continua fazendo por mim.

Obrigado, Senhor… muito obrigado!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

23 de novembro de 2012

C a m i n h o

“para que o Senhor teu Deus nos ensine o caminho por onde
havemos de andar e aquilo que havemos de fazer.”
(Jeremias 42:3)

Acho fascinante que em diversos momentos pessoas de outros
povos e crenças recorrem a um homem de Deus para pedir
direção – invariavelmente é direção. Quando é uma cura, um
favor de outra espécie, pouca é a clareza sobre ser de Deus,
afinal vem-se ao profeta como se fosse ele o autor da façanha.

Com isso tenho aprendido e entendido que o Senhor é mais
reconhecido quando se busca direção, como se as pessoas
tivessem uma ilusão de que outro ser humano pode sim ter
poderes para uma cura, por exemplo, mas não teria para uma
palavra de direção e sabedoria – isso teria de ser de Deus. Ledo
engano, todo poder e toda autoridade são Dele e não de homem
algum, mas nem todos compreendem isso.

Quando “estranhos” buscam direção de Deus, temos que nos
focar em que Ele e somente Ele seja glorificado. Seja uma
profecia, uma palavra de revelação, um ensino, uma palavra
bíblica. Seja uma cura, um milagre, um prodígio ou um sinal.
Seja o que for, toda honra e toda glória pertencem ao Único que
vive para sempre, e não a mim ou a qualquer outro. Devemos
aprender que há, como neste exemplo, pessoas de outras
crenças e que servem a outros deuses mas que mesmo assim
buscam direção no Deus Eterno.

Não é no sentido pejorativo ou depreciativo que falamos em
“estranhos” mas sim no sentido de que inegavelmente a Bíblia
traz uma distinção entre o povo de Deus e os demais povos,
especialmente no Antigo Testamento. No Novo, igualmente,
há uma distinção entre os que crêem e os que não crêem. Em
todos os casos, aprendemos que são alvo do amor e
misericórdia de Deus.

Eu considero honroso pedir ajuda quando se necessita, e
pessoalmente me sinto muito necessitado. Raramente faço
qualquer coisa sozinho, sempre estou em equipe ou em grupo.
Frequentemente peço ajuda, peço apoio. Sendo assim entre
pessoas, muito mais ainda com Deus.

“Senhor, eu faço questão absoluta de encontrar em Ti meu
socorro e minha direção, não apenas no desespero mas em
todos os momentos. Ensina-me a depender de Ti e Te glorificar
quando buscado por outras pessoas.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br

22 de novembro de 2012

L u t a d o r e s

“Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto,
homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar
escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles
eram tão ligeiros como corças sobre os montes.” (1 Crônicas 12:8)

Vou ser sincero no melhor estilo curto-e-grosso: gente briguenta
não me impressiona. Dizer que bateu em tantos, que lutou com
sei lá quantos, que nunca perdeu briga, que é o tal… Violência
não me chama a atenção, não assisto luta nem na TV. Concordo
que a Bíblia ensina que vivemos em batalha/guerra constante,
mas é espiritual.

Mas o que me chamou a atenção a respeito destes soldados
Gaditas não foi nem a cara de leão de nem a velocidade de corsa.
Foi empunhar escudo e lança. Uma arma de defesa e uma de
ataque. O versículo 14 diz que o menor deles valia por 100 e o
maior por 1000. Eram organizados, homens de comando firme.
Sem descuidar da defesa nem do ataque.

Sinto grande tranquilidade quando falo de alguns assuntos, mas
este me constrange. Sou pouco dado a entender estratégias
militares, regras de combate, essa coisa toda me foge da
capacidade. Mas reconheço algo de valor quando vejo: um
soldado cujo menor vale por 100, empunha um escudo. Isso me
leva a pensar que de fato alguns entre nós cairão em combate
por falta de defesa.

Isso pode ser trazido para a prática lembrando que Deus nos
deu armas de defesa: o escudo da fé, o capacete da salvação,
as sandálias do evangelho, o cinturão da verdade. Nada disso
é arma de ataque. Não quero duvidar da salvação de ninguém,
mas alguns de meus irmãos com certeza andam com a cabeça
desprotegida, pois caem em pensamentos horríveis. Outros
levam flechadas do inimigo, portanto seu escudo de fé falhou.

Meu querido leitor, meu irmão em Cristo: nem tudo numa
batalha é atacar, inclusive na espiritual. Defender-se faz parte,
mesmo para os que valem por 100 ou por mil. Tenhamos em
punho a atitude de um destes gaditas e valorizemos o que o
Senhor nos deu em termos de armas de defesa – afinal também
são armas.

“Senhor, não me imagino em uma batalha no mundo físico,
agredindo e ferindo pessoas. Mas sou combatente do Teu
exército e espiritualmente lutarei com todas as minhas forças.
Ajuda-me a entender a importância da defesa e de colocá-la
em prática”

Mário Fernandez do site: http://www.ichtus.com.br

21 de novembro de 2012

VOCÊ PODE DIZER O MESMO?

“Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).

Muitas vezes recorremos a esse querido versículo a fim de
alcançar vitórias e conquistas na vida. Pensamos nas bênçãos
(muitas vezes materiais) que iremos alcançar só em confiar na
declaração de fé que Paulo fez aos Filipenses. E, certamente,
muitos foram bem sucedidos nesse ato de fé.

No entanto, é preciso conhecer em que contexto o amado
apóstolo dos gentios escreveu tais palavras. Sua situação era
crítica: ele estava preso, doente (foi-me dado um espinho na
carne… – 2 Cor 12:7-8), longe dos seus familiares e irmãos em
Cristo e o pior: não podia pregar livremente o Evangelho do
Senhor Jesus, a quem tanto amava. Mais um detalhe: ele era
pobre todos os seus bens se resumiam a uma capa e alguns
livros (2 Tim 4:13)!

Desse modo, concluímos que a interpretação que devemos
fazer das palavras de Paulo é a seguinte: Paulo podia suportar
tais adversidades, porque o Senhor o estava fortalecendo! Ele
mesmo declarou isso nos versículos anteriores: Alegrei-me,
sobremaneira, no Senhor [...] digo isto, não por causa da
pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer
situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado;
de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência,
tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de
escassez; TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
(Filipenses 4:10-13).

Percebe-se, portanto, que por amor a Cristo e por estar dentro
da vontade de Deus, Paulo estava disposto a enfrentar essa
situação confiando na suficiente graça do Senhor: A minha
graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que
sobre mim repouse o poder de Cristo.

Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas
necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de
Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte
(2 Cor 12:9-10).

E você, meu amado, minha amada?
Você poderia dizer o mesmo que Paulo:
- Quando a vida lhe impõe uma dura derrota?
- Quando sua vida se transforma numa prisão horrível?
- Quando você está diante de um diagnóstico médico terrível?
- Quando você passa por um deserto cheio de necessidades
materiais?

Jesus disse aos seus discípulos: Não se turbe o vosso coração;
credes em Deus, crede também em mim (Jo 14:1). Ele está
dizendo o mesmo para você no dia de hoje.
Apenas confie: tudo posso naquele que me fortalece!

Pr. Alberto Kenji Yamabuchi, pastor da Igreja Batista Vila Gerte.

20 de novembro de 2012

Pagando O Mal Com O Bem

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”
(Romanos 12:21).

O governador Stewart, de Missouri – USA, reconheceu, em um
condenado que lhe solicitou perdão, um antigo companheiro
sobre o qual serviu como camareiro em um barco a vapor.
Stewart disse: “eu quero que você prometa que nunca mais
usará uma vara e expulsará de sua cabina um menino doente em
uma noite tempestuosa, porque um dia esse menino poderá ser
um governador e você poderá querer que ele o perdoe de outro
crime. Eu era aquele menino. Aqui está seu perdão. (John F.
Cowan)

Qual tem sido nossa atitude em relação àqueles que nos
ferem, que nos ofendem, que nos fazem mal? Como reagimos
quando temos a oportunidade de nos vingar ou perdoar? Que
importância temos dado a Deus quando nos vemos diante de tal
situação?

A Palavra do Senhor nos ensina a amar, a abençoar, a sermos
generosos, a fazer o bem sempre. O Senhor quer que sejamos
diferentes, que nossas ações provem a nossa conversão e
transformação, que o Seu nome seja exaltado em tudo o que
fazemos.

Quando pagamos com a mesma moeda e reagimos à afronta da
mesma maneira, ignoramos os ensinos do Senhor, nossa vida
espiritual é falsa e nosso testemunho é nulo.

Deus deseja que apresentemos mãos limpas e um coração puro
diante dEle. Ele quer que estejamos prontos a perdoar da
mesma forma que fomos perdoados em nossos delitos e pecados.
O Seu Espírito nos enche de amor para que a qualquer momento
e em qualquer situação, estejamos prontos a glorificá-Lo.

Qual sua reação quando alguém lhe faz algum mal? Paga com o
mesmo mal ou deixa a glória do Senhor brilhar em sua vida,
retribuindo o mal com o bem?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

19 de novembro de 2012

Prudência E Ternura

“… sede prudentes como as serpentes e simples como as
pombas” (Mateus 10:16).

É muito difícil de imaginar uma pessoa que tenha
simultaneamente as características da serpente e da pomba,
mas, isto é o que Jesus espera. Nós devemos combinar a
determinação da serpente e a simplicidade da pomba, tendo
uma mente resistente e um coração terno. (Martin Luther
King Jr)

Na vida com Deus é necessário compreender que precisamos
dar exemplo de determinação, perseverança, confiança e
firmeza espiritual. Nossa fé deve ser inabalável, nossa
dedicação deve ser constante, nosso caminhar tem de inspirar
e iluminar o caminho de outros.

Nós abrimos o coração para o Senhor; Ele está sempre
conosco; nossas vidas têm que mostrar o brilho de Sua
companhia. A prudência que o Senhor espera de nós se refere
ao fato de que, como cristãos verdadeiros, devemos
glorificar a Deus em todas as nossas atitudes, jamais dando
brecha para que o Senhor seja envergonhado naquilo que
falamos ou fazemos.

Essa prudência de não abrir mão de nossas convicções
espirituais deve estar associada à ternura da presença do amor
de Cristo em nós. Somos firmes para que outros alcancem a
mesma firmeza, a mesma esperança, a mesma confiança. A
nossa determinação não pode vir acompanhada de arrogância,
de vaidade, de auto-suficiência. O Senhor nos chamou para
servi-Lo e o amor deve ser a base de tudo o que fazemos para
o nosso Salvador.

A nossa prudência nos fará ouvir a voz do Senhor em todos os
momentos. A nossa simplicidade impedirá que tomemos
decisões que não agradem a Ele. Portanto, se somos prudentes
e simples, somos determinados e amorosos, inabaláveis e
submissos, fiéis e abençoados pelo nosso grande Deus.

Você tem sido prudente e simples na presença do Senhor?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

14 de novembro de 2012

Intercessor

“E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus
banquetes, enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de
madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos
eles; pois dizia Jó: Talvez meus filhos tenham pecado, e
blasfemado de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó
continuamente.” (Jó 1:5)

O coração de um intercessor é um coração inquieto, creia-me.
É incessante o desejo de buscar a Deus em favor daqueles que
amamos, mesmo em momentos onde um certo “egoísmo” se
justificaria. Se todos em casa estão doentes, o pai intercessor
ora mais pelos seus do que por si mesmo. Se há escassez de
pão o intercessor busca sustento para os demais. Se há
tribulação, o intercessor clama pelo bem-estar dos amados.
Ser um intercessor é colocar-se intencionalmente por último
na fila.

Seja através de um ministério formal, como algumas igrejas e
comunidades têm estabelecido, seja apenas no coração
daqueles a quem o Pai chamou – os intercessores têm um papel
muito importante na obra de Deus. Eu não imagino como a
obra de Deus teria caminhado por mais de 20 séculos sem
gente cujos joelhos ficam mais dobrados do que esticados,
cuja petição supera o interesse próprio ou cujo coração se
importa menos consigo do que com os demais. São os
intercessores lubrificando as engrenagens.

Lembro-me de uma história de uma senhora muito simples que
sentava-se no fundo todos os cultos e nunca falava nada.
Quando o seu pastor chegou na glória, pensando ser o “grande
homem”, o Senhor lhe informou que havia alguém maior que
ele. Adivinha quem era? Era aquela mesma senhora que orava
por ele.

Sem intercessores eu me sinto realmente nú, seja para pregar a
Palavra ou para qualquer outra coisa. Não saio de casa sem
destacar um guerreiro para minha cobertura, não vou pregar sem
algum intercessor para me abençoar. E sou, frequentemente,
cobertura para outros no papel de intercessor. Obviamente, meus
filhos e minha esposa são meus alvos prioritários de oração, em
seguida meu pastor e meu discipulador.

Não é preciso ser um super-homem, basta ter vontade e coração
para interceder. O resto cabe ao Espírito Santo, como foi com
Jó – mesmo na dúvida, oferecendo sacrifícios pela vida de seus
filhos.

“Senhor, eu amo a Tua Palavra e o Teu Reino, mas sei que o
mundo jaz no maligno e preciso de cobertura. Obrigado por
aqueles que intercedem por mim e pela oportunidade de
interceder por outros.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br

13 de novembro de 2012

A Conquista Do Eu

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa
da sua alma?” (Mateus 16:26)

Em São Petersburgo há, na praça em frente à Catedral de
Santo Isaque, a magnífica estátua de Pedro, o Grande, com
sua mão erguida, apontando sua nação para a frente e para
o leste em direção ao mar. Pedro foi o construtor da Rússia
moderna. Em muitos aspectos, ele bem mereceu o título “o
grande”, mas, ele era sujeito a explosões maníacas de fúria
e raiva. Em uma de tais explosões, ele matou seu próprio
filho. Quando seu reinado estava se findando, Pedro, o
Grande, uma vez observou: “eu conquistei um império, mas,
eu não pude conquistar a mim mesmo.”

Há pessoas que passam a vida atrás de grandes conquistas.
Sempre querem mais e nunca estão satisfeitas com o que já
conquistaram. Conquistam tudo e não podem ser chamadas
de vencedoras, pois, esquecem-se do principal — a conquista
de si mesmas, da alegria de viver, da paz no coração, da
salvação em Cristo, do passaporte para a vida abundante e
eterna.

Quando vencemos o egoísmo, a vaidade, a arrogância, a
prepotência, a insatisfação constante, então começamos a
nos preparar para outras conquistas que acrescentarão a
verdadeira alegria e felicidade aos nossos dias. As nossas
vitórias terão a aprovação de Deus e o regozijo de nossas
almas será verdadeiro e eterno.

Quando estou de bem comigo mesmo, estou de bem com a
minha família, com meus amigos, com meus vizinhos e,
principalmente, com Deus. E, com a bênção da companhia
do Senhor, tudo mais acontecerá para a minha edificação e
crescimento espiritual. Essa será a minha maior vitória e o
marco que determinará todas as minhas futuras conquistas.

Você quer ser uma pessoa de grandes conquistas? Comece
por sua própria vida.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

12 de novembro de 2012

Edificação Mútua

“Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom
para edificação” (Romanos 15:2).

Um fazendeiro cujo milho sempre era considerado o melhor,
ganhando o primeiro prêmio na feira do Estado, tinha o hábito
de compartilhar seu milho com todos os fazendeiros da
vizinhança. Quando lhe perguntaram o motivo pelo qual fazia
aquilo, ele disse: “É um assunto de interesse pessoal. O vento
levanta o pólen e leva-o de campo em campo. Se os meus
vizinhos cultivassem um milho inferior, a polinização cruzada
diminuiria a qualidade de meu próprio milho. Por isso eu os
ajudo a produzir o melhor dos melhores.” (Uma história de
Anthony de Mello)

Seguindo o raciocínio daquele fazendeiro, devemos nos
preocupar em ajudar a nossos amigos e parentes a viver uma
vida que engrandeça e glorifique o nome do Senhor Jesus. É
melhor caminhar ao lado de pessoas que expressem o amor
de Deus, que estejam sempre dispostas a estender a mão ao
próximo, que não desistam diante dos primeiros obstáculos,
que compartilhem fé e esperança, que sejam sempre mais que
vitoriosas.

Eu quero distribuir sorrisos, mesmo nas horas de dificuldades
e aflições, e, ter pessoas ao meu lado que também estejam
sorrindo me ajudará em meu propósito. Eu quero ser capaz de
ultrapassar as barreiras das decepções e dos fracassos, e a
presença de pessoas que perseveram e têm uma fé inabalável,
certamente me estimulará a seguir em frente sem duvidar
jamais. Eu quero cantar nas tempestades, louvar em meio a
espinhos, glorificar ao andar em estradas pedregosas, e contar
com a companhia de pessoas que agem da mesma maneira
aliviará o meu esforço e fará da caminhada um momento muito
mais agradável e feliz.

Portanto, ao agradarmos a nosso próximo, estaremos agradando
a nós mesmos. Abençoando aos nossos vizinhos estaremos
abençoando nossa própria vida. Se o ambiente em que vivemos
estiver edificado em Cristo, nós também seremos edificados e
gozaremos, no Senhor, de uma vida repleta de felicidade.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

9 de novembro de 2012

Livres... Ou Não?

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”
(João 8:36).

Peter Yakovlevich Vins escreveu à sua família da prisão
russa, em 1936. Ele lhes pediu que orassem para que tivesse
poder do alto para ser uma testemunha fiel de Cristo. Em sua
carta, ele conclui com a seguinte declaração: “É melhor estar
com Ele na prisão do que em liberdade sem Ele.”

Sempre é melhor estar com Cristo. Em qualquer lugar ou em
qualquer situação, a presença do Senhor junto a nós faz toda
a diferença. Com Ele somos tudo e temos tudo. Sem Ele não
somos nada e não temos nada.

A verdadeira liberdade é aquela que nos proporciona alegria
e felicidade. E esta liberdade encontramos na pessoa do
nosso Senhor e Salvador. Com Ele sabemos onde estamos e
para onde vamos. Com Ele podemos sorrir e cantar, podemos
amar e ter esperanças, podemos ser bênção e abençoar.

Eu quero estar preso a Ele, caminhar em Sua presença, fazer
a Sua vontade e seguir o Seu comando. Só assim serei
completamente livre, só assim poderei testemunhar da
liberdade de ter uma vida abundante, só assim estarei livre
dos enganos do mundo e preparado para gozar da alegria de
ir para o Céu.

De que adianta uma liberdade falsa, que leva jovens aos
vícios, que desajusta lares, que encurta o futuro? Esta
liberdade não tem valor e é pior que os muros de uma prisão.

Somos livres ou não? Somos felizes ou não? Jesus está em
nossos corações ou não? Se a nossa resposta é não para um
ou mais itens dessas perguntas, temos a liberdade de tomar
a decisão por Cristo. Ele nos ama, nos acolherá em Seus
braços, nos dará a tão sonhada liberdade.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

8 de novembro de 2012

O Que Nos Motiva?

“Alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos
céus” (Lucas 10:20).

Em uma determinada sequência em quadros, Carlos e Antônio
estão descansando debaixo de uma árvore em uma tarde de
verão. Os dois conversam sobre as coisas importantes da
vida. Carlos fala ao amigo: “E se não houver nenhum céu? E
se tudo acabar aqui mesmo neste mundo?” Antônio responde:
“Se tudo acabar aqui mesmo, somente teremos de aceitar”.
Carlos volta a falar: “Sim, mas, se eu não vou ser recompensado
por minhas boas ações, quero saber agora mesmo.”

Tudo que o Senhor nos ensinou e tudo que colocamos em
prática após os Seus ensinos é o melhor para termos uma vida
abundante, tranquila e feliz. Não estamos trocando algumas
atitudes por uma senha que garantirá nossa entrada nos Céus,
mas, para que tenhamos dias de plena e perfeita felicidade.
Cremos que iremos para as moradas celestes do Senhor? Claro
que cremos! É só por isso que procuramos viver uma vida que
agrade ao Senhor? Claro que não! As duas coisas se
completam; as duas coisas nos motivam; as duas coisas enchem
nosso coração de júbilo.

Aceitamos o Senhor Jesus como nosso Salvador porque o
Espírito Santo nos convenceu do pecado e do juízo. Ao aceitar
a salvação, reconhecemos nossos pecados, mostramos
arrependimento, fomos renovados e passamos a viver uma nova
vida, diferente da anterior, com novos propósitos e novas
aspirações. Queremos ser abençoados; queremos a alegria
plena; queremos ser verdadeiramente vitoriosos.

Se não houvesse uma vida eterna, nada perderíamos ao
procurar viver segundo os padrões ensinados nas Escrituras.
Pior seria ignorar tais padrões, pois, caso ela exista, nem
a desfrutaríamos no Céu e nem teríamos a boa qualidade de
vida aqui na terra.

Eu quero ir para o céu, mas, não pratico boas ações a fim de
garantir ali a minha entrada . Eu quero praticá-las para
engrandecer o nome de Jesus e alegrar Seu coração. Quero
praticá-las porque assim me sinto bem, porque tenho prazer
em ser uma bênção nas mãos de Deus. Se procuro viver
corretamente, minha vida é abençoada e sou uma bênção para
minha família, meus amigos e todos que estão junto a mim.

Qual a motivação de suas boas atitudes?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

7 de novembro de 2012

É Melhor Resistir

“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”
(Tiago 4:7).

Um inteligente menino, que havia aprendido sobre os males da
bebida e que havia se comprometido a evitá-la, visitou, certa
vez, um tio rico que lhe ofereceu um copo de vinho. O menino
recusou. Desejando ver até que ponto o menino seria capaz de
resistir, insistiu e, por fim, ofereceu-lhe um relógio novo caso
ele aceitasse beber o vinho. O menino recusou, dizendo: “Por
favor, não me tente. Se eu me mantiver abstêmio, um dia
poderei comprar, eu mesmo, um relógio. Mas, se eu beber e
aceitar o seu relógio de presente, talvez eu tenha, um dia, que
penhorá-lo para obter pão.”

O mundo nos tenta, a cada dia, com prazeres que podem nos
levar à destruição total. Muitos desses prazeres têm aparência
ingênua, inofensiva e até agradável. Até pensamos que somos
fortes suficientes para não nos deixar enredar ou prender, mas,
quando percebemos, já é tarde demais.

É necessário que estejamos firmes em Cristo. Ele nos protege,
nos dirige, nos liberta. Às vezes, por um simples descuido,
perdemos a paz, a alegria, a bênção tão almejada.

Melhor é resistir ao mal, ficar longe dele, evitá-lo a todo custo.
Quem não experimenta o vício, não se vicia. Quem não se
move ladeira abaixo, não têm de se esforçar para subir
novamente. Quem não se mete em atalhos desconhecidos, não
precisa se inquietar para achar novamente o Caminho.

Quando estamos determinados a resistir ao mal, o Senhor nos
ajuda e nos fortalece. Quando nos deixamos vencer pela
tentação, perdemos o contato com Deus, o nosso coração se
entristece e os dias felizes se tornam muito mais escassos.

Se você não consegue resistir aos enganos deste mundo, peça
forças ao Senhor. Ele lhe ajudará.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

6 de novembro de 2012

Provocando Ondas

“No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa
fé nele” (Efésios 3:12).

Eu ouvi que, se a neblina impede que o marinheiro de um
barco pequeno veja a bóia que marca seu percurso, ele gira
rapidamente seu barco em pequenos círculos sabendo que
as ondas que ele provoca balançará a bóia que estiver mais
próxima. Então ele pára, escuta e repete o procedimento até
ouvir o tilintar da bóia. Provocando ondas, ele encontra o
seu percurso. Muitas vezes o ato de “provocar ondas” implica
em correr riscos. O barco que permanece no porto nunca
enfrenta perigos, mas, também nunca chega a lugar algum.
(The Christophers)

Em nossa caminhada neste mundo, é possível que tenhamos
de “provocar ondas” para atingir algum objetivo. Nesse ato de
“provocar ondas”, podemos enfrentar perigos, podemos
contentar e desagradar pessoas, podemos alcançar admiração
ou críticas. Temos de estar preparados para tudo e, com
perseverança e determinação, confiar que seremos vencedores.

Há pessoas que preferem não se arriscar, que se acomodam em
sua insegurança, que se omitem quando alguma coisa depende
de ousadia e coragem. Não experimentam decepções, mas, ao
mesmo tempo, não saboreiam momentos de conquistas e
vitórias.

A nossa vida não pode ficar limitada à covardia. Já houve quem
dissesse que o medo de perder impede que uma pessoa vença.
Somos filhos de Deus e o Senhor nos conclamou a ter coragem
e crer que Ele estaria a nosso lado nas lutas e batalhas. Se
temos sonhos, lutemos bravamente por eles. Se queremos
chegar a algum lugar, sigamos em frente e contemos com a
direção de Deus. Se tememos a neblina que nos obstruem a visão
da bóia da vitória, façamos o barco de nossa vida girar até
atingirmos nossos propósitos. Só não podemos ficar inertes,
conformados, sem fé e esperança, ignorando que o nosso Deus
é poderoso para cumprir Suas promessas e nos conduzir em
segurança.

Você está pronto a, se necessário, provocar ondas ou prefere
ficar parado no porto da desilusão?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

5 de novembro de 2012

Jóias Tiradas Da Lama

“Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o
nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos”
(Isaías 64:8).

John Ruskin estava caminhando, em um dia chuvoso, por uma
das ruas de Londres. De repente ele notou que havia grande
quantidade de lama em seus pés. Um pensamento passou por
sua cabeça — analisar e descobrir quais elementos inorgânicos
estavam contidos naquela lama. Isso foi providenciado. Foi
descoberto que a lama era constituída de areia, barro, fuligem
e água. Ele ficou surpreso pelo fato de serem essas as mesmas
substâncias que formam nossas jóias e pedras preciosas. Da
areia temos o ônix, a ágata, o berilo, o jaspe, a ametista; do
barro temos a safira, o rubi, a esmeralda, o topázio e da fuligem
temos o diamante. A lama de Londres é composta de jóias
preciosas!

O homem não pode transformar a lama em pontos de luz
reluzentes, mas, Deus transforma e recria o homem, simples
barro, pecador, desobediente e cheio de defeitos, em almas
redimidas que cantam uma nova canção e caminham em
novidade de vida e em grande regozijo.

Não importa o nosso estado quando nos encontramos com
Jesus. Por pior que seja a nossa situação, Ele nos toma com
carinho, nos molda conforme Sua vontade, nos purifica e,
onde havia trevas, passa a brilhar intensa luz.

Por mais insignificante que seja o barro de nossas vidas,
Ele o transforma em jóias de grande valor. E essas jóias vão
adornar o caminho por onde muitos passarão e cujos barros
também serão moldados e transformados em preciosidades
que enriquecerão novos caminhos, novos lares, novas vidas.

Sua vida ainda é um barro ou fuligem sem valor ou já foi
transformada em uma jóia do tesouro de Deus?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

1 de novembro de 2012

P ã o

“Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.”
(Mateus 4:4)

Eu estou ficando indignado de ver o evangelho de Jesus Cristo,
que é o poder de Deus para salvação daquele que crer, ser usado
como pretexto para vagabundagem. É nítido que temos pessoas
mal intencionadas no nosso meio, é biblicamente claro que só
vai piorar na medida em que se aproxima o fim dos tempos, é
óbvio que nem todo mundo é assim. Mas eu fico injuriado do
mesmo tanto.

Jesus não disse que o pão era dispensável, Ele disse “não
apenas” indicando que temos uma coisa sem dispensar a outra.
Meu querido leitor, todo mundo precisa comer. Eu respeito o
fato de haver necessitados legitimamente necessitados, pessoas
a quem devemos socorrer em tempo de tribulação, mas me refiro
aos vagabundos. Estou me referindo aos que desfrutam da
generosidade de um povo que busca servir a Deus com a índole
deturpada de tirar proveito sem trabalhar. Toda vez que se fala
de pão, volta-me o texto onde o Senhor diz “ganharás teu pão
do teu suor”.

Trabalhar é preciso e não é este versículo maravilhoso que nos
isenta de trabalhar para ganhar o pão. Nem só de pão temos de
viver, mas também de pão ganho com trabalho. Ou nós vamos
nos conscientizar que o Senhor nos sustenta em tudo ou temos
de nos assumir como incrédulos da providência Dele. Se o seu
pão vem de um emprego como o meu, aleluia. Eu trabalho e
ouso dizer que trabalho bastante. Se você é autônomo, aleluia.
Se você é um empresário ou profissional liberal que tem uma
equipe, aleluia. Se você é aposentado é por que já trabalhou a
sua parte, aleluia. Se você trabalha para o Reino de Deus em
tempo integral, aleluia. É tudo a mesma coisa, é o Senhor nos
sustentando pelo trabalho.

Não vou deixar de ajudar os que precisam por conta dos
sem-vergonha, mas é preciso levantar a voz e deixar claro que
o Senhor Jesus Cristo nunca incentivou o ócio. Isso não é
bíblico, não é adequado e precisa ser esclarecido.

“Pai, obrigado por que eu posso trabalhar. Sei que nem todos
podem, mas quero ser um atalaia para os que podem e não
querem, pois sei que o Senhor quer sustenta-los – com trabalho.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br.

31 de outubro de 2012

Vida Nova

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).

Todas as gerações pensam que suas transgressões são novas.
Elas não são. Nós continuamos cometendo os mesmos erros de
geração em geração. Eu gosto muito de um poema que Rudyard
Kipling escreveu anos atrás. O poema dizia:

As artes que nós chamamos modernas; Os crimes que nós
chamamos novos; John Bunyan tinha-os escritos e arquivados
Em 1682.”

Sim, nada tem mudado desde muitos séculos atrás. O mundo
continua o mesmo, os enganos continuam os mesmos, o pecado
continua afastando os homens de Deus. Estes, longe da
presença do Senhor, continuam tristes e sem perspectivas,
desanimados e sem rumo, indiferentes e sem luz, morrendo sem
gozar a vida abundante e eterna.

Mas, não precisa ser assim. Tudo pode mudar. A paz pode
renascer. A alegria pode ser restaurada. A fé e a esperança
podem reassumir seus lugares. As bênçãos podem ser reais e
definitivas.

Jesus veio mudar o panorama do mundo. Veio pagar o preço de
nossos erros antigos, para que os acertos fossem novos. Veio
aniquilar as angústias e decepções, para que a felicidade fosse
nova. Veio iluminar o caminho dos perdidos, para que a Sua luz
os conduza por caminhos novos de vitórias.

E como podemos viver nesses tempos modernos de refrigério?
Como podemos desfrutar da alegria da salvação? Como
podemos deixar, para o passado, todos os momentos de
inquietudes, frustrações e derrotas? Como podemos ter, na
prática, vidas novas e felizes?

Recebendo Cristo, nosso Senhor e salvador, dentro de nossos
corações. Uma atitude nova que produzirá transformações que
permanecerão para sempre.

Você quer viver a tristeza do passado ou o regozijo de uma vida
nova em Cristo?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

30 de outubro de 2012

Entusiasmo Necessário

“Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da
incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece
para sempre” (1 Pedro 1:23).

Não existe, talvez, uma cidade no mundo cujos tesouros de
arte sejam tão apreciados como Florença, Itália. Conta-se
que um americano visitou o Palácio de Pitti e, depois de
contemplar uma grande quantidade de pinturas ali existentes,
disse para seu guia: “São estas as grandes obras-primas às
quais todos se referem? Eu não vejo nada nelas que possam
despertar meu entusiasmo”. “Não são as pinturas que estão em
julgamento, senhor”, respondeu o guia, “mas, o senhor que as
contempla”. Assim é com a Palavra de Deus. Às vezes nós
encontramos escarnecedores, homens que zombam da revelação
divina, que dizem não sentir entusiasmo pela Bíblia. Mas a
Bíblia não está em julgamento. Quer os homens acreditem ou
não, ela é a Palavra de Deus que “vive para sempre”.

Em que estamos acreditando? Em que temos posto nosso
entusiasmo? Nas coisas fúteis e passageiras deste mundo, que
nada de bom podem nos oferecer e que a lugar algum podem nos
levar, ou nas coisas do Senhor, que transformam nossos dias,
que alegram nossos corações, que nos mostram o caminho para
a vida eterna?

Às vezes nos sentimos abatidos, sem forças para seguir em
frente, sem a motivação necessária para lutar por nossos
sonhos e objetivos. E por que nos sentimos assim? O que está
faltando que seja capaz de despertar nosso entusiasmo?

Provavelmente o que nos falta é a presença do Senhor, a
esperança no cumprimento de Suas promessas, a confiança
de que todas as coisas dependem dEle, a fé que torna possível
uma vida de vitórias e conquistas.

Assim como aquelas obras de arte dependiam de um olhar
entusiasmado para reconhecer o seu valor, da mesma forma o
nosso entusiasmo nos conduzirá a uma vida de plena
felicidade no Senhor… para sempre.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

29 de outubro de 2012

Quem Somos Nós?

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus,
esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14).

Enquanto os nazistas se moviam nos Países Baixos, Henry
Kramer, um teólogo holandês, foi confrontado por um grupo de
cristãos. “Nossos vizinhos judeus estão desaparecendo de
suas casas”, disseram. “O que devemos fazer?” Kramer
respondeu: “eu não posso dizer a vocês o que fazer. Eu posso
dizer-lhes quem vocês são. Se vocês souberem quem são, vocês
saberão o que fazer”. Estas pessoas se tornaram parte do
Movimento de Resistência holandesa.

Refletindo sobre o texto inicial, muitos poderão pensar:
“Muitos de nossos parentes, amigos e vizinhos em geral estão
caminhando sem rumo, sem fé, sem esperança e sem salvação.
A cada passo que dão, mais se afastam do Senhor Jesus. O que
devemos fazer para mudar a situação?

Para respondermos a tal pergunta, é necessário que saibamos
quem somos. Se cremos que somos filhos de Deus, chamados
com um propósito — pregar o Evangelho a toda criatura, então
a resposta é simples: mostrar-lhes o caminho da salvação,
testemunhar a transformação que em nós se operou pelo
Espírito Santo, compartilhar o amor de Deus e a alegria de
estar em Sua presença, relatar a felicidade que existe em
nossos corações por termos nosso nome escrito no Livro da
Vida, proclamar que o Senhor é o único caminho para a vida
abundante e eterna.

Cremos realmente que somos filhos de Deus? Ou somos
alguém que se associou a uma igreja e dela faz parte sem se
comprometer? Somos filhos de Deus ou alguém que canta em
uma banda gospel e se reúne em uma lanchonete com os
irmãos, após as reuniões, sem a percepção de que vidas estão
se perdendo e que precisam de nosso testemunho real para
terem seus caminhos mudados por Deus?

Como filhos de Deus, guiados pelo Espírito do Senhor, temos
muito a fazer… e o Senhor conta conosco para transformar o
mundo.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

26 de outubro de 2012

Podemos Fazer Tudo

“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele,
esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”
(João 15:5).

John Henry Jowett nos conta sobre uma pequena aldeia onde
uma mulher, de idade avançada, morreu — paupérrima, inculta,
pura. Apesar de sua simplicidade, sua vida abnegada para o
Senhor causou grande impacto para a comunidade. Em sua
lápide foram colocadas as seguintes palavras: “Ela fez o que
não podia”. O epitáfio para todos os cristãos que permitem
que Cristo viva neles, pode ser o seguinte: “Cristo pode fazer
por nós tudo o que nós mesmos não podemos fazer.”

Para que as pessoas que conhecemos sejam abaladas e
transformadas pelo poder do Senhor Jesus, basta apenas que
nos coloquemos em Sua presença e deixemos que Ele nos use
conforme desejar. Mesmo que não saibamos fazer muita coisa;
mesmo que não saibamos falar palavras bonitas; mesmo que
nos sintamos fracos e incompetentes para pregar o Evangelho
do Senhor, tenhamos a plena confiança de que tudo isso Ele
mesmo fará através de nós.

Ele é o nosso Senhor, o nosso Pastor amado, o Guia para
todas as situações e circunstâncias. Ele sabe fazer todas as
coisas, Ele pode fazer todas as coisas, Ele quer fazer todas
as coisas, e nós precisamos apenas ser instrumentos
submissos e obedientes em todos os momentos.

Nós somos os galhos ligados à Videira. Sozinhos não
podemos fazer nada. Unidos a Cristo podemos fazer tudo,
porque o Senhor é Grande e a Sua grandeza produzirá os frutos
necessários para que todos sejam alcançados e abençoados.

Se eu quero ser capaz de fazer tudo, devo buscar o Senhor e
convidá-lo para estar sempre em meu coração. Com Ele eu
ultrapassarei todos os obstáculos e vencerei todas as
batalhas. Podemos fazer tudo… se deixarmos que Cristo faça
através de nós.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

25 de outubro de 2012

A m i g o

“O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente
e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta
alegria já se cumpriu em mim.” (João 3:29)

Eu sempre fui uma pessoa de fácil entrosamento e raramente tive
momentos de solidão, ainda que nem sempre pude dizer que tinha
bons amigos. Recentemente um de meus melhores amigos
desapontou a todos com uma atitude muito radical em sua vida,
mas nem por isso deixei de considerá-lo como amigo, apesar de
seu afastamento. Um amigo é o que é, quer nós aprovemos ou não.

Mas este versículo me chamou a atenção pelo fato do amigo do
noivo se alegrar “muito” ao ouvir a sua voz. Para glória de Deus e
por causa da sua graça e favor, hoje posso dizer que há pessoas
que se alegram com minha voz. Alguns deles nem sabem minha
profissão, outros se encontram comigo a cada tempo, mais de um
ano. O que eles têm em comum? Fora o fato de serem todos
homens de Deus, dedicados a seus ministérios e intensamente
empenhados em levar seu relacionamento com Deus a sério, o
que tem em comum é o fato de me amarem. Nenhum deles pode
se beneficiar de sua relação comigo, não temos negócios em
comum. O que eles podem aprender comigo poderiam aprender
com outros, e para ser sincero acho que eu aprendo mais com
eles.

Deus coloca pessoas assim em nosso caminho ao longo da vida
para que possamos perceber Seu cuidado conosco, e claro, com
nossos amigos. É bom ser amado, é muito bom receber um abraço
sorridente dizendo que te ama e chamando de amigo. Mas eu
considero ainda melhor dar o abraço e chamar o outro de amigo.
Eu entendo que não posso ser o noivo da parábola todas as
vezes, mas posso ser o amigo presente muitas vezes.

Seja amigo, tenha amigos, cultive e regue suas amizades. Não
olhe para o benefício que pode tirar delas, exceto pelo abraço e
amor mútuo. Deus está nesse negócio.

“Senhor, obrigado por colocar amigos em minha vida e por me
fazer amigo de tantos homens que Te amam acima de tudo.
Ensina-me a caminhar nestas amizades de forma saudável.”

Mário Fernandez, do site: http://www.ichtus.com.br

24 de outubro de 2012

Vencendo A Multidão

“E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um
chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era
Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena
estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro brava para
o ver; porque havia de passar por ali” (Lucas 19:2-4). 

Um pequeno menino, cujo pai trabalhava na impressão de
jornais, estava preparando sua lição da Escola Bíblica, e se
viu diante das seguintes palavras: ” Ele procurou ver Jesus
e não conseguiu, por causa da multidão”. “Oh, Papai”, disse
o menino, “creio que já sei porque você não ama a Jesus — é
porque você trabalha na imprensa?” (em inglês, a palavra
“press” quer dizer, tanto multidão como prensa ou imprensa).
As palavras da criança impressionaram o pai e, como Zaqueu,
ele buscou imediatamente a Jesus. E, na tranquilidade da
“sala de imprensa”, teve um encontro com o Senhor. (Arauto
cristão)

O que mais importa para nós é ver que uma simples palavra
do menino, levou seu pai a um encontro com o Salvador. Ao
mesmo tempo que a criança estudava a Palavra de Deus,
preocupava-se com o fato de o pai ainda não amar a Jesus e
não colocar sua vida em Sua presença.

O verdadeiro cristão não apenas se regozija em andar nos
caminhos do Senhor como deseja ver todos os seus queridos
tendo a mesma gloriosa experiência. Queremos ver nossos
filhos ou nossos pais sendo dirigidos por Deus. Queremos
ver nossos amigos desfrutando das maravilhosas bênçãos do
Senhor. Queremos ver a todos que conhecemos, mesmo que
não façam parte de um relacionamento mais estreito conosco,
tendo a mesma alegria e a mesma felicidade.

Há muitos Zaqueus espalhados pelo mundo. Até pensam em
ter um encontro com o Senhor, mas se vêem impedidos pela
“multidão”, que pode ser o dinheiro, vícios, prazeres
enganosos, ou qualquer outra coisa. Deus nos escolheu para
que, como árvores, lhes ofereçamos a oportunidade de vencer
a multidão e, enfim, chegarem diante de Cristo.

Há algum tipo de multidão impedindo que você receba Jesus
no coração?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

23 de outubro de 2012

Marés Reveladoras

“Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor
venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas,
e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um
receberá de Deus o louvor” (1 Coríntios 4:5).

Um homem foi morto às margens do Lago Michigan e seu corpo
foi jogado nas águas. O assassino foi embora, mas, três dias
depois, o corpo foi encontrado em frente à sua cabana. O
culpado, tomado pela consciência, entregou-se às autoridades
e confessou o crime. “Eu sei que foram as marés que fizeram
isso! eu sei que foram as marés que fizeram isso!” era tudo
o que o assassino conseguia dizer. Quando as marés da
memória, consciência e razão começarem a chegar, no dia do
juízo, tudo que está oculto será revelado. (Howard W. Ferrin)

O que as marés de nossa consciência nos revelam? O que
revelam aos que nos rodeiam? O que revelam a Deus? A nossa
vida tem sido transparente, verdadeira, sincera? Ou temos
mantido muitas coisas ocultas, escondendo-as de todos que
nos conhecem? E de Deus, temos tentado esconder alguma
coisa?

O Senhor conhece nossas atitudes, nossos corações, nossos
pensamentos. Nada podemos ocultar-Lhe e, se imaginamos
que isso seja possível, enganamo-nos completamente.

Muito melhor é colocar tudo diante do Senhor, buscar perdão
pelos erros e ajuda para alcançar os bons propósitos. Melhor
é crer que Ele tem a solução para nossos problemas e o
caminho certo para a realização de todos os nossos sonhos.

Quando a verdade de Deus está em nossas vidas, nada temos a
temer, nenhuma dúvida nos inquieta, nenhuma tempestade pode
impedir que a luz do sol brilhe nos lugares por onde passamos.

No dia do juízo as coisas ocultas serão reveladas. Que elas
mostrem apenas a pureza de nossos corações transformados e a
alegria de sermos filhos de Deus.

O que revelam as marés de Deus sobre você?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

22 de outubro de 2012

Pegadas Firmes

“Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas
pegadas não vacilem” (Salmos 17″:5).

“O mundo é vasto em tempo e espaço, e — Deus é guia; então
não se apresse. O homem que faz o seu melhor é abençoado.
Deixe o resto, e não se preocupe.” (J. Wilbur Chapan)

Somos filhos de Deus, separados por Ele para ser bênção e
para abençoar, para ser luz e para iluminar, para transformar
os ambientes e para fazer deste mundo um lugar de paz e
felicidade.

E, se Ele nos chamou, não precisamos estar ansiosos ou
preocupados. Ele dirige nossos passos, unge nossas palavras,
faz nossa vida brilhar. Basta somente que confiemos nEle, que
nos apresentemos a Ele, que deixemos Ele cumprir em nós a
Sua vontade. Ele é o nosso Senhor; dEle é nossa vida e nossos
dias; Ele fará o melhor, no momento certo e da maneira certa.

Quando tentamos agir do nosso modo, na hora que julgamos ser
correta, crendo que não precisamos esperar pela direção do
Senhor, quase sempre cometemos falhas e o nome de Jesus não
é glorificado. Quando esperamos o agir de Deus e O colocamos
em primeiro lugar em todas as nossas atitudes, então o Senhor
nos abençoa e abençoa aos demais através de nós.
Assim, o nome do Senhor é realmente engrandecido.

Queremos deixar pegadas neste mundo — firmes e não vacilantes
– que nunca envergonhem ao nosso Salvador. Queremos deixar
marcas que comprovem que o Senhor é o nosso guia e ajudador.
Queremos que todos saibam o motivo real de nossa alegria.

As pegadas que você tem deixado são fracas e desalinhadas,
mostrando que nem você e nem os que estão ao seu lado, sabem
para onde vão, ou têm sido firmes, mostrando a presença de
Jesus em sua vida?

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

19 de outubro de 2012

Que Darei A Ele?

“Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem
os meus caminhos” (Provérbios 23:26).

Um fato é relatado de um missionário que estava em contato
com um poderoso e orgulhoso chefe indígena. O chefe,
tremendo debaixo da condenação do pecado, abordou o
missionário e lhe ofereceu seu cinto de contas como
compensação. “Não!” disse o missionário, “Cristo não pode
aceitar um sacrifício assim”. O índio foi embora, mas logo
retornou, oferecendo seu valioso rifle e as mais belas peles
que guardava de suas caças. “Não!” foi a resposta, “Cristo
não pode aceitar nada disso”. Novamente o índio foi embora,
e retornou com a consciência ainda mais perturbada. Dessa
vez ele ofereceu sua tenda, sua esposa e filho — tudo para
obter paz e perdão. “Não!” foi a resposta para ele, “Cristo
não pode aceitar tal sacrifício” Desta vez o chefe pareceu
completamente oprimido; O missionário, de repente, ergueu
os olhos para o alto e, chorando, disse: “Senhor, tome este
pobre índio também”. Esta é a única condição para um
perfeito relacionamento com Cristo.

Às vezes pensamos que podemos comprar ou trocar a bênção
de Deus por coisas materiais. Alguns até crêem que suas “altas
ofertas” apagam a sua indiferença espiritual e a negligência
no trabalho cristão. Oferecem tudo a Deus pelo perdão e pela
salvação, menos a única coisa que realmente tem valor — a
própria vida.

Deus não quer nosso dinheiro — para que tanta ansiedade em
obtê-lo? Deus não quer nosso carro novo — para que tanto
sacrifício em adquiri-lo? Deus não quer os nossos altos
cargos e nossa prosperidade — perdemos, muito tempo de
nossa vida lutando para alcança-los.

Deus quer o nosso coração submisso, a nossas mãos e pés à
Sua disposição, a nossa dedicação constante, o nosso amor e
gratidão.

Quando nos apresentamos ao Senhor com humildade,
dizendo-Lhe que pode contar conosco para qualquer coisa, que
o nosso maior prazer é fazer a Sua vontade, então Ele nos recebe
com alegria e experimentamos, junto a Ele, momentos de grande
felicidade.

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site – Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.